domingo, 31 de julho de 2011

ONG RIO DE PAZ - PROTESTO CONTRA A IMPUNIDADE NO RIO DE JANEIRO - UM SUCESSO.

O ato contra a impunidade no Rio de Janeiro organizado pela ONG Rio de Paz foi um grande sucesso, reunindo cerca de mil cidadãos fluminenses, que caminharam do Posto 6 da Praia de Copacabana até o Leme, conduzindo faixas e cartazes.
Diversos familiares de vítimas da violência no Rio compareceram com fotografias de seus entes queridos e um grupo de Bombeiros Militares também apoiou a mobilização cívico-democrática.
Os números apresentados no ato deixam claro que a situação vivenciada pela população fluminense é desesperadora, mais de 30.000 cidadãos fluminenses foram assassinados no governo Sérgio Cabral (PMDB), isso sem considerar as pessoas que devem ter sido assassinadas e que ainda integram as estatísticas dos milhares de desaparecidos. Diante desses números, assombra ainda mais o fato de que 92% desses assassinatos não são esclarecidos pela Polícia Civil (polícia investigativa), o que alimenta a impunidade.
A primeira constatação sobre essa tragédia é simples: temos que mudar por completo as nossas polícias e o nosso sistema policial, um dos mais atrasados do mundo, sobretudo, quando falamos do Rio de Janeiro, o pior do país.
Nessa direção voltaremos a discutir nesse espaço democrático algumas dessas imperiosas mudanças, as quais devem ser implementadas com a brevidade possível, após ampla discussão multidisciplinar, quebrando os corporativismos negativos que estão nos condenando ao atraso.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

4 comentários:

Anônimo disse...

Por que só destilam seu veneno contra a impunidade na Polícia?

Quantas "Patrícias" e "Juans" são, indiretamente, mortos em decorrência da roubalheira institucionalizada nas altas esferas do poder no País?

Dinheiro que é desviado de serviços essenciais como saúde, educação, segurança e habitação para patrocinar uma vida NABABESCA à um pequeno e seleto grupo de ladrões.

Com isto, acirrando a desigualdade social e dando margem ao crescimento desenfreado da criminalidade, praticada por aqueles que foram alijados de oportunidades iguais.

A quem interessa se gastar R$ 30 MILHÕES em um sorteio para a copa do mundo quando policiais, bombeiros, professores e alguns outros funcionários públicos ganham Mil Reais ou até menos?

Basta, da hipócrita e orquestrada cobrança de "fim da impunidade" apenas para os policiais, feita por algumas ONGs que se locupletam do dinheiro público.

Tal cobrança e incitação à protestos deve ser direcionada também aos Palácios do Executivo, legislativo e Judiciário.

Chega de manipular e desviar o foco da população dos verdadeiros criminosos do Estado e do País.

Alexandre, The Great disse...

Infelizmente um povo sem CULTURA, sem INSTRUÇÃO e sem VALORES MORAIS; enfim, SEM HISTÓRIA, jamais irá mudar nada, não é "um povo" é um REBANHO.

Anônimo disse...

A Polícia Civil do Rio de Janeiro soluciona mais casos de homicídios (em números brutos) que qualquer outra no mundo. Foram mais de 400 homicídios elucidados, só no ano de 2010. Nenhuma polícia investigativa do mundo tem estes índices. Percentualmente, obviamente o índice é baixíssimo, devido a total ineficiência da polícia preventiva. Se na Suíça teve 3 homicídios em um ano, todo aparato policial, com mais de 100 policiais para investigar CADA UM, conseguiu elucidar dois deles, e mesmo com todos os recursos deixou um sem solução, o índice percentual vai ser de 66% de elucidação, mesmo só tendo investigado dois réles homicídios. Já no Rio, os Delegados e seus agentes se desdobram para, entre as funções de Central de Flagrantes, atender público, administrar Delegacia, ter cerca de 500 inquéritos CADA UM, em um lugar onde não existe polícia preventiva (só se houve falar em policiamento preventivo quando a própria policia preventiva comete os crimes, o que representa mais da metade dos casos), um número de 400 casos elucidados é FANTÁSTICO.
Mas vai continuar sendo enxugar gelo, enquanto a PM não for extinta ou aquartelada (como era antes dos anos 70), se devolvendo o policiamento preventivo para uma instituição civil (ou Guardas Municipais, as quais deverão ser proibidas de serem comandadas por PMs, fortalecendo o policiamento comunitário, ou para as próprias Polícias Civis, como era nas antigas Guardas Civis). Seja de uma forma ou de outra, o Capitão Nascimento está certo: a PM tem que acabar (não só a do Rio, no Brasil inteiro), visto que modelo militar de Polícia só existe no Brasil e em dois países da Àfrica cujo nome não consigo lembrar.

Anônimo disse...

Quem fala "devido a total ineficiência da polícia preventiva" desconhece por completo o sistema criminal que, obviamente, não é formado somente pelas polícias e que realmente poderia funcionar melhor no Brasil, poupando as polícias do retrabalho (principalmente a preventiva a qual critica). É interessante para alguns manter vivo esse estigma de que as polícias militares não funcionam e constituem um atraso, a fim de algum dia arrebatar o último entrave para o domínio completo do Estado pela cleptocracia. Os militares, mesmo com toda a corrupção interna, ainda assim continuam atrapalhando os planos.
Veja bem, a PM do Rio, tão "ineficiente", tentou agilizar as ocorrências (para si e para o contribuinte)e diminuir as inúmeras horas perdidas nas "eficientes" DP através da feitura dos termos circunstanciados; os "eficientes" civis não permitiram (manobra política". Os "eficientes" civis fizeram um sistema de informática que só permite o registro sequencial das ocorrências, fazendo policiais e vítimas aguardarem o término das outras ocorrências para poder registrar a sua. Os "eficientes" civis estão sempre reclamando com os PM da condução à DP das chamadas "feijoadas", porque só querem ocorrências mais importantes. Como ficará o contribuinte se tiver que reclamar de algo menos importante mas que o incomoda profundamente? A Justiça é civil; funciona? Os presídios são civis; funcionam? A Educação é civil; funciona? A Saúde é civil; funciona? O Transporte público é administrado por civis; funciona? Mas fique tranquilo porque, dentro do seu excelente raciocínio estatístico, o mundo já foi pior: é só lembrar de Abel e imaginar que, na criação do mundo, a taxa de homicídios era de 25%, não é mesmo...