História dos oito cadetes de pelerine. (AMAN)
No início de 1943, tempo de II Guerra Mundial, a construção da AMAN havia parado por falta de verbas; funcionava no Rio a velha Escola Militar de Realengo, instituição que formou muitos militares conhecidos no século passado, como Castello Branco e os outros generais presidentes.
Naquela época uma das diversões do cadete era montar nos dias de folga. Oito amigos nos fins de semana costumavam cavalgar. Oito companheiros inseparáveis saíam sempre juntos, um ajudava ao outro nos estudos, nas dificuldades. Irmãos por escolha, por opção. Em algumas noites eles costumavam sorrateiramente cavalgar até uma boate de mulheres que havia em Botafogo. Naquela época prostitutas namoravam. Os oitos cadetes vestiam-se apenas com pelerine (capa militar azul marinho sem mangas), botas e o quepe a Príncipe Danilo, o mulherio se assanhava quando eles apareciam. Havia um detalhe: por baixo das pelerines eles nada vestiam, todos nus; faziam farras tremendas no cabaré de Botafogo. Os cadetes cavalgavam nus, dançavam nus, apenas cobertos pela pelerine. Certamente iam nus para os quartos das prostitutas apaixonadas. Era alto risco, se fossem apanhados pela Patrulha Militar pegariam cadeia ou até expulsão.
Certa noite depois de dançar com as mulheres, depois de se deitarem com as “namoradas”, os oito amigos montaram nos cavalos escondidos no mato e com um grito de comando dispararam pela estrada de barro retornando a Realengo. Quando passavam por uma rua, por volta das 23 horas, viram numa esquina escura quatro homens assaltando, batendo num senhor que pedia clemência, que não lhe matassem. Os cadetes, os oitos cavaleiros, não precisaram combinar, puxaram as rédeas e os cavalos dirigiram-se para o local do assalto, com destemor e muita garra desmontaram dos cavalos ainda a galope, agarraram os bandidos. Dois socorreram o cidadão que já devia ter mais de 50 anos, os outros prenderam os marginais. Entregaram os facínoras numa delegacia próxima, e o velho ferido foi deixado num hospital.
Na segunda-feira durante a formatura matinal, o comandante da Escola pediu à tropa para que os cadetes que tinham salvado a vida de um cidadão se apresentarem, o filho desse senhor estava ali para agradecer. Os oito amigos não se revelaram, receio de pegar cadeia. Só depois do comandante muito insistir e promessa de não haver punição, os cadetes se apresentaram. Foram levados à presença do velho no hospital. Era nada mais nada menos que Henrique Lage, um dos homens mais ricos do Brasil, donos de empresas, inclusive o Loyde Nacional, companhia de navios que fazia a costa brasileira. O rico senhor agradeceu aos cadetes e perguntou qual a precisão de cada um, eles dissessem o que queriam, casa ou carro, ou o que fosse. Os oito amigos pediram para pensar. Reuniram-se, discutiram muito. No outro dia foram ao ricaço, nada queriam para eles, pediam que ele ajudasse a terminar a construção da Academia Militar das Agulhas Negras que estava paralisada. O velho deu a ordem, mandou buscar o mais fino mármore de Carrara na Itália para o revestimento, mandou comprar todo o piso da Academia em granito. Até hoje perdura o luxo e a suntuosidade daquele belíssimo conjunto arquitetônico. A AMAN é considerada a mais bonita Academia Militar do mundo, graças à digna história dos oito cadetes, hoje anônimos militares reformados de nomes esquecidos, mas o belo gesto, a coragem, o destemor e o amor à sua Escola tornaram-se lenda, sempre lembrada nas reuniões militares.
Naquela época uma das diversões do cadete era montar nos dias de folga. Oito amigos nos fins de semana costumavam cavalgar. Oito companheiros inseparáveis saíam sempre juntos, um ajudava ao outro nos estudos, nas dificuldades. Irmãos por escolha, por opção. Em algumas noites eles costumavam sorrateiramente cavalgar até uma boate de mulheres que havia em Botafogo. Naquela época prostitutas namoravam. Os oitos cadetes vestiam-se apenas com pelerine (capa militar azul marinho sem mangas), botas e o quepe a Príncipe Danilo, o mulherio se assanhava quando eles apareciam. Havia um detalhe: por baixo das pelerines eles nada vestiam, todos nus; faziam farras tremendas no cabaré de Botafogo. Os cadetes cavalgavam nus, dançavam nus, apenas cobertos pela pelerine. Certamente iam nus para os quartos das prostitutas apaixonadas. Era alto risco, se fossem apanhados pela Patrulha Militar pegariam cadeia ou até expulsão.
Certa noite depois de dançar com as mulheres, depois de se deitarem com as “namoradas”, os oito amigos montaram nos cavalos escondidos no mato e com um grito de comando dispararam pela estrada de barro retornando a Realengo. Quando passavam por uma rua, por volta das 23 horas, viram numa esquina escura quatro homens assaltando, batendo num senhor que pedia clemência, que não lhe matassem. Os cadetes, os oitos cavaleiros, não precisaram combinar, puxaram as rédeas e os cavalos dirigiram-se para o local do assalto, com destemor e muita garra desmontaram dos cavalos ainda a galope, agarraram os bandidos. Dois socorreram o cidadão que já devia ter mais de 50 anos, os outros prenderam os marginais. Entregaram os facínoras numa delegacia próxima, e o velho ferido foi deixado num hospital.
Na segunda-feira durante a formatura matinal, o comandante da Escola pediu à tropa para que os cadetes que tinham salvado a vida de um cidadão se apresentarem, o filho desse senhor estava ali para agradecer. Os oito amigos não se revelaram, receio de pegar cadeia. Só depois do comandante muito insistir e promessa de não haver punição, os cadetes se apresentaram. Foram levados à presença do velho no hospital. Era nada mais nada menos que Henrique Lage, um dos homens mais ricos do Brasil, donos de empresas, inclusive o Loyde Nacional, companhia de navios que fazia a costa brasileira. O rico senhor agradeceu aos cadetes e perguntou qual a precisão de cada um, eles dissessem o que queriam, casa ou carro, ou o que fosse. Os oito amigos pediram para pensar. Reuniram-se, discutiram muito. No outro dia foram ao ricaço, nada queriam para eles, pediam que ele ajudasse a terminar a construção da Academia Militar das Agulhas Negras que estava paralisada. O velho deu a ordem, mandou buscar o mais fino mármore de Carrara na Itália para o revestimento, mandou comprar todo o piso da Academia em granito. Até hoje perdura o luxo e a suntuosidade daquele belíssimo conjunto arquitetônico. A AMAN é considerada a mais bonita Academia Militar do mundo, graças à digna história dos oito cadetes, hoje anônimos militares reformados de nomes esquecidos, mas o belo gesto, a coragem, o destemor e o amor à sua Escola tornaram-se lenda, sempre lembrada nas reuniões militares.
COMENTO:
Eu tenho escrito que vivemos tempos difíceis no Brasil e que lamento profundamente a "morte" de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros que não estão mais entre nós.
Imagino que letras e músicas maravilhosas eles comporiam e cantariam para que nós as repetíssemos pelas ruas do Brasil lutando pelo fim da implantação do regime cleptocrático.
Penso que todos devemos lamentar a "morte" deles.
Sem dúvida, nos quartéis nos ensinam antigas lições, morrer pela pátria, mas nunca a viver sem razão.
Só tolos pensam assim.
Nos quartéis nos ensinam honra, idealismo, destemor, patriotismo, cidadania, entre outros valores fundamentais para a formação de um ser humano digno.
Se você ainda não acredita nisso, aceite o meu convite,:
Hoje compareça na Candelária, a partir das 19:00 horas e conheça de perto os heróicos Bombeiros Militares do Rio de Janeiro. Os acompanhe na caminhada até o Quartel Central, no Campo de Santana e ganhe tempo, ficando um pouco com eles, enquanto eles acampanham nas proximidades.
Eu garanto, em poucas horas, você aprenderá valores positivos que fora dos quartéis você levaria anos para aprender.
Vamos embora, esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Eles estão fazendo acontecer.
O Brasil precisa de você.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Eu tenho escrito que vivemos tempos difíceis no Brasil e que lamento profundamente a "morte" de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros que não estão mais entre nós.
Imagino que letras e músicas maravilhosas eles comporiam e cantariam para que nós as repetíssemos pelas ruas do Brasil lutando pelo fim da implantação do regime cleptocrático.
Penso que todos devemos lamentar a "morte" deles.
Sem dúvida, nos quartéis nos ensinam antigas lições, morrer pela pátria, mas nunca a viver sem razão.
Só tolos pensam assim.
Nos quartéis nos ensinam honra, idealismo, destemor, patriotismo, cidadania, entre outros valores fundamentais para a formação de um ser humano digno.
Se você ainda não acredita nisso, aceite o meu convite,:
Hoje compareça na Candelária, a partir das 19:00 horas e conheça de perto os heróicos Bombeiros Militares do Rio de Janeiro. Os acompanhe na caminhada até o Quartel Central, no Campo de Santana e ganhe tempo, ficando um pouco com eles, enquanto eles acampanham nas proximidades.
Eu garanto, em poucas horas, você aprenderá valores positivos que fora dos quartéis você levaria anos para aprender.
Vamos embora, esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Eles estão fazendo acontecer.
O Brasil precisa de você.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
A VERDADE É QUE,DE TODOS OS PRESIDENTES MILITARES,COMO:CASTELO BRANCO,MEDICI,COSTA E SILVA,FIGUEIREDO.NENHUM DÊLES ENRIQUECEU NA PRESIDÊNCIA OU USOU O MAIS ALTO CARGO DO PAÍS PARA ENRIQUECER,ENQUANTO ISSO OS GOVERNANTES DEMOCRATAS,FICARAM TRILHONÁRIOS E ESSE POVO BRASILEIRO,BANDO DE IDIÓTAS METIDOS A MALANDRO AINDA NÃO SE APERCEBERAM DISSO.
FORA BANDO DE LADRÕES!GOLPE DE ESTADO JÁ.
PIOR QUE NINGUEM ESCREVEU NADA SOBRE ISSO.
QUE TAL CEL.PAUL O SR ESCREVER ALGO SOBRE ESSE COMENTÁRIO.
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