quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

GREVE: UM DIREITO EM DISCUSSÃO.

O ESTADÃO (SÃO PAULO).
'Epidemia' de greves faz Dilma rediscutir direitos.
Por MARTA SALOMON / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 8/2/2012 3:02.
Em meio à greve dos PMs na Bahia e a possibilidade de paralisações de policiais virarem 'epidemia pelo País', atingindo pelo menos outros oito Estados, o governo Dilma Rousseff desengavetou projeto de lei que disciplina o direito de greve de servidores públicos e exige que o governo seja comunicado com antecedência mínima de 72 horas na paralisação de atividades 'inadiáveis de interesse público'.
Ontem, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil (Ugeirm-Sindicato) do Rio Grande do Sul anunciou o início de uma operação padrão. No dia 15, PMs e bombeiros ameaçam entrar em greve no Espírito Santo. Líderes da PEC 300 (que aumenta o salário de policiais e unifica os pisos pelo País) informaram que Minas também já enfrenta focos de reclamação da categoria.
No Rio, policiais e bombeiros marcaram uma assembleia para hoje e podem definir greve a partir de amanhã. Isso apesar da tentativa do governo de adiantar reajustes para evitar mobilizações. Levada ontem a Assembleia, a proposta foi considerada insatisfatória por associações e representações de classe, recebeu 78 emendas e saiu de pauta.
Líder do PSDB baiano, legenda que abriga o líder da paralisação, o deputado Antônio Imbassahy diz que o governo federal, 'ao assumir a negociação na Bahia, da forma como foi feito, convocou os policiais de outros Estados a aderir ao movimento'.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse ontem que o Congresso está disposto a rediscutir o direito de greve. Mas reiterou que não vai pôr em votação a PEC 300.
Direito de greve. O projeto de lei de restrição ao direito de greve foi preparado pela Advocacia-Geral da União em 2007, mas parou na Casa Civil, que, então comandada por Dilma Rousseff, não levou a proposta adiante.
O projeto de lei preparado em 2007 prevê que a deflagração de greves de servidores públicos seja aprovada por pelo menos dois terços da categoria. Hoje, na Bahia, a paralisação é liderada por uma associação que só representa 2 mil dos 32 mil PMs. E a assembleia da categoria só poderá ser convocada dez dias após o envio dapauta de reivindicações à autoridade competente.
O texto inclui segurança pública entre os 19 serviços considerados 'inadiáveis de interesse público', em que o estado de greve deverá ser declarado com antecedência mínima maior, de 72 horas. E a proposta limita a paralisação a 40% dos servidores de um órgão. 
Colaboraram Alfredo Junqueira e Denise Madueño (Fonte).
Juntos Somos Fortes!

4 comentários:

1ºSGT.BM VALDELEI cidadão brasileiro. disse...

É isso Coronel, o Governo está começando a pensar e agir corretamente. GREVE é um direito de todos trabalhadores, inclusive nós SERVIDORES PÚBLICOS.
Agora faço um alerta, se depender do apoio de algumas ASSOCIAÇÕES, e não vou citá las, para não dizerem que é marcação implacável
da minha parte, nós POLICIAIS e BOMBEIROS NUNCA FAREMOS GREVE, tem uma até que proibiu os seus DIRETORES que são POLICIAIS MILITARES antes de tudo, a participarem da manifestação no dia 29/02/2012 em Copacabana.

1º Sgt.BM Valdelei Duarte.

Anônimo disse...

GREVE DA PM NA BAHIA: PM's para não sofrerem represálias dos petralhas ficam dentro dos quartéis
.
A matéria abaixo mostra que a REPRESSÃO do Jaques Wagner não adianta nada, mesmo Policiais Militares que nao aderiram a greve estão ficando nos quartéis, até na UPP" da Bahia o mesmo acontece.

O certo é que depois do áudio que vazou na internet, um dos maiores culpados por essa greve é o próprio Jaques Wagner que sempre incentivou e defendeu a greve de Policiais Militares, por isso ele deve ceder e negociar (clique aqui ouça o audio).

Reprodução da Folha de São Paulo

A cem metros de uma rua onde o comércio fechou as portas por medo de arrastão, pelo menos dez policiais militares conversavam à sombra de uma árvore ou assistiam a uma novela vespertina no quartel do bairro de Paripe, na periferia de Salvador.
Para fugir de punições administrativas, os PMs que não aderiram oficialmente à greve até vão para as suas unidades, mas não realizam atividades de policiamento.

O aquartelamento foi constatado pela Folha em algumas das favelas e bairros mais violentos da capital baiana durante todo o dia de ontem.

VITRINE?

A prática abrange, inclusive, as bases comunitárias de segurança -uma das vitrines do governador Jaques Wagner (PT) na área periférica-, inspiradas no modelo de polícia pacificadora do Rio.

Por volta das 15h30 de ontem, 12 policiais e três carros estavam parados em frente à base de Fazenda Coutos. Pouco antes, o terror se instalou no bairro com o assalto e um arrastão em um mercado.

No Nordeste de Amaralina, conjunto de favelas e bairros populares, a Folha encontrou cerca de dez soldados aquartelados e um guincho recolhendo um carro de polícia com os pneus furados dentro de uma base da PM.

MEDO DE EXPULSÃO

Na favela do Calabar, os três carros que faziam o patrulhamento na área estavam parados em frente à base.

Alguns policiais militares disseram que estão aquartelados porque poderiam ser expulsos se aderissem à greve durante o estágio probatório.

Moradores e policiais contaram que nos últimos dias traficantes voltaram a operar nos pontos de drogas de onde haviam sido expulsos no ano passado, quando foi instalada a base do Calabar.

Para ficar nos quarteis, PMs também alegam risco de sair sem garantia de reforço em caso de confronto.

A Folha ouviu relatos de policiais estacionando carros de polícia em ruas secundárias. Quando recebem chamadas pelo rádio, respondem o código "alfa 18", que significa, no jargão da PM baiana, que estão de prontidão, mas não irão atender ocorrências.

Ontem, parte do comércio do Periperi não funcionou porque comerciantes receberam um panfleto que ordenava que fechassem as portas.

Lojistas atribuem a autoria a policiais militares em greve.

Militares do Exército foram ao local para patrulhar as ruas e ouviram que até garis foram impedidos de trabalhar.

OUTRO LADO

O comando da PM admite o aquartelamento. Ainda segundo o comando, a corporação vai apurar se há "corpo mole" na rádio-patrulha.

O chefe da base de Fazenda Coutos, tenente Alã Carlos, negou o aquartelamento e disse que três suspeitos de envolvimento em arrastões foram presos pela PM.

Colaboraram Moacyr Lopes Júnior, enviado a Salvador, e Luiza Bandeira, de São Paulo

http://ricardo-gama.blogspot.com/2012/02/greve-da-pm-na-bahia-pms-para-nao.html

Anônimo disse...

Cel Paúl,
Por favor publique a carta aberta a sociedade da triplice força de segurança do Estado do RJ:
http://sospoliciaismilitares.blogspot.com/2012/02/carta-aberta-sociedade-do-rio-de.html.

Anônimo disse...

ATENÇÃO,DEPUTADA JANIRA ROCHA INFORMOU NA BANCADA DA ALERJ,QUE DEP PAULO MELLO,CHAMOU OS LIDERES DO MOVIMENTO PARA UM ACORDO ANTES DA ASSEMBLEIA AS 18:00HS,ESTÃO QUERENDO ANTECIPAR OS 38%PARA FEV,O GOVERNO JÁ ESTÁ QUERENDO UM ACORDO ,BRASILIA GREVE MARCADA PARA DIA 15 FEV,INFORMARAM QUE MAIS 5 ESTADOS VÃO ADERIR A GREVE ESP.SANTO,SERGIPE EOS OUTROS NÃO FALARAM,JUNTOS SOMOS FORTES......