sábado, 30 de abril de 2011
O CABO DE FORÇA
O que vemos acontecer entre governo e Bombeiros Militares no Rio de Janeiro assemelha-se ao Cabo de Força. De um lado os bombeiros brigam por condições de trabalho, equipamentos de proteção e salário digno, de outro o governo em sua vaidade, não cede, não aparece, se omite e usa Comando do CBMERJ para satisfazer-lhe com uso de arbitrariedades. No embate não há vencedor, o que se deseja é a legalidade. Na iniciativa privada, há severas penalidades no descumprimento da Legislação trabalhista no que tange a segurança do trabalhador. Na Administração Pública, a regra é desrespeitada nas duas Corporações Militares do Estado, PMERJ e CBMERJ. No caso da queda do helicóptero abatido por traficantes do morro dos macacos, morreram os ocupantes que não dispunham de uniforme anti chamas e, os dois oficiais, com o equipamento adequado sobreviveram. Nos Bombeiros, também é colocada a falta de equipamento de proteção individual e coletivo, sem que o Estado nem o Comando emitam explicação. Não comento aqui os Militares Federais por não ter conhecimento suficiente para emitir parecer sobre essa questão, mas no caso dos estaduais a situação chega a ser criminosa.
O movimento dos Bombeiros Militares, mesmo sem o apoio da mídia venal, segue adiante conquistando apoio da sociedade pela seriedade de seu movimento. Parlamentares sérios ombreiam com o movimento, marchando junto e se posicionando ao lado dos bombeiros no “cabo de força”. Outros, sem ter o mesmo caráter, alternam-se de um lado e de outro, jogam “óleo no chão” na esperança de um dos lados escorregar, mas o embate continua e, pelo meu ver, segue presente, conquistando mais adeptos, pela humildade e coragem de mostrar suas mazelas, promovidas pela Administração.
Ricardo Oscar Vilete Chudo
JUNTOS SOMOS FORTES!O movimento dos Bombeiros Militares, mesmo sem o apoio da mídia venal, segue adiante conquistando apoio da sociedade pela seriedade de seu movimento. Parlamentares sérios ombreiam com o movimento, marchando junto e se posicionando ao lado dos bombeiros no “cabo de força”. Outros, sem ter o mesmo caráter, alternam-se de um lado e de outro, jogam “óleo no chão” na esperança de um dos lados escorregar, mas o embate continua e, pelo meu ver, segue presente, conquistando mais adeptos, pela humildade e coragem de mostrar suas mazelas, promovidas pela Administração.
Ricardo Oscar Vilete Chudo
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
7 comentários:
O Ricardo levanta um Tema de grande importancia e com bastante propriedade. Porque o Poder Público não respeita as leis de Medicina Higiene e Segurança no Trabalho?
JSF
Determinada a prisão de 20 dias de PM blogueiro
Major é acusado de ‘espalhar boatos’ sobre delegado
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - A Corregedoria Geral Unificada (CGU) determinou a prisão por 20 dias do major PM Luiz Alexandre por ter reproduzido em seu blog, em 2008, notícias sobre a ajuda de milicianos em investigações do delegado Marcus Neves e seus subordinados. O oficial foi acusado de ‘espalhar boatos e desrespeitar autoridades civis’. Já o processo aberto na CGU para apurar envolvimento dos policiais com paramilitares foi arquivado.
Ontem, porém, o corregedor Giuseppe Vitagliano decidiu rever o processo contra o major. “Recebi hoje (ontem) o procedimento e vamos fazer uma verificação. Não posso adiantar nada sobre o caso”, limitou-se a dizer. A prisão do oficial ocorreria nos próximos dias, mas ele está de licença médica e não pode ser detido.
O PM começou a divulgar o assunto após o bombeiro Carlos Alexandre Silva Cavalcante, o Gaguinho, ser preso no prédio da Chefia da Polícia Civil. Ele não era cedido à instituição, mas portava um fuzil da Polinter e estava numa viatura da delegacia. Meses depois, Gaguinho foi morto a tiros.
A Corregedoria da Polícia Civil na época indiciou Neves, dois agentes e Gaguinho por usurpação de função pública e porte ilegal de arma de uso restrito. O ex-PM Herbert Canijo Silva, o Escangalhado, também foi flagrado armado com equipe da Polinter.
SÉRGIO CABRAL DESVALORIZA A SEGURANÇA PÚBLICA
O PROEIS significa a DESVALORIZAÇÃO do PROFISSIONAL, pois o que vale, para efeitos de remuneração, é o soldo dos Policiais Militares.
O Programa Estadual de Integração na Segurança demonstra a falta de interesse do Governador em valorizar o profissional de segurança pública.
É muito difícil ser policial militar no RJ!
Enquanto os outros Estados valorizam seus PMs, o Rio de Janeiro cria mais trabalho e mantém o salário miserável. Deveriam é pagar um salário melhor, e não fazer o policial trabalhar mais!
Soldo inferior ao salário mínimo viola o Inciso I do Artigo 92 da CERJ e o Inciso VII do Artigo 7º da CRFB.
SÉRGIO CABRAL DESVALORIZA A SEGURANÇA PÚBLICA
O PROEIS significa a DESVALORIZAÇÃO do PROFISSIONAL, pois o que vale, para efeitos de remuneração, é o soldo dos Policiais Militares.
O Programa Estadual de Integração na Segurança demonstra a falta de interesse do Governador em valorizar o profissional de segurança pública.
É muito difícil ser policial militar no RJ!
Enquanto os outros Estados valorizam seus PMs, o Rio de Janeiro cria mais trabalho e mantém o salário miserável. Deveriam é pagar um salário melhor, e não fazer o policial trabalhar mais!
Soldo inferior ao salário mínimo viola o Inciso I do Artigo 92 da CERJ e o Inciso VII do Artigo 7º da CRFB.
BM Hoje eu assisti a uma aula de cidadania na TV. La no assunto, surgiu a diferença entre Líder e Gerente. Cheguei a conclusão que no nosso CBMERJ nos temos muitos gerentes e o que nos falta é um LIder. O nosso Comandante é um excelente Gerente e um péssimo Líder. A nossa instituição Militar de politiqueiro não pode ser mudada porque isso ao longo dos anos esta enraizado, virou máxima aos amigos tudo ao inimigos... , continuemos na luta, que não podemos construir outro CBMERJ, mais podemos construir a nós mesmos como pessoas e como BM.
A PM vai entrar nessa Guerra com certeza...
Grato pelos comentários.
Vivemos um momneto histórico no Rio que pode influenciar todo militarismo no Brasil. Todos temos que apoiar os Bombeiros e as transformações que certamente acontecerão.
Os militares são cidadãos plenos e devem fazer valer essa verdade.
Juntos Somos Fortes!
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