sábado, 25 de fevereiro de 2012

UM LEMBRETE DE CHARLES CHAPLIN.

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"
(Charles Chaplin).
Não se omita diante das iniquidades, a próxima vítima pode ser você.
Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

Anônimo disse...

Sabemos o que você acaboude teclar: a nova polícia do pensamento
JornaldoBrasil
PauloRosenbaum
Seus dados armazenados estão seguros, e você confia no sigilo de tudo que tecla, correto?Está seguro de que todas aquelas bobagens que deletou antes de postar ficarão apenas na sua memória?E, a menos que algum hacker maluco cisme com você, não há o que temer, confere?Caia na real.Não há mais nenhum motivo razoável para acreditar em privacidade.
Segundo reportagem do New York Times, a máscara ruiu desde que, por desconfiança, um estudante de direito austríaco solicitou seus próprios dados ao Facebook.Para sua perplexidade, em poucos dias recebeu um dossiê de 1.220 paginas, inclusive tudo que havia deletado e jamais postado.
Não para por aí.Coisas muito similares aconteceram com o Google há alguns anos, quando, do dia para a noite, um livro com copyrights havia sido inadvertidamente disponibilizado para download. Milhões o baixaram.Pois não é que à noite, enquanto os usuários dormiam, ele foi simplesmente sugado dos computadores?As empresas citadas admitiram os erros. Prometeram reter dados por tempo menor.Medidas quase inócuas, diante da gravidade do problema.
Se os dados das pessoas têm valor comercial, mais informações, mais dividendos no mercado acionário.Acontece que seus dados valem muito mais que dinheiro.Estamos falando da grande moeda: aquela que dá acesso ao poder.Saber o que cada usuário lê, ouve, escrutinizar preferências pessoais, e as navegações que fazemos, alimenta um vastíssimo mercado de pesquisa de tendências.Tudo não passaria de mais uma sacada comercial: você usa e dá em troca as informações que eles precisam.

Anônimo disse...

Mas a jazida de ouro puro não está aparente:são as estatísticas colhidas que depois descem às planilhas do marketing político.Em poucas palavras: manipulação das massas. A lógica oculta desta transação, a grande jogada, é o controle cibertecnológico, que pode incluir extorsão e chantagem.É a versão 2.0 da nova polícia pragmática do pensamento.
Há algo inédito, que não figurava nem nos sonhos dos espiões mais otimistas: as pessoas alimentarem voluntariamente, com dados íntimos, a máquina que permite controle progressivo.O Estado, que depende da onisciência para sobreviver, esse é o verdadeiro Big Brother (nada a ver com chanchadas na TV).O Estado que para atingir o grau de controle hegemônico sobre a sociedade precisa explorar suas vulnerabilidades e devassar toda intimidade.Estados policiais, fascistas ou comunistas, foram apenas balões de ensaio para essa nova era.O estado moderno evoluiu, e, mais pragmático, escolheu a eliminação do segredo nas vidas privadas, ainda que elas sejam a última ilusão romântica.
Vale dizer, a título de organizar o Estado esse mesmo gera material para descobrir como colocar as mãos nos cidadãos que não estão se comportando.E em qualquer sistema hegemônico a desobediência tem amplo espectro.Vai do jornalista impertinente – que sempre pode ser expulso, multado em milhões ou eliminado – aos descontentes e inimigos políticos.
Delírio conspiratório?Provável, mas isso não significa que a polícia do pensamento não tenha chegado ao seu link. Quando o site controlado por Assange vazou dados secretos dos governos ocidentais milhões aplaudiram sustentando que aquilo foi uma resposta, um ato político legítimo.Além de enriquecer rapidamente, teria sido bem melhor se o australiano não tivesse sido tão seletivo contra seus adversários ideológicos.Ainda mais confiável, se o feito alcançasse os países cuja repressão perdura tão brutal que não comporta, sequer, vazamentos.O que diferenciaria esses supostos benfeitores de um especulador qualquer que faz vazar dados ou promove espionagem industrial na empresa concorrente?Ah, alguém há de dizer, mas Wikileaks só denunciou mentiras públicas.Mas omitiu outras, e a seletividade de fontes é sempre suspeita.
A democracia tem lá seus defeitos, mas uma única virtude supera todos eles: ela sempre permite alguma autorretificação.A próxima vez que ler as notícias anote: “Furos de reportagem sempre tem um alvo”. Torça para não ser o próximo.

Anônimo disse...

Quando a Justiça se cala e nemhuma luz enxergamos no fim do tunel,então é chegada a hora de agirmos.