Governador não recebe manifestantes bombeiros guarda-vidas
RIO - Os organizadores da manifestação promovida pelos bombeiros guarda-vidas no domingo (17/04) na praia de Copacabana, em prol de aumento salarial e melhores condições de trabalho, resolveram cancelar a paralização simbólica que fariam na quinta-feira, dia de Tiradentes, em que iriam trabalhar sem farda.
- O governador Sérgio Cabral foi omisso, não nos recebendo nem ontem nem hoje para conversar sobre nossas reivindicações. Mas diante de todo o apoio que recebemos da população em nossa caminhada pacífica de domingo, decidimos retribuir e nos apresentaremos para trabalhar normalmente no feriado inteiro, trajando nossas fardas - disse o cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, um dos líderes do protesto. - A população pode curtir sua praia tranquila pois, mesmo se o governo do estado não atender a nenhuma de nossas reivindicações, nós não faltaremos ao nosso dever. Não seremos omissos com o povo do mesmo modo como o governador foi omisso com os bombeiros guarda-vidas.
Amanhã, às 13h, está mantida a caminhada pacífica de protesto, partindo do Largo do Machado, rumo ao Palácio Guanabara, para tentar uma audiência com Cabral.
- Já que não nos procuraram, iremos até lá para conversar com o governador. E estamos muito otimistas de que ele nos receberá - complementou Daciolo.
Os manifestantes reivindicam a redução do número de parcelas do aumento proposto pelo governo, de 48 para 12 parcelas, além do fim da gratificação, com aumento efetivo dos salários. Mas, caso mantida, querem que a gratificação dos guarda-vidas seja equiparada à concedida ao Bope e à Core, unidades da PM. Pleiteiam também por auxílio transporte e pela melhoria das condições de trabalho.
JORNAL O DIA- O governador Sérgio Cabral foi omisso, não nos recebendo nem ontem nem hoje para conversar sobre nossas reivindicações. Mas diante de todo o apoio que recebemos da população em nossa caminhada pacífica de domingo, decidimos retribuir e nos apresentaremos para trabalhar normalmente no feriado inteiro, trajando nossas fardas - disse o cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, um dos líderes do protesto. - A população pode curtir sua praia tranquila pois, mesmo se o governo do estado não atender a nenhuma de nossas reivindicações, nós não faltaremos ao nosso dever. Não seremos omissos com o povo do mesmo modo como o governador foi omisso com os bombeiros guarda-vidas.
Amanhã, às 13h, está mantida a caminhada pacífica de protesto, partindo do Largo do Machado, rumo ao Palácio Guanabara, para tentar uma audiência com Cabral.
- Já que não nos procuraram, iremos até lá para conversar com o governador. E estamos muito otimistas de que ele nos receberá - complementou Daciolo.
Os manifestantes reivindicam a redução do número de parcelas do aumento proposto pelo governo, de 48 para 12 parcelas, além do fim da gratificação, com aumento efetivo dos salários. Mas, caso mantida, querem que a gratificação dos guarda-vidas seja equiparada à concedida ao Bope e à Core, unidades da PM. Pleiteiam também por auxílio transporte e pela melhoria das condições de trabalho.
Comando vai receber classe em negociação.
RIO - Após protestos às portas do Palácio Guanabara e da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na tarde de ontem, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado, dispôs-se a receber comitiva de trabalhadores. A ideia é discutir melhorias nas condições de trabalho dos bombeiros e guarda-vidas e a reconsideração da decisão de transferir 36 servidores que participaram de manifestação na orla de Copacabana, no último fim de semana. A reunião está marcada para quinta-feira, no GMAR de Botafogo, e terá a intermediação dos deputados Flávio Bolsonaro (PP) e Edson Albertassi (PMDB).
“Lamentamos que o Corpo de Bombeiros tenha tomado essa postura de punir os que se manifestaram pacificamente. O protesto é um ato legal, resguardado pela Constituição Federal. Vários deputados, assim como eu, farão mais um apelo ao comandante para que essa transferência seja revista”, afirmou o deputado Flávio Bolsonaro.
Durante o feriadão, os servidores farão uma nova manifestação pacífica. Ficarão aquartelados, ou seja, mesmo de folga, não retornarão para suas casas. Os que estiverem de serviço atenderão normalmente à população.
Na tarde de ontem, cerca de 200 bombeiros e guarda- vidas, de diferentes quartéis do estado, se reuniram em passeata do Largo do Machado ao Palácio Guanabara. Com faixas de protesto, a categoria acampou por horas em frente à sede do governo do estado à espera de encontro com o governador Sérgio Cabral. Sem resposta, seguiram para a Alerj, onde conseguiram que alguns deputados ouvissem suas reivindicações.
BAIXOS RENDIMENTOS
A categoria reivindica aumento do soldo — hoje no valor de R$ 950 — e redução do número das parcelas, de 48 vezes para apenas 24, referentes ao último reajuste.
DIREITO A TRANSPORTE
Os bombeiros reclamam ainda da diferenciação no tratamento entre os militares estaduais. Somente os policias militares recebem atualmente auxílio-transporte.
SEM PROTEÇÃO.
Segundo denúncias, os guarda-vidas estariam trabalhando sem proteção. Faltariam filtro e óculos de sol, o que tem provocado aumento nos índices de câncer e catarata.
PILOTO FORA DO MAR
Segundo um coronel do Corpo de Bombeiros do Rio, um piloto de lancha que atua na orla teria sido transferido para Duque de Caxias, alocado para combater incêndio.
COMENTO:
Curto e grosso: a crise se agrava.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
“Lamentamos que o Corpo de Bombeiros tenha tomado essa postura de punir os que se manifestaram pacificamente. O protesto é um ato legal, resguardado pela Constituição Federal. Vários deputados, assim como eu, farão mais um apelo ao comandante para que essa transferência seja revista”, afirmou o deputado Flávio Bolsonaro.
Durante o feriadão, os servidores farão uma nova manifestação pacífica. Ficarão aquartelados, ou seja, mesmo de folga, não retornarão para suas casas. Os que estiverem de serviço atenderão normalmente à população.
Na tarde de ontem, cerca de 200 bombeiros e guarda- vidas, de diferentes quartéis do estado, se reuniram em passeata do Largo do Machado ao Palácio Guanabara. Com faixas de protesto, a categoria acampou por horas em frente à sede do governo do estado à espera de encontro com o governador Sérgio Cabral. Sem resposta, seguiram para a Alerj, onde conseguiram que alguns deputados ouvissem suas reivindicações.
BAIXOS RENDIMENTOS
A categoria reivindica aumento do soldo — hoje no valor de R$ 950 — e redução do número das parcelas, de 48 vezes para apenas 24, referentes ao último reajuste.
DIREITO A TRANSPORTE
Os bombeiros reclamam ainda da diferenciação no tratamento entre os militares estaduais. Somente os policias militares recebem atualmente auxílio-transporte.
SEM PROTEÇÃO.
Segundo denúncias, os guarda-vidas estariam trabalhando sem proteção. Faltariam filtro e óculos de sol, o que tem provocado aumento nos índices de câncer e catarata.
PILOTO FORA DO MAR
Segundo um coronel do Corpo de Bombeiros do Rio, um piloto de lancha que atua na orla teria sido transferido para Duque de Caxias, alocado para combater incêndio.
COMENTO:
Curto e grosso: a crise se agrava.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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