segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SISTEMA POLICIAL BRASILEIRO – COMENTÁRIOS.

COMENTÁRIO POSTADO:
1) Coronel Paúl, sou Sargento PM formado pelo CFS I/2005. Tenho 19 anos de caserna e 16 em unidades operacionais; contudo, sempre procurando entender as mazelas de nossa Instituição... Mesmo sabendo que Praça só pode mudar a si próprio, como eu fiz.
Se a PM é considerada improdutiva, deve-se exclusivamente ao fato de que deixamos de nos comportar como policiais ostensivos para nos comportarmos como infantes implacáveis – sem contar que nossos administradores não se contentam com a missão atribuída pela Constituição e vivem querendo “abraçar” outras missões do poder público –, então expõe a PM aos constantes e severos corretivos da mídia, políticos e população.
A Instituição se recusa a acompanhar as mudanças ocorridas na sociedade desde o início do processo de redemocratização, bem como as mudanças no perfil do seu público interno. Desde 1993, quando entrei para o CFAP, vejo o policial “holywoodiano” sendo explorado (depois abandonado) e, ao mesmo tempo, sendo exaltado pelos comandantes: esqueceram que as práticas dos anos 1970, por exemplo, não caberiam mais. Os oficiais continuaram tratando seus soldados como meros cumpridores de ordens, porém, perderam a honra dos oficiais de outrora: hoje, praça trabalha para o oficial “X” e não para a PM. Esqueceram também que a globalização, a influência das liberdades de imprensa e pensamento fariam com que tudo fosse acompanhado em tempo real de qualquer parte do mundo.
Um número sem fim de Unidades/PM é criado constantemente, apenas, para abrigar mais um comando e mais um estado maior, mas o policiamento ostensivo sagrado de cada dia... às favas. Hierarquia não é problema, mas solução. E é isto que anda faltando na PM. Vemos os oficiais tratando o serviço (e praças) como instrumento particular para “ganhar algum”, o famoso policiamento vendido nunca foi investigado pelas corregedorias porque oficial é corporativista com oficial, e em casa militar oficial é deus.
Por conseguinte, essa organização militar farsante não condiz com uma democracia. Usar uniformes, simplesmente, não a tem feito presente. Por que tantos oficiais aquartelados e tão poucos praças policiando as ruas? Usar militares na defesa da sociedade? Nunca! Pois o pensamento militar é pensamento de guerra, quando o que se espera prover ao cidadão é a paz. Quando se fizer necessário usar uma força militar para defender o povo, as FFAA estarão lá para fazê-lo, pois o inimigo será um estrangeiro. E no caso de uma intervenção especial – como, por exemplo, os casos em que haja tomador de refém – aí sim, poderiam usar uma unidade tática. Um soldado é aquele profissional treinado para cumprir as ordens superiores de maneira incondicional; um policial profissional em tese treinado para cumprir e fazer cumprir as leis em prol da convivência harmoniosa entre os indivíduos daquele povo, precisa pensar e decidir sozinho porque passa a maior parte do tempo sozinho sendo o mediador das crises.
2) A Polícia Civil é tão ineficiente quanto a Polícia Militar, sim. Mas devemos considerar suas especificidades. O que falta à Civil são investimentos para capacitá-la na arte de investigar e menos ingerência eleitoreira. Ela é ruim, mas não o é porque é um órgão civil. Pois se o fato de não ser militar fosse o seu aleijão poderíamos dizer que a Microsoft, a Coca-Cola e tantas outras empresas bem sucedidas são dirigidas por generais. Falta levar a Polícia Civil ao seu papel constitucional, mas isso não se realiza sem recursos financeiros e investigadores nas ruas sem uniforme, com veículos descaracterizados de verdade, aparato tecnológico e pensamento científico. Hoje, temos uma polícia judiciária que se limita em registrar ocorrências e inventar factóides para apresentar ao MP; temos uma polícia judiciária verificando pagamento de IPVA de motociclistas infratores; temos uma polícia judiciária fardada e brincando de operações especiais (vide a CORE), e, quase na totalidade, somente resolve crimes com prisão em flagrante delito ou denúncias anônimas.
Por tudo isto, precisamos reformular o sistema policial brasileiro. Não precisamos de uma polícia ostensiva que não se faz presente nas ruas, mas voa, navega, entra em florestas, etc.; mas também não precisamos de uma polícia judiciária que não elucida os crimes, mas voa, veste uniforme e apresenta inquéritos muito mal instruídos ao MP, possibilitando ao malfeitor permanecer nas ruas rindo deste sistema esdrúxulo e antiquado.
3)Desmilitarizando a PM teríamos uma Instituição com a maior parte dos seus integrantes patrulhando as ruas. Pois a escola formadora de oficiais encharca a PM com tantos homens em gabinetes, mais de 70 novos administradores por ano copiando, colando e carimbando os mesmos papéis de sempre. Note que a expressão patrulhar, numa acepção mais moderna, nada tem a ver com deslocamentos militares, mas sim com o modo dinâmico de promover segurança. A PMERJ, por exemplo, está sendo engolida pela Guarda Municipal, que veste uniforme, entra em forma, mas na execução dos serviços não é militar (inclusive vem sendo mais ostensiva que a PM).
Essa nova Instituição Policial teria hierarquia como em qualquer empresa, mas não seria força auxiliar do Exército – que hoje pode se servir de qualquer cidadão ao convocá-lo – nem teria como premissas profissionais sem direito algum daqueles tantos previstos no Art. 5º da CFB, pois é inconcebível ter um homem desrespeitado diariamente e depois exigir que ele respeite o seu público. Repito: o pensamento militar não é condizente para o trato polícia e cidadão.
Grosso modo, a base da pirâmide dessa nova polícia ostensiva – cuja denominação poderia ser esta mesma – seriam os agentes policiais uniformizados, a pé, em veículos, em duplas ou quartetos circulando pelos bairros. Não seriam necessários tantos quartéis com suas famigeradas instalações e burocracias, as quais, hoje, aprisionam Tenentes, Capitães, Majores, TenCel, Coronéis e Praças em gabinetes que poderiam ser geridos por gente contratada para atuar em único local. Exemplo: Divisão de transportes, de pessoal, de finanças, de logística, etc., em um mesmo prédio (hoje, vemos dezenas de quartéis). A atividade operacional seria gerida por um número menor de superiores, diferentemente do que se pode ver nas polícias militares do país: incontável número de oficiais com suas medalhas e barretes sem saber o que é policiar uma rua. Corregedorias fortes e imparciais seriam imprescindíveis, porque as de hoje não acompanham de perto o público interno e ainda são lotadas por muita gente que, apesar de ter o nome limpo nos órgãos de proteção ao crédito – uma das principais exigências para trabalhar lá –, se sofrerem uma devassa por órgão superior, serão esvaziadas.
Esta nova polícia ostensiva seria subordinada ao Ministério Público Estadual, órgão isento das manipulações políticas. Os chefes dos agentes seriam como os capitães do departamento de polícia Yankee, isto é, aproveitaríamos aquele modo de se fazer presente nas ruas.
“Enfim, Precisamos de uma nova concepção para formação de policiais destinados ao policiamento ostensivo”. Precisamos de uma polícia ostensiva de verdade!
4) Fala-se em reforma política, reforma previdenciária e outros tipos de reforma. Por que não falamos em Reforma Policial a nível nacional? Boa discussão, Coronel Paúl!
O ideal para que pudéssemos ter uma polícia transparente seria a subordinação direta ao Ministério Público que é órgão independente – não pode ser submisso a partido político, nem se permite ser. E, assim, sem intervenções que visam atendimento de assuntos pessoais ou políticos, sem o toque de “chefes” elegíveis ou daqueles que têm pretensão de se tornarem elegíveis, fazendo falsos discursos moralistas para os policiais, mídia e sociedade, possamos um dia contar com policiais que se atrelem, somente, com a missão constitucional, ou então teremos que nos conformar com este modelo arcaico de polícia e de fazer segurança pública, sob pena de pagarmos um preço alto pela falta de desejo de uma reforma, num futuro não muito distante. Se nós acreditarmos que lutar por uma polícia melhor é morrer por uma causa perdida, sem merecer qualquer consideração, então, no mínimo, nossas consciências terão de pagar o preço pela falta de paz que nossa covardia está plantando: nossos filhos e netos colherão violência urbana desenfreada em safra muito mais farta do que esta que herdamos de nossos pais e avós.
Sgt Foxtrot (anônimo por não ser reconhecido cidadão, mas sim PM).
Juntos Somos Fortes!

12 comentários:

Anônimo disse...

Sr. Cel Paúl, muito Bom o comentário (sugestão) do companheiro. Sugiro ao nobre Cel, que envie a SUGESTÃO a Câmara de Deputados ou quem sabe ao Senado Federal, pois sabemos que a "coisa" funciona assim mesmo, é como um "cavalo empacado". Hoje, assistimos uma Instituição Policial atravancada, presa aos seus moldes arcáicos, onde o HOMEM, não trabalha por prazer, e sim por força de Regulamento Disciplinar ESDRÚXULO. Está na hora de rever-mos este MODELO DE POLÍCIA. Onde um militar por qualquer motivo, cerceia a LIBERDADE do outro, pouco se importando se é chefe de família ou não, isto sem falar nos Policiamentos direcionados, a bem próprio. Parabéns ao companheiro, que escreveu a resenha e assina como anônimo, por não se sentir seguro como cidadão (onde se rasga a Constituição, não permitindo que o Policial Militar exerça o seu Direito) diante de tantas covardias e injustiças. Parabéns ao Cel Paúl, que abre o seu espaço democrático no seu Blog, e que também sofre com as injustiças do SISTEMA, mas continua de pé lutando, interagindo em pról da Instituição PMERJ.

Anônimo disse...

É, devemos passar para as mãos dos civis a administração dos quartéis pois, além de diminuir o problema do policiamento direcionado, será uma grande economia. Correto?
Fico pensando nos milhões em horas extras e adicional noturno a serem pagas ao civis pelo emprego nos carnavais, finais de semana e outros feriados tais como réveillon, futebol nos domingos, visita do Papa, do Obama, do Bispo, shows do Roberto, Rock in Rio e outras coisas do arco da velha que inventam para distrair o povo.
Fico pensando nas licitações direcionadas, concorrências fraudulentas, prorrogações de concessionárias e demais cositas que os civis fazem aproveitando-se de seus cargos de prefeitos, vereadores, governadores etc. e vejo que perdi tempo lendo esse texto. O problema não está na polícia, muito menos no modelo militar. O problema está no povo brasileiro, e nos eleitos por esse e desse mesmo povo.
Guardas municipais? Poderia ser muito bom, é verdade mas, na minha ótica, o que vejo no Brasil é um festival de incompetência, apadrinhamento e corrupção nas guardas municipais. O que um PM faz sozinho no policiamento ostensivo ou de trânsito são necessários três ou mais GM para fazer (e mal).
Acabem com a hierarquia e cargos intermediários (sargento, subtenente, major, capitão etc.), o que aliás os civis já estão fazendo com as promoções por tempo, pecúnias, gratificações etc (tudo ideia brilhante de civil e/ou aprovada por políticos) e conseguirão finalmente obter uma polícia tão eficiente como o Judiciário, Legislativo e Executivo brasileiros. Ou eu estou em outro país?
Finalmente, só conheço um exemplo de administração que dá certo nesse país (honestamente): a privada, pois o bolso do dono é que está em jogo.

CABO PM !! disse...

PARABÉNS AO SGT. FOXTROT, DISSE TUDO QUE OS ADMINISTRADORES DEVERIAM SABER !!

Anônimo disse...

Não precisamos de militarismo nas polícias,se militarismo fosse tão bom,todas as instituições seriam militarizadas,e não venham dizer que sem um regime militar viraria uma bagunça,isso é papo de oficial,então o que podemos dizer da própria pmerj,possui um regime militar que só serve para suprir a vaidade de muitos oficiais que o utilizam para satisfazer seus interesses próprios ou contrários a suas vontades ,muitas delas pessoais,ser um servidor civil nunca foi sinônimo de indisciplina,pois todos estão sujeitos as regras estatutárias que o serviço público as impõe,sobre pena de exoneração em caso de algum desvio de conduta ou irregularidade ,tudo isso amparado por um processo administrativo,com direito a ampla defesa e ao contraditório,sobre a égide da nossa CRFB/88,o que não vemos na pmerj.
O que os praças estão cansados é de ver os oficiais corruptos impunes das suas ilicitudes,do corporativismo,da impunidade,por isso,os oficiais não querem o fim do militarismo.
Enfim,a sociedade não quer saber se o policial é capitão,sargento ou soldado ela quer a presença policial no local e isso já basta,a pmerj é um modelo de polícia falido e ultrapassado,devemos lutar por uma polícia única,bem remunerada,aparelhada,condições adequadas de serviço,e amparadas pela nossa Constituição Federal.

Anônimo disse...

Anônimo do dia,16 de janeiro de 2012 13:38

Vou resumir,o que o civil faz é amparado pela CRFB/88,direitos e deveres garantidos no judiciário, na justiça do trabalho,federal,e no militarismo,infelizmente ficamos a mercê da vaidade dos oficiais que só visam o interesse próprio e não da corporação,amparados por um regulamento arcaico e covarde,fazemos horas extras e não recebemos nada por isso,policiamentos vendidos,shows e afins,como você bem mencionou e isso meu caro seria um serviço particular e não público,quanto as guardas municipais,se utilizam de um Coronel da própria PM no seu comando,por isso quem sabe está a razão de tanta improdutividade que você tanto ressalta.
Enfim ,o que podemos dizer dos milhões utilizados com pagamentos dos verdadeiros sangues sugas da pmerj(Oficiais),os grandes administradores dos quartéis,e de seus bolsos,comando geral cargo político,comando de batalhões etc...
Enfim,a pmerj está falida,não existe comando militar,quem manda é o Governador,os políticos,seu sistema é ultrapassado e arcaico,em total desacordo com a CRFB/88,e a sociedade atual em que vivemos.

Anônimo disse...

SGTs ESPECIALISTAS DA ÁREA DA SAÚDE(QPMP-06)
AO LONGO DOS ANOS, NÓS PRAÇAS DA ÁREA DE SAÚDE DA PMERJ, SOFREMOS COM A DIFICULDADE DE FLUXO EM NOSSAS CARREIRAS, DEVIDO A AUSÊNCIA DE CURSOS REGULARES NA CORPORAÇÃO, E MAIS UMA VEZ ESTAMOS SENDO ESQUECIDOS,GUARDADAS AS DEVIDAS PROPORÇÕES, NECESSITAMOS DE TRATAMENTO IGUALITÁRIO, PELO MENOS NO Q TANGE A ASCENÇÃO FUNCIONAL(PROMOÇÕES)COMO VAI ACONTECER COM OS COMBATENTES. EXISTE A NECESSIDADE QUE TODOS OS 2ºSGT ESPECIALISTAS REMANESCENTE CO CFSEsp/2005 SEJAM TAMBÉM MATRICULADOS SEM NECESSIDADE DE CONCURSO NO CAS/CASAS A DISTANCIA E NÃO HAJA INTERSTICIO A CUMPRIR PARA PROMOÇÃO DE 1ºSGT E QUE SEJA REVOGADO O PARAG. 6º ART 1º DO DEC 23673 DE 03/11/97 QUE IMPEDE OS PRAÇAS ESPECIALISTAS DE SAÚDE DE SEREM PROMOVIDOS POR TEMPO APOS A GRADUAÇÃO DE 2ºSGT, QUANDO PASSAMOS A SER REGIDOS PELO RPP.ESTE PARAGRAFO FAZ E FARÁ, CASO NÃO SEJA REVOGADO, Q SGTs DE SAUDE POSSUAM 20 E 25 ANOS DE EFETIVO SERVIÇO E NÃO POSSAM ASCENDER AS GRADUAÇÕE DE 1ºSGT E SUBTEN DEPENDENDO DE VAGAS E NÃO AUTOMATICAMENTE COMO SEMPRE OCORREU COM OS COMBATENTES
IGUALDADE,EQUIDADE, PARIDADE E ISONOMIA JÁ!!!
BOPE- CHOQUE- UPP-PROERD- GRATIFICAÇÕES
BATALHÕES-GRATIFICAÇÕES POR DESEMPENHO
E NÓS???
SR CMT GERAL O SR TEM ABERTO UM DIALOGO POUCAS VEZES VISTO NA CORPORAÇÃO COM AS PRAÇAS.
POR FAVOR OLHE TAMBÉM POR NOS PRAÇAS ESPECIALISTAS DA SAÚDE.
NÓS PRESTAMOS ASSISTÊNCIA, MAS TAMBÉM PRECISAMOS SER ASSISTIDOS!!!!
NOSSAS ASPIRAÇÕES SÃO POUCAS E PEQUENAS, POREM IMPRESCINDIVEIS, CERTO DE TAMBEM SOMOS MERECEDORES DE VOSSA ATENÇÃO.
DESDE JÁ AGRADECEMOS
SGT ESPECIALISTAS (QPMP-6)DA AREA DE SAUDE DA PMERJ.

Anônimo disse...

SR CMT GERAL, DEGEI E DGP SEÇÃO DE PROMOÇÃO
*Matricula imediata SEM NECESSIDADE DE CONCURSO no prox. cas/casas de todos os 2ºSGT COMBATENTES E ESPECILISTAS DE SAUDE(QPMP-6) concursados remanescentes do CFS/04 E CFSesp/05 no prox CAS/CASAS A DIST. E APOS A CONCLUSÃO DO MESMO PROMOÇÃO IMEDIATA a 1ºSGT (MEDIDA PARA COMPENSAR MINIMAMENTE OS MAIS DE 06 ANOS DE INTERSTICIO CUMPRIDOS COMO 3º SGT, O AFASTAMENTO DA FAMILIA,OS RISCOS E A DESPESA DURANTE O DESLOCAMENTO AO CEFAP E HCPM, NOS 10 MESES DE CURSO)REVOGAÇÃO IMEDIATA O PARAG. 6º ART 1º DO DEC 23673 DE 03/11/97 QUE IMPEDE OS PRAÇAS ESPECIALISTAS DE SAÚDE DE SEREM PROMOVIDOS POR TEMPO APOS A GRADUAÇÃO DE 2ºSGT, QUANDO OS MESMOS PASSAM A SER REGIDOS PELO RPP.
SGT CONCURSADOS NÃO SÃO MELHORES NEM PIORES QUE SGT PROMOVIDOS POR TEMPO, BASEADO NISTO A ASCENÇÃO HIERARQUICA DEVE SER DE FORMA QUE NENHUMA DAS PARTES SEJAM PREJUDICADAS.
"BONS PROFISSIONAIS NÃO SE IMPRIVISAM SE FORJAM.
GRATO !!!

Anônimo disse...

Caro oficial,
Não sei por qual motivo defendes tanto este sistema que ninguém suporta mais. A mídia, o povo, as praças e tantos outros não depositam confiança na nossa PM. Lá se vão mais de 200 anos e não conseguimos prover a tão falada sensação de segurança nem conquistar o respeito mínimo das pessoas. São tantos casos para estudo indicando que algo precisa mudar, que chega a ficar feio vê-lo, de maneira frenética, rebatendo todo tipo de argumentação que apenas visam melhorar o atendimento da polícia ostensiva aos nossos familiares e amigos. Parece vaidade mesmo. Sair em defesa de algo que TODOS sabemos não funcionar, parece-me legislar em causa própria. Ter estudado medicina legal e outras disciplinas enchem o nobre oficial de orgulho, mas não tem resolvido o problema do nosso povo: POLICIAIS PRATICANDO O POLICIAMENTO OSTENSIVO NAS RUAS para garantir vidas e patrimônios, ao impedir atos criminosos pela PRESENÇA.
No mais, não somos inimigos, não fique aborrecido... apenas estamos usando aquilo que praças de outros tempos não ousariam usar: o pensamento. ISTO É DEMOCRACIA, e é por posturas como a sua que uma polícia militar não cabe mais.

Obrigado aos policiais ostensivos que desejam mudar o que já está provado não ser útil - mesmo que a minha sujestão não seja a melhor - e ao Cel Paúl por não censurar o pensamento desenvolvido por se tratar de um praça.

O primeiro passo para melhorarmos como instituição, é reconhecer que há algo de errado... e precisa ser mudado mesmo que os espadins não tenham mais utilidade.
Sgt Foxtrot (anônimo - já sabem o porquê -, mas vitorioso por ter espaço para externar o pensamento com respeito aos oficiais do bem)

Anônimo disse...

A que ponto chegamos. Um problema tão complexo quanto a decadência institucional da PMERJ apresentada de forma tão simplória e com soluções tão absurdas. Fica difícil dar credito a quem so enxerga a PM de baixo para cima e se arvora em conhecedor profundo da Corporação, mesmo de sua alta administração, cujo funcionamento ate mesmo muitos oficiais desconhecem. Creio na critica construtiva, mas apenas por quem tem conhecimento para fazê-la. Sargento discorrendo sobre o modelo policial mais adequado ao Brasil chega a ser risível. Que estudo tem para isso? Em que baseia suas teses? Va estudar. Se não quiser, vá pentear macacos e nos poupe de tanta besteira. Militarismo não e sinônimo de ineficiência, muito pelo contrário. Baderna, indisciplina, amadorismo sim atravancam o serviço público de qualidade.
CEL PAUL, o senhor concorda com tanta asneira, como a que publicou no texto? Duvido.

Anônimo disse...

Anônimo oficial do dia,17 de janeiro de 2012 00:14

Caro Oficial, tivemos um presidente semi-analfabeto que foi eleito por duas vezes pelo povo, comandou uma nação e ele tinha alguma experiência para a Presidência e estudo para isso?Era um simples operário e líder sindical!
Não enxergamos a PM de baixo para cima,ao contrário de você,não somos como muitos oficiais (não podemos generalizar), que só pensam em benefício próprio, não estão nem um pouco incomodados com aumento salarial, se preocupam com suas promoções meteóricas sem nenhum esforço do intelecto e visam ser Cel de polícia ou um comando geral, o que os oficiais, os verdadeiros administradores fizeram pela corporação durante esses árduos anos que se passaram?Suas teses se baseiam nesse sistema da pmerj, arcaico e ultrapassado para a sociedade atual em que vivemos,e quem será que quem o elaborou,tinham estudo para tanta ineficiência?
Caro Oficial, existem muitos praças da corporação formados com nível superior em diversas especialidades, digo isso, porque para ser praça da corporação se faz necessário o 2º grau mesmo requisito para os oficiais, estes, que com o nível médio serão comandantes de batalhões e administrarão a corporação e precisa de estudo para isso?Estudar três anos na ESFO é o mesmo requisito de formação em uma escola de nível fundamental.
Ser um servidor civil nunca foi sinônimo de indisciplina ou de falta de hierarquia, pois todos estão submetidos a regras estatutárias que devem ser cumpridas sob pena de punição disciplinar e até de exoneração do serviço público, com direito a um processo administrativo, direito a ampla defesa e ao contraditório, direitos constitucionais preservados e amparados pela CRFB/88, mais o que vemos na pmerj,são os praças sendo excluídos,seus direitos constitucionais violados e oficiais impunes das suas ilicitudes,fato este,que vem mudando ultimamente,pois a PCERJ vem fazendo o serviço que a PM deveria fazer e não faz,ou seja,prender os seus oficiais corruptos.
Não precisamos de militarismo para que as instituições funcionem, se assim fosse elas seriam militarizadas, e não venha com aquela história que se não existisse militarismo viraria bagunça, com faltas de policiais ao serviço, isso é papo de oficial,como você,que não quer perder sua posição de comando e de inúmeras regalias que são proporcionadas pelo militarismo, "militar",somente para as forças armadas,devemos separar isso das polícias,a sociedade não quer saber se o policial é,capitão,cabo ou sargento,ela quer a presença policial e isso já basta.
Enfim, queremos uma única polícia,bem remunerada, equipada,com condições de trabalho,direitos constitucionais preservados,caro oficial conservador,a polícia não deve ser vista como propriedade de ninguém, de nenhum governante, de nenhum Estado, deve ser observada como mais uma instituição,dentro da democracia, a serviço exclusivamente dos interesses da população,para isso não se faz necessário inteligência e estudo,somente vontade política dos nossos governantes.


Ass: GLADIADOR,SGT PM,BACHAREL EM DIREITO.

Anônimo disse...

"SEMI-ANALFABETO" e demais. Talvez o nobre "doutor" bacharel tenha pretendido dizer semi-alfabetizado. Por favor não dissemine a burrice petista entre os PPMM. Ou a pessoa e analfabeta ou não e. Perdeu a oportunidade de ficar calado. Boa noite.

GLADIADOR disse...

Tá engasgado com o que eu disse? Não tem argumentos,aliás eles são muito pobres,só isso que conseguiu filtrar da minha postagem professor do mobral?Quem ficou calado foi você,aliás, fica procurando erros de português em minhas postagens,você é pobre de espirito e argumentos.
Como semi-analfabeto 4 ou semi-alfabetizado 4, costuma-se considerar o indivíduo que sabe ler mas não sabe escrever. Emprega-se o termo, igualmente, em linguagem corriqueira, para designar uma pessoa que lê e escreve com dificuldade. Quando se investiga apenas esses três aspectos básicos, classifica-se a população segundo a alfabetização 5.FONTE:Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - edição 1969).