sexta-feira, 8 de abril de 2011
Bolsonaro e o fuzilamento da direita
No Brasil de hoje, como se sabe, ninguém é de direita. Ou melhor: a direita existe, mas é uma espécie de sujeito oculto, que só aparece para justificar os heroicos discursos da esquerda – eterna vítima dela. Lula governou oito anos, promoveu seus companheiros aos mais altos cargos e salários estatais, fez sua sucessora, e a esquerda continua oprimida pela elite burguesa. É de dar pena. Nessa doce ditadura dos coitados, é preciso cuidado com o que se fala. Os coitados são muito suscetíveis. Foi assim que o deputado federal Jair Bolsonaro foi parar no paredão.
Capitão do Exército, Bolsonaro é filiado ao Partido Progressista, mas é uma espécie de reacionário assumido. Defende abertamente as bandeiras da direita – que, como dito acima, não existem mais. Portanto, Bolsonaro não existe. Mas fala – e esse é seu grande crime. Depois da polêmica entrevista do deputado ao CQC, da TV Bandeirantes, o líder do programa, Marcelo Tas, recebeu e-mails de telespectadores revoltados. Parte deles protestava contra o próprio Tas, por ter dado voz a Jair Bolsonaro. Na Constituição dos politicamente corretos – assim como nas militares –, liberdade de expressão tem limite.
A grande barbaridade dita por Bolsonaro no CQC, em resposta à cantora Preta Gil, foi que um filho seu não se casaria com uma negra, por não ser promíscuo. Uma declaração tão absurda que o próprio Marcelo Tas cogitou, em seguida, que o deputado não tivesse entendido a pergunta. Foi exatamente o que Bolsonaro afirmou no dia seguinte. Estava falando sobre homossexualismo, e não percebeu que a questão era sobre racismo: “A resposta não bate com a pergunta”, disse o deputado.
Se Jair Bolsonaro é ou não é racista, não é essa polêmica que vai esclarecer. No CQC, pelo menos, ele não disparou deliberadamente contra os negros. Estava falando de promiscuidade, porque seu alvo era o homossexualismo. O conceito do deputado sobre os gays é, como a maioria de seus conceitos, reacionário. A pergunta é: por que ele não tem o direito de expressá-lo?
Bolsonaro nem sequer pregou a intolerância aos gays. Disse inclusive que eles são respeitados nas Forças Armadas. O que fez foi relacionar o homossexualismo aos “maus costumes”, dizendo que filhos com “boa educação” não se tornam gays. É um ponto de vista preconceituoso, além de tacanho, mas é o que ele pensa. Seria saudável que os gays, com seu humor crítico e habitualmente ferino, fossem proibidos de fustigar a truculência dos militares?
A entrevista também passou pelo tema das cotas raciais. Jair Bolsonaro declarou o seguinte: “Eu não entraria num avião pilotado por um cotista. Nem aceitaria ser operado por um médico cotista”.
O conceito do deputado sobre os gays é reacionário. Mas por que ele não tem o direito de expressá-lo?
É a resposta de um reacionário, um dinossauro da direita, proscrito pelas modernas ideologias progressistas e abominado por sua lealdade ao regime militar. Mas é uma boa resposta. E agora?
Agora o Brasil bonzinho vai fazer o de sempre: passar ao largo do debate e choramingar contra a direita. Eis um caminho de risco zero. Processar Bolsonaro, o vilão de plantão, é vida fácil para os burocratas do humanismo. No reinado do filho do Brasil, até o nosso Delúbio, com a boca na botija do mensalão, gritou que aquilo era uma conspiração da direita contra o governo popular. O filão é inesgotável.
Cutucar o conservadorismo destrambelhado de Bolsonaro é atração garantida. Mas censurá-lo em seguida não fica bem. Parece até coisa dos antepassados políticos dele. A metralhadora giratória do capitão dispara absurdos, mas não está calibrada para fazer média com as minorias – e isso é raro hoje em dia.
De mais a mais, se manifestantes negros podem tentar barrar um bloco carnavalesco que homenageia Monteiro Lobato, por que um deputado de direita não pode ser contra o orgulho gay e as cotas raciais? Vai ver o preconceito também virou monopólio da esquerda.
Guilherme Fiuza
Capitão do Exército, Bolsonaro é filiado ao Partido Progressista, mas é uma espécie de reacionário assumido. Defende abertamente as bandeiras da direita – que, como dito acima, não existem mais. Portanto, Bolsonaro não existe. Mas fala – e esse é seu grande crime. Depois da polêmica entrevista do deputado ao CQC, da TV Bandeirantes, o líder do programa, Marcelo Tas, recebeu e-mails de telespectadores revoltados. Parte deles protestava contra o próprio Tas, por ter dado voz a Jair Bolsonaro. Na Constituição dos politicamente corretos – assim como nas militares –, liberdade de expressão tem limite.
A grande barbaridade dita por Bolsonaro no CQC, em resposta à cantora Preta Gil, foi que um filho seu não se casaria com uma negra, por não ser promíscuo. Uma declaração tão absurda que o próprio Marcelo Tas cogitou, em seguida, que o deputado não tivesse entendido a pergunta. Foi exatamente o que Bolsonaro afirmou no dia seguinte. Estava falando sobre homossexualismo, e não percebeu que a questão era sobre racismo: “A resposta não bate com a pergunta”, disse o deputado.
Se Jair Bolsonaro é ou não é racista, não é essa polêmica que vai esclarecer. No CQC, pelo menos, ele não disparou deliberadamente contra os negros. Estava falando de promiscuidade, porque seu alvo era o homossexualismo. O conceito do deputado sobre os gays é, como a maioria de seus conceitos, reacionário. A pergunta é: por que ele não tem o direito de expressá-lo?
Bolsonaro nem sequer pregou a intolerância aos gays. Disse inclusive que eles são respeitados nas Forças Armadas. O que fez foi relacionar o homossexualismo aos “maus costumes”, dizendo que filhos com “boa educação” não se tornam gays. É um ponto de vista preconceituoso, além de tacanho, mas é o que ele pensa. Seria saudável que os gays, com seu humor crítico e habitualmente ferino, fossem proibidos de fustigar a truculência dos militares?
A entrevista também passou pelo tema das cotas raciais. Jair Bolsonaro declarou o seguinte: “Eu não entraria num avião pilotado por um cotista. Nem aceitaria ser operado por um médico cotista”.
O conceito do deputado sobre os gays é reacionário. Mas por que ele não tem o direito de expressá-lo?
É a resposta de um reacionário, um dinossauro da direita, proscrito pelas modernas ideologias progressistas e abominado por sua lealdade ao regime militar. Mas é uma boa resposta. E agora?
Agora o Brasil bonzinho vai fazer o de sempre: passar ao largo do debate e choramingar contra a direita. Eis um caminho de risco zero. Processar Bolsonaro, o vilão de plantão, é vida fácil para os burocratas do humanismo. No reinado do filho do Brasil, até o nosso Delúbio, com a boca na botija do mensalão, gritou que aquilo era uma conspiração da direita contra o governo popular. O filão é inesgotável.
Cutucar o conservadorismo destrambelhado de Bolsonaro é atração garantida. Mas censurá-lo em seguida não fica bem. Parece até coisa dos antepassados políticos dele. A metralhadora giratória do capitão dispara absurdos, mas não está calibrada para fazer média com as minorias – e isso é raro hoje em dia.
De mais a mais, se manifestantes negros podem tentar barrar um bloco carnavalesco que homenageia Monteiro Lobato, por que um deputado de direita não pode ser contra o orgulho gay e as cotas raciais? Vai ver o preconceito também virou monopólio da esquerda.
Guilherme Fiuza
COMENTO:
O autor acerta no centro do alvo quando escreve que a direita parece não existir mais no Brasil e mantém o acerto quando trata do radicalismo de Jair Bolsonaro, assim como quando afirma que ele deve não ter entendido a pergunta da cantora, algo que pareceu evidente no descompasso entre pergunta e resposta.
Penso que devemos ouvir novamente Bolsonaro, permitir que ele expresse a sua opinião com clareza, mas para isso temos que vencer um defeito crônico dos nossos chamados liberais: o RADICALISMO.
O Brasil é um país pródigo em liberais que não aceitam opiniões contrárias.
São libertários de suas próprias convicções, mas querem aprisionar as opiniões diferentes.
Garantir uma vida igualitário para hetero e homossexuais é um dever de todos nós, mas isso não pode significar que tanto o homossexualismo, quanto o heterossexualismo, sejam criticados livremente, afinal expressar a nossa opinião é um direito constitucional.
Ser contra ou a favor das cotas nas universidades também deve merecer a livre expressão, assim como, a preferência pelo casamento dos filhos.
O cerne da questão é a liberdade, nosso segundo maior bem.
Lutar para que os homossexuais tenham todos os direitos é um dever de todos.
Se manifestar contra o homossexualismo e afirmar que não quer que seu filho ou filha seja homossexual é um direito de todos nós.
Simples.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O autor acerta no centro do alvo quando escreve que a direita parece não existir mais no Brasil e mantém o acerto quando trata do radicalismo de Jair Bolsonaro, assim como quando afirma que ele deve não ter entendido a pergunta da cantora, algo que pareceu evidente no descompasso entre pergunta e resposta.
Penso que devemos ouvir novamente Bolsonaro, permitir que ele expresse a sua opinião com clareza, mas para isso temos que vencer um defeito crônico dos nossos chamados liberais: o RADICALISMO.
O Brasil é um país pródigo em liberais que não aceitam opiniões contrárias.
São libertários de suas próprias convicções, mas querem aprisionar as opiniões diferentes.
Garantir uma vida igualitário para hetero e homossexuais é um dever de todos nós, mas isso não pode significar que tanto o homossexualismo, quanto o heterossexualismo, sejam criticados livremente, afinal expressar a nossa opinião é um direito constitucional.
Ser contra ou a favor das cotas nas universidades também deve merecer a livre expressão, assim como, a preferência pelo casamento dos filhos.
O cerne da questão é a liberdade, nosso segundo maior bem.
Lutar para que os homossexuais tenham todos os direitos é um dever de todos.
Se manifestar contra o homossexualismo e afirmar que não quer que seu filho ou filha seja homossexual é um direito de todos nós.
Simples.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
pelo menos o sr.foi taxativo em não comparecer em reuniões,onde estivesse inimigos seus, é isso ai,odeputado com alguns mandatos comparecer em programas desse tipo?o policial tem mais bom senso acredito eu.
Pául há um grave risco nesse lance todo. A CF diz que matrimonio é constituido por homem e mulher e isto é clausula petrea. Nao pode ser alterada. É tudo que a PTralhada quer revogr CF 88 e fazer uma alinhada com os ideiais da cumpanheirada.
parte 1 Antes de qualquer interpletação, quero deixar bem claro, que não estou defendendo A, e muito menos criticando B. quero apenas expor uma reflexão:
O dep, stá sendo perseguido, não por ser contra o homoxesualismo, mas sim, por defender o direito dos adolescentes escolherem o seu próprio caminho, sem influencia do anticristo. Calma, leiam até o final.
De todos os seus pares, ele que eu saiba, é o único que denunciou que o governo esta tentando influenciar todos, as crianças e os adolescentes de escolas publicas, a se manifestarem e se envolverem a favor do homosexualismo. Qual outro deputado denunciou o Kit-Gay? A justiça se posicionou? O MP? O conselho tutelar:?
As igrejas? Será que é certo chegar para uma criança e falar que se envolver com outa do mesmo sexo é natural? Ora, se os próprios homo afirmam que já nasceram assim.porque estimular os outros?
Agora, falar de DEUS nas escolas. è proíbido.
A biblia afirma que DEUS nos criou.
A escola ensina que viemos do macaco. Mesmo cientificamente hoje, seprvando que uma TEORIA, é mentiroso. As escolas continuam a ensinar aos nossos filhos que a bíblia é tudo mentira, que não fomos criados por DEUS, e sim, viemos do macaco.
Agora mesmo a CF afirmando que o matrimonio é entre um homem e uma mulher. E DEUS afirmando e JESUS CRISTO confirmando que o matrimonio é entre um homem e uma mulher e que os dois ao se unirem não são mais dois e sim, um só. O governo quer afirmar ao contrário.
O que mais me assusta é que: Pelas sua palavras e firmações. O dep acha que é Cristão, mas ele age assim, porque foi educado assim, Pois o JESUS CRISTO que esta escrito na bíblia é bem diferente do que ele acha que conhece, Isso também cabe ao que nunca leram a bíblia e vão me criticar.
No Brasil, mais de 90% se declaram Cristão, Mas mais de 99% destes, nunca leram a bíblia, e estão muito longe de viverem uma vida Cristã. Matrimonio Cristão, é para toda a vida. Só se desfazendo em caso de adulterio. O que me assusta são as igrejas se calarem diante deste Kit-Gay. Nss escolas se proÍbem se falar de DEUS. Mas ´permitido se falar do diabo. Como é o caso da teoria do macaco.
Sobre esta tragedia no Rio, o que dizer? Se não se pode falar de DEUS nas escolas e somente do diabo, nos fazemos aquilo que aprendemos. Graças ao bom DEUS, muitos pais ensinam aos seus filhos o que é o amor Cristão que esta na bíbliae não o que se falam nas esquinas e em algumas igrejas.
As igrejas respeitam todos os homosexuais, se alguma não respeitar, esta não é Cristã. Tanto é que em uma parada gay, os sacerdotes não vão a frente para dizer que este ato v contra a bíblia, até porque se fossem seria uma hipocrisia, visto que DEUS abomina o homem que se veste de mulher e a mulher que se veste de homem e eles não vão a frente do bloco das piranhas no carnaval para Evangelizar os seus próprios fíes.
Mas porque os homo também não respeitam os que acreditam em DEUS e dão testemunho do nosso Senhor JESUS CRISTO? Visto que eles querem se unir dentro de uma igreja diante do santo altar. Existe centenas de religiões, alguns homo, até criam as suas e seguem o que acreditam como é o caso dos que estiveram com o dep no programa da rede TV. Os homos tem os mesmo direito em ir a onde eles querem, assim como os eteros tem o direito de ir onde querem. Agora, querer obrigar uma igreja que acredita na bíblia e obrigar aos seus fíes eteros que preservam as suas famílias a afrontarem ao DEUS que acredita, e ir contra os ensinamentos do nosso Senhor JESUS CRISTO, por causa de uns que fizeram leis obrgando que outros sejam obrigados a mudar sua crença para favorecer outros. é absurdo.
parte 2
Se querem respeito, primeiro respeitem aos outros, Se se dzem Cristão. Dêem o exemplo: Façam aos outros somente aquilo que gostariam que fizerem a vocÊs. Se os homo não querem sacerdotes a frente de suas passeatas dizendo que eles vão contra a bíblia. Também não queriram ir dentro de uma igreja dizer que o que a igreja acredita vai contra o que vocês pensam.
Não vim aqui escrever para criticar. E sim, mostrar de oonde tirei este pensamento. Podem me criticar do jeito que quiserem. Escrivi aqui, não quero justificar os erros. Sou pecador, tenho este direito.
CARTA AOS ROMANOS 1,24 Foi por isso que Deus os entregou, conforme os desejos do coração deles, à impureza com que desonram seus próprios corpos. 25 Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. 26 Por isso, Deus entregou os homens a paixões vergonhosas: suas mulheres mudaram a relação natural em relação contra a natureza. 27 Os homens fizeram o mesmo: deixaram a relação natural com a mulher e arderam de paixão uns com os outros, cometendo atos torpes entre si, recebendo dessa maneira em si próprios a paga pela sua aberração.
Que o bom DEUS conforte nossos corações.
apocalipse 13,16 A segunda Besta faz também com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na fronte. 17 E ninguém pode comprar nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome. 18* Aqui é preciso entender: quem é esperto, calcule o número da Besta; é um número de homem; o número é seiscentos e sessenta e seis. 28 Os homens desprezaram o conhecimento de Deus; por isso, Deus os abandonou ao sabor de uma mente incapaz de julgar. Desse modo, eles fazem o que não deveriam fazer:
Aqueles que tem ouvido que ouçam, aqueles que enxergam que vejam.
Grato pelos comentários.
O programa é humorístico, logo levá-lo para o campo da seriedade exige muitos filtros.
Juntos Somos Fortes!
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