Jornal O estado de São Paulo
Sexta-feira, 22 de julho de 2011
Reprovação de Cabral dispara
Após crise, reprovação de Cabral dispara
Pesquisa a que o ‘Estado’ teve acesso mostra que episódio com bombeiros e exposição de relações pessoais afetaram imagem do governador
Sexta-feira, 22 de julho de 2011
Reprovação de Cabral dispara
Após crise, reprovação de Cabral dispara
Pesquisa a que o ‘Estado’ teve acesso mostra que episódio com bombeiros e exposição de relações pessoais afetaram imagem do governador
21 de julho de 2011
Bruno Boghossian e Alfredo Junqueira, de O Estado de S.Paulo
RIO - O impacto das crises dos últimos dois meses acendeu um sinal de alerta entre os aliados do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Pesquisa de opinião realizada na segunda semana deste mês a que o Estado teve acesso apontou que os índices de reprovação do governador dispararam após os embates com manifestantes grevistas do Corpo de Bombeiros e a exposição de suas relações pessoais com empresários. A reprovação ultrapassa o patamar de 20% - quase o triplo do índice registrado em seus melhores momentos.
Bruno Boghossian e Alfredo Junqueira, de O Estado de S.Paulo
RIO - O impacto das crises dos últimos dois meses acendeu um sinal de alerta entre os aliados do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Pesquisa de opinião realizada na segunda semana deste mês a que o Estado teve acesso apontou que os índices de reprovação do governador dispararam após os embates com manifestantes grevistas do Corpo de Bombeiros e a exposição de suas relações pessoais com empresários. A reprovação ultrapassa o patamar de 20% - quase o triplo do índice registrado em seus melhores momentos.
As UPPs continuam sendo um trunfo,
mas outras marcas do governo começaram a perder credibilidade
mas outras marcas do governo começaram a perder credibilidade
Analistas políticos e aliados concordam que os dois episódios atingiram a imagem do governador, que era considerado muito popular e que foi reeleito com 66% dos votos em 2010. Em junho, Cabral chegou a perder apoio, inclusive, de parte dos eleitores que declararam ter votado nele no ano passado.
A avaliação de analistas é de que Cabral foi arrogante ao chamar de "vândalos" os bombeiros que invadiram o quartel-central da corporação para reivindicar melhores salários, no início de junho. Mais de 80% dos entrevistados acompanharam a crise e mais de 50% julgam que Cabral trata de maneira errada seus funcionários públicos em greve.
"O dano maior para a imagem do Cabral ocorreu por conta do episódio da crise com os bombeiros", afirmou consultor político Herich Ulrich, da UP Pesquisas. "(Fernando) Cavendish não existe para a população de baixa renda. Quem é Eike Batista?", aponta Ulrich, referindo-se ao presidente da Delta Construções e ao dono do grupo EBX, respectivamente. A revelação do nível de proximidade de Cabral com esses empresários agravou a crise do governo.
Embora as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) continuem sendo o principal trunfo do peemedebista, outras marcas do governo começaram a perder credibilidade entre os eleitores. Os sérios problemas na área de saúde e denúncias de irregularidades relacionadas à produção das Unidade de Pronto-Atendimento 24 Horas (UPAs) tornam o setor mais crítico na administração de Cabral.
Avaliação. Para o cientista político e diretor do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Geraldo Tadeu Monteiro, o capital político representado pelas UPPs e UPAs entrou em processo de esgotamento e o governo ainda não criou alternativas. "O capital das UPAs e das UPPs se esgotou. E, aparentemente, ele não tem uma carta na manga. Com essa agenda negativa, a partir da greve dos bombeiros e da questão com os empresários, o governo não apresentou algo de novo que pudesse representar uma agenda positiva", argumentou Monteiro.
Aliado fiel de Cabral, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB), considerou a "coisa mais normal do mundo" o fato que a rejeição do governador tenha aumentado. "A política é pêndulo. Em determinados momentos, você está em alta e em outros está em baixa", afirmou Melo. "O Sérgio, para mim, é o melhor governador da história do Rio", avaliou.
Para o deputado estadual Gilberto Palmares (PT), as crises enfrentadas por Cabral podem abalar a base aliada. "A oposição deve explorar fortemente as denúncias que têm aparecido e o governo deve pressionar o PT a ter uma atitude de solidariedade. Se o governo não tiver uma atitude de entendimento com os outros partidos, pode ser que não tenha o apoio de que precisa", avaliou.
A avaliação de analistas é de que Cabral foi arrogante ao chamar de "vândalos" os bombeiros que invadiram o quartel-central da corporação para reivindicar melhores salários, no início de junho. Mais de 80% dos entrevistados acompanharam a crise e mais de 50% julgam que Cabral trata de maneira errada seus funcionários públicos em greve.
"O dano maior para a imagem do Cabral ocorreu por conta do episódio da crise com os bombeiros", afirmou consultor político Herich Ulrich, da UP Pesquisas. "(Fernando) Cavendish não existe para a população de baixa renda. Quem é Eike Batista?", aponta Ulrich, referindo-se ao presidente da Delta Construções e ao dono do grupo EBX, respectivamente. A revelação do nível de proximidade de Cabral com esses empresários agravou a crise do governo.
Embora as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) continuem sendo o principal trunfo do peemedebista, outras marcas do governo começaram a perder credibilidade entre os eleitores. Os sérios problemas na área de saúde e denúncias de irregularidades relacionadas à produção das Unidade de Pronto-Atendimento 24 Horas (UPAs) tornam o setor mais crítico na administração de Cabral.
Avaliação. Para o cientista político e diretor do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Geraldo Tadeu Monteiro, o capital político representado pelas UPPs e UPAs entrou em processo de esgotamento e o governo ainda não criou alternativas. "O capital das UPAs e das UPPs se esgotou. E, aparentemente, ele não tem uma carta na manga. Com essa agenda negativa, a partir da greve dos bombeiros e da questão com os empresários, o governo não apresentou algo de novo que pudesse representar uma agenda positiva", argumentou Monteiro.
Aliado fiel de Cabral, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB), considerou a "coisa mais normal do mundo" o fato que a rejeição do governador tenha aumentado. "A política é pêndulo. Em determinados momentos, você está em alta e em outros está em baixa", afirmou Melo. "O Sérgio, para mim, é o melhor governador da história do Rio", avaliou.
Para o deputado estadual Gilberto Palmares (PT), as crises enfrentadas por Cabral podem abalar a base aliada. "A oposição deve explorar fortemente as denúncias que têm aparecido e o governo deve pressionar o PT a ter uma atitude de solidariedade. Se o governo não tiver uma atitude de entendimento com os outros partidos, pode ser que não tenha o apoio de que precisa", avaliou.
COMENTO:
Eu tenho vergonha de todos os cidadãos fluminenses que nada fazem diante de tantos escândalos e que permitem que o senhor Sérgio Cabral Filho continue governando o Rio de Janeiro.
Eu tenho feito a minha parte tentando espalhar o "FORA CABRAL!".
O povo deveria estar nas ruas cobrando democraticamente a renúncia ou o impeachment desse péssimo governante.
Basta dos "ADA" do governo Sérgio Cabral (PMDB)!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Eu tenho vergonha de todos os cidadãos fluminenses que nada fazem diante de tantos escândalos e que permitem que o senhor Sérgio Cabral Filho continue governando o Rio de Janeiro.
Eu tenho feito a minha parte tentando espalhar o "FORA CABRAL!".
O povo deveria estar nas ruas cobrando democraticamente a renúncia ou o impeachment desse péssimo governante.
Basta dos "ADA" do governo Sérgio Cabral (PMDB)!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
10 comentários:
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO APURA SE 40 DAS 50 AMBULÂNCIAS QUE ESTÃO SEM CONDIÇÕES DE USO NO RIO FORAM SUCATEADAS DE PROPÓSITO.
O OBJETIVO SERIA FORÇAR A COMPRA DE NOVOS VEÍCULOS, COM CUSTO ESTIMADO EM R$ 7,6 MILHÕES.
22/07/2011 08:52
Blog do Garotinho
UM CRIME HEDIONDO CONTRA A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
A manchete da capa de O Dia, mostra que a Defensoria Pública da União suspeita que quebraram 40 ambulâcias para forçar a compra de novas
A manchete da capa de O Dia, mostra que a Defensoria Pública da União suspeita que quebraram 40 ambulâcias para forçar a compra de novas
Nunca tomei conhecimento em toda a minha vida pública, de um ato de improbidade administrativa que fosse tão perverso contra a população. Quebrarem ambulâncias de propósito e abandoná-las num pátio para forçar uma situação de emergência que justifique a compra de veículos novos por R$ 7,5 milhões é inconcebível. Neste caso, os R$ 7,5 milhões, que são muito dinheiro, nem é o mais grave. Quantas pessoas morreram nos últimos meses porque não foram socorridas a tempo? E quantas não tiveram seus estados de saúde agravados pela demora no socorro?
Vou dizer aqui uma coisa que pode chocar alguns, mas é a pura realidade. Os responsáveis por essa decisão, caso seja confirmada a suspeita da Defensoria Pública da União, só podem ser chamados por um nome: ASSASSINOS! É esse o único nome para quem intencionalmente impede o socorro de pessoas que necessitam de atendimento médico urgente.
Confesso que essa notícia me deixou em estado de choque. A que ponto chegou o governo Cabral. E o mais impressionante. Essas ambulâncias não quebraram todas no último mês. Logo, o responsável não pode ser o novo secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões (está há pouco mais de um mês no cargo). Quem tem culpa no cartório obviamente é o seu antecessor que comanda a corrupção na Saúde: Sérgio Côrtes.
Lamentavelmente quem está denunciando essa situação, cobrando explicações e mostrando disposição para investigar, mais uma vez não é o MP do Rio de Janeiro. Por outro lado, pela investigação estar a cargo da Defensoria Pública da União podemos ter esperança de que vá fundo e não seja abafada. O Estado do Rio de Janeiro está no fundo do poço e ninguém faz nada. Que tristeza!
cel paul,bms e pms estamos de olho o movimento não acabou ,não conseguimos nada ,o tssunami vai voltar mais colorido de azul,o desgovernador pode esperar,queremos é salario ,somos contra gratificações,aguardem vamos voltar!
A presidenta DILMA, está passando o rodo em brasilia e vai chegar no RJ,
ai sim vai rolar muitas cabeças e os
corruptos que se cuidem, ela vai botar pra quebrar.
CEL, O SENHOR SABE QUE VOLTAREMOS COM MAIS FORÇA,IREMOS Á BRASILIA NÃO ABANDONAMOS A POPULAÇÃO DO RIO E QUANTO AS GRATIFICAÇÕES NÓS SOMOS CONTRA COMO O SENHOR SABE!
Professores da rede estadual do RJ tem seus salários descontados!
CABRAL DESCUMPRE DECISÃO JUDICIAL !
ouvi dizer que a carga horaria dos oficiais de saude do cbmerj serão aumentadas para 40 horas semanais,nada mais justo pois ofiiciais combatentes fazem mais 60 semanais!!!
Cel Paúl: eu não sinto nenhuma "vergonha" pelos eleitores do RJ; afinal NUNCA votei neste corrupto que aí está - nem no 1º, tampouco no 2º mandato - logo, vergonha não é o meu sentimento, mas raiva, ira e desprezo SIM.
Cel, parabéns e continue firme no seu tarbalho...o Sr. sabe como se derrota um inimigo (ponto).
Qdo fui as URNAS fiz a minha parte...NAO VOTEI EM "SEU CABRAL"...quem votou nesse filho das TREVAS TEM A OBRIGAÇAO de exigir, de ir as ruas e destituir esta PESTE do Gov. do RJ.
Confecção de adesivos "FORA CABRAL".
Tem um petralha aqui no blog! Racumin nele!
É fácil de identificar: é aquele que chama "a coisa" de "presidenta".
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