"Policiais reclamam de falta de segurança em UPPs do Rio de Janeiro
A guerra entre traficantes e milicianos fez com que a polícia ocupasse o Morro do Fubá, em Cascadura, zona norte do Rio, nesta terça-feira (26). A comunidade é controlada por milicianos, mas foi invadida por traficantes. A ação revela o desespero de criminosos para recuperar o espaço perdido com a pacificação das favelas cariocas.
Mesmo com a presença das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) a ameaça do crime é constante. De acordo com um policial que prefere não se identificar, falta segurança para quem deveria garantir a segurança.
- As condições de trabalho são as piores possíveis. Nós não temos onde beber água, nós não temos um banheiro ou onde comer. Nós temos que ir até as localidades vizinhas pra poder fazer nossas refeições.
As UPPs mudaram a vida de um milhão de cariocas e estão em 68 comunidades, formando um exército de tolerância entre os policiais e os moradores. Os policiais dizem que são muito mal tratados pelos moradores, que xingam os agentes e cospem no chão.
Quem vive nas comunidades pacificadas, no entanto, destaca a retomada do direito de ir e vir, sem ficar refém do tráfico ou de balas perdidas. Já os próprios policiais que trabalham nessas unidades denunciam a ilusão de acreditar que o poder paralelo dos criminosos acabou.
Para um policial que prefere preservar a identidade, a UPP não é uma maravilha, mas sim uma realidade inversa.
- Aqui tem tráfico, aqui tem "gatonet", aqui tem venda de gás, venda ilegal. Em relação a isso, nada mudou com a presença das unidades de pacificação.
Os moradores confirmam a denúncia e dizem que mesmo com as UPPs a bandidagem e o tráfico de drogas continuam.
Segundo o coronel Robson Rodrigues, comandante das UPPs, a condição de trabalho dos policiais militares precisa melhorar e admite que o tráfico ainda é um inimigo a ser vencido.
O tráfico ainda existe, mas as UPPs tiveram a ousadia de entrar e atuar em áreas onde não havia nada e de acabar com a circulação de armas.
Para os policiais que vivem a rotina nos morros, apagar as marcas do crime organizado não é uma tarefa simples e denunciam: o objetivo da UPP é eliminar as armas e não acabar com o tráfico de drogas.
- Na verdade a gente veio pra fazer a segurança de traficante".
JUNTOS SOMOS FORTES!Mesmo com a presença das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) a ameaça do crime é constante. De acordo com um policial que prefere não se identificar, falta segurança para quem deveria garantir a segurança.
- As condições de trabalho são as piores possíveis. Nós não temos onde beber água, nós não temos um banheiro ou onde comer. Nós temos que ir até as localidades vizinhas pra poder fazer nossas refeições.
As UPPs mudaram a vida de um milhão de cariocas e estão em 68 comunidades, formando um exército de tolerância entre os policiais e os moradores. Os policiais dizem que são muito mal tratados pelos moradores, que xingam os agentes e cospem no chão.
Quem vive nas comunidades pacificadas, no entanto, destaca a retomada do direito de ir e vir, sem ficar refém do tráfico ou de balas perdidas. Já os próprios policiais que trabalham nessas unidades denunciam a ilusão de acreditar que o poder paralelo dos criminosos acabou.
Para um policial que prefere preservar a identidade, a UPP não é uma maravilha, mas sim uma realidade inversa.
- Aqui tem tráfico, aqui tem "gatonet", aqui tem venda de gás, venda ilegal. Em relação a isso, nada mudou com a presença das unidades de pacificação.
Os moradores confirmam a denúncia e dizem que mesmo com as UPPs a bandidagem e o tráfico de drogas continuam.
Segundo o coronel Robson Rodrigues, comandante das UPPs, a condição de trabalho dos policiais militares precisa melhorar e admite que o tráfico ainda é um inimigo a ser vencido.
O tráfico ainda existe, mas as UPPs tiveram a ousadia de entrar e atuar em áreas onde não havia nada e de acabar com a circulação de armas.
Para os policiais que vivem a rotina nos morros, apagar as marcas do crime organizado não é uma tarefa simples e denunciam: o objetivo da UPP é eliminar as armas e não acabar com o tráfico de drogas.
- Na verdade a gente veio pra fazer a segurança de traficante".
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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