O Estado pode amanhecer sem policiais e bombeiros militares já na próxima semana, caso a categoria não chegue a um acordo com o Governo do Estado em relação a diversas reivindicações, entre elas 100% de reajuste das perdas salarais.
Segundo o cabo Edvaldo Xavier, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do Pará, 'desde 2006 que os cabos e sargentos vêm sofrendo perdas quando há reajuste nos seus salários', comentou indignado.
Uma assembleia geral na próxima quarta-feira (18) deve decidir o futuro do movimento. 'Neste dia vamos discutir, além do reajuste salarial, o aumento da gratificação do risco de vida, o cumprimento da lei de interiorização, definição em lei da carga horária de trabalho e gratificação de dedicação exclusiva e tempo integral', citou Xavier.
Caso os militares não cheguem a um acordo com o Governo do Estado, uma greve pode atingir todo o Pará ainda esse mês. 'Se nada for decidido, pelo menos 13 mil policiais militares devem parar em todo o Estado', alertou o cabo. Somente a Polícia Militar do Pará conta hoje com cerca de 14 mil policiais em todo o Estado.
Outro lado - Por telefone, a assessoria da Polícia Militar afirmou ao Portal ORM que ainda não há nenhuma informação oficial sobre greve da categoria. A assessoria informou ainda que o comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Borges Mendes, ainda não foi procurado por nenhuma das oito associações que fazem parte do comando de greve para tratar sobre o assunto.
A assessoria lembrou, no entanto, que, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, 'ao militar são proibidas a sindicalização e a greve', por isso, não há lei específica que obrigue que permaneça um efetivo mínimo de policiais nas ruas, caso o movimento seja deflagrado.
Mudanças - No último dia 6 de janeiro, o Governador do Estado, Simão Jatene, trocou o comando da PM. O coronel Daniel Borges assumiu o cargo antes ocupado pelo coronel Mário Solano. Três dias após sua posse, o coronel anunciou os nomes dos novos gestores das unidades da PM em todas as regiões do Estado, além de ter divulgado quais as próximas ações da Polícia Militar enquanto estiver no cargo.
Sobre o atual número de policiais, o comandante geral ressaltou que o governor realizará concurso público neste ano, para ampliar o quadro com mais de 2 mil militares.
Redação Portal ORM
Juntos Somos Fortes!
3 comentários:
Só se fosse mesmo em outro Estado, pq aqui no RJ duvido. Sabe por quê? Pq infelizmente temos medo do Cabral pinóquio.
Papa Difunto
Não vejo o porque de procurar o CMT GERAL ele não resolve nada, sempre defendendo em prou da cupula do estado maior.Vamos sim paralisar, só assim vamos ser respeitado pelo estado. Infelismente será assim, vários de nossos direitos sendo negado, interiorização, dedicaçao exclusiva e etc....ea falta de condições de trabalho em diverso DPM aqui na região oeste,após várias propaganda de que aqui no Pará tem riquezas, só se for para os políticos mal intensionados, Nós desafiamos o governo....a nos parar......CÓDIGO DE HONRA...Meu nome é sgt Lira,
Não aceito que os policiais e bombeiros militares do estado do Pará venham recuar no momento tão importante, se vc não for covarde participe da reunião que será realizada hoje às 18;00, não falte na aspomire, local: Av. Pedro Miranda entre Dr. Freitas e Rua Alferez Costa.
Postar um comentário