sábado, 26 de setembro de 2009

COMENTÁRIOS SOBRE A AÇÃO DO 6o BPM.

Korrabem:
Agora todo mundo quer embarcar nesse bonde ou seja se o tiro tivesse saído pela culatra a imprensa ia cair de pau em cima , alguns politiqueiros e os direitos humanos teriam a oportunidade de aparecer berrando contra a instituição. Isso é para eles ver que na PM tem excelentes profissionais e não um monte de ladrão como eles imaginam. Somos a melhor do mundo mesmo pois trabalhando sem condições, imagine se entra no governo um cara sério e competente que valorize essa tropa com salários dignos, treinamentos, um uniforme adequado e igual pra todos pois no momento a policia é multicor, são uniformes preto, azul , laranja, camuflado, rajado, com boina , com quepe e por ai vai, fala sério! Igualdade já e tem gente que pensa que cor de uniforme resolve. Na hora do combate não tem essa quem é bom pode tá até de cueca que vai resolver. Parabéns Cel Príncipe e toda sua equipe, o sr sempre foi um orgulho para nós há muitos anos.
Wagner Medeiros:
Não há, de minha parte, muito que comentar sobre o fato em si. A PM exerceu sua função, com perícia. Parabéns por isso. O ideal teria sido, calcados em preceitos morais, humanos e religiosos, saldo zero de morte, mas, certamente, o resultado premiou a preservação da vida de uma cidadã que luta, dentro da lei, para cumprir seu papel na sociedade. A questão que releva ser mais uma vez focada, com mais este episódio, é o fato de estar na rua um criminoso que deveria estar segregado, se julgado tempestivamente tivesse sido.De quem é a culpa? Certamente,não da PM que, pelos meios a seu alcance, continua tentando fazer o seu trabalho, mas,obviamente, do legislativo e do judiciário que não trabalham para corrigir as falhas do código penal que acobertam decisões equivocadas, devolvendo um criminoso ao convívio da sociedade, ameçando cidadãos trabalhadores, pais de familia, estudantes,a vida dos policias, civis e militares,etc. Não julgam em tempo adequado, não buscam forma de ressocialização de criminosos, etc. etc. Que fazem os deputados e senadores, os juízes, a OAB, o MP e demais que poderiam estar, em regime de urgência urgentíssima, tratando destas questões, inclusive para tornar menos pesada a carga que se coloca nas costas de servidores (sem salários dignos, aqui,é (É?) apenas um detalhe!) como a dos policiais-militares??? Parabéns à vida da senhora, à ação da PM e pêsames por mais uma morte que marca o fim de uma vida, sobretudo e infelizmente, maraca a continuação de um estado de coisas que reclama ação do nosso sistema de representação política, dos governantes, do sistema carcerário indigno, de decisãoes rquivocadas da justiça, etc.
Gabriela Gonçalves:
Cel,
Gostaria de fazer uma pergunta. Será que a "coisa" deu certo porque foi um ato de polícia, pensado somente por quem tem que se meter e sabe o que está fazendo, sem político metido a polícia dando pitaco?
Obrigada pela atenção
Gabriela
Agradecemos os comentários postados e respondendo a Gabriela voltando no tempo.
Cidadão você recorda que há alguns anos, um criminoso sequestrou um ônibus com várias pessoas no seu interior?
O criminoso ficou várias vezes na mesma situação que permitiu a ação de ontem, porém politicamente impediram que o atirador atuasse.
O final foi uma tragédia.
Ontem, comandava a operação um oficial politicamente incorreto, o Tenente Coronel Príncipe.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORRGEDOR INTERNO

7 comentários:

Gabriela disse...

Obrigada pela resposta ,Cel.
Eu não recordo muito das entrelinhas deste sequestro,mas,de qualquer forma,ainda bem que somente peritos estavam presentes agora.

Vou delicadamente dar um pitaco sobre um comentário que li neste espaço democrático.

A falta de ações sócio-políticas é algo muito sério sim e este rapaz morto ontem,não teria chegado ao ponto que chegou, se tivesse tido a oportunidade devida de cidadania.

O caso aqui que quero colocar,é que o fato aconteceu e os policiais envolvidos devem ser enaltecidos sim e os comentários sobre a ação deve ser vista como estudo nos batalhões para possíveis novos casos.

Hoje, um policial conhecido falando comigo ao telefone para finalizar nosso encontro na marcha em Copacabana, disse o seguinte pensamento:

"-Leu os jornais hoje?Nós acertamos.Já imaginou se não?Me senti na pele daquele atirador.Mas pelo menos hoje somos capa de jornal e para o bem.Apesar que amanhã vai aparecer uma bomba qualquer contra."

Senhores,vejam bem,ele colocou a pessoa no plural - nós.Este policial está 70km de distância do Rio e mesmo assim,se sentiu bem.
Acredito que devemos parabenizar muito e discutir muito sim estas ações.Os policiais militares merecem sentir o sentimento de orgulho.

Agradeço a atenção
Gabriela

Alexandre, The Great disse...

Prosseguindo: razão pela qual o desfecho foi EFICAZ. Não se pode misturar assunto TÉCNICO com POLÍTICO. "Cada macaco no seu galho."

CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...

Sr.Cel.Paúl:

Cara Gabriela, Boa Noite!

Estou aqui no Rio a praticamente dois meses. Ficava no interior.

O dia inteiro, ouço tiros de todos os tipos de armas.
Não obstante isso, ainda convivo com um sobe e desce na minhsa rua de pessoas que por vezes sobem com seu Honda Civic, como uma senhora, bem vestida, em uma sexta feira, e quando na quarta feira da semana seguinte uma pessoa que mora na Comunidade aqui perto veio a minha casa, comentou que a tal senhora continuava fumando crack, suja, enlameada, com a mesma roupa que chegou, e seu carro já não estava inteiramente lá. Só em partes.
Dois dias depois, essa mesma senhora estava tentando atacar as pessoas pois não havia mais nada para trocar pelo crack.

Como essa senhora, se eu tivesse estômago para tal, veria todos os tipos de pessoas fumando crack, desde as mais pobres até pessoas ditas de alta sociedade, que tiveram todas as condições de cidadania.

Creio que o assunto é mais profundo, pois a cidadania chega, mas os valores que a família e a mídia passa, são outros.

Enquanto os "astros da TV" estão fazendo "pombinhas da paz" com as mãos, os mesmos em um percentual altíssimo, estão abastecendo o tráfico de armas e drogas, ao fumarem o que acham ser um simples baseadinho... E eles tiveram a Cidadania plena.

Eu sempre fui muito solidária, até o dia em que me colocaram uma arma na cabeça e fiquei junto ao filho (ainda criança) mais de uma hora na mão de Bandido.
O tal, foi julgado a revelia, pois havia fugido da prisão, mas lá estava um Advogado, Pastor da Assembléia de Deus onde a mãe do meliante frequentava. Este Pastor seguiu todo o processo a pedido da mãe do rapaz, que era uma senhora honesta, trabalhadora, etc.

Dois anos depois, vendo o Tele Jornal, dou de cara com a notícia de um homem que havia entrado na Casa do Pastor Fulado de Tal, e estava sequestrando a neta dele.

Um grande alívio tive ao saber que o desfecho foi a morte do meliante com cinco tiros.

Pois é... ele foi sequestrar a neta do Pastor que a pedido de sua mãe fez a defesa dele. Nem um milímetro de ética (estou com régua perto de mim) este cara teve, pois foi praticar o mesmo crime, quase causando uma tragédia na família que o ajudou.

Cidadania?
Ele éra filho de pais que trabalhavam, o irmão trabalhava em uma fábrica como Torneiro Mecânico.
A Cidadania chegou a ele.

O problema Gabriela, é que muitos não querem nem ou vir falar em Cidadania.

Estou orgulhosíssima do Major Busnello, do Cel Príncipe. Eles mostraram para que vieram. Não tiveram medo da opinião pública, pois estavam cumprindo seu papel.

E me oprgulho muito também de muitos Praças que em ações não divulgadas pela mídia, salvam dezenas de pessoas.

Entendo o seu ponto de vista, pois já fui também assim. Eu mudei.
Espero que voce se tiver que mudar, seja por obsertvação de nossa sociedade.

Tenho grande admiração por voce!

Abraços,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS

amadeu disse...

Cel.

Não entendo que tenha sido um sucesso essa finalização da operação, que terminou com a morte do bandido. Se a informação que chega ao cidadão comum for verdade, que o bandido tinha uma granada na mão, o que o atirador da PM fez foi uma irresponsábilidade, pois se essa granada explode, além do próprio bandido que não tem nada a perder, quantas vidas teriam sido ceifadas por essa ação impensada, pois cada caso é um caso, e não é porque o atirador tem o alvo livre que está bom para atirar, ao contrário do caso do ônibus 174 que o alvo seria bom para atirar, porque o bandido portava uma arma simples, e um tiro iria resolver o caso. A mídia e o povo ávido por justiça está aplaudindo porque é tanto crime ocorrendo que as pessoas comuns perdem a noção das coisas.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários.
Prezado Amadeu, o disparo foi efetuado quando o criminoso colocou o pino na granada, não havia como ela detonar. Caso o disparo fosse feito sem o pino no lugar, você estaria certo.
No caso do 174, o governo não permitiu o uso do atirador de elite.

Anônimo disse...

Estou orgulhosíssima do Major Busnello, do Cel Príncipe do CAPITÃO NASCIMENTO TURMA ÍMPAR E DOS DEMAIS.

O COMANDANTE AGIU COMO POLICIAL SEM NINGUÉM MAS NINGUÉM MESMO DA POLITICA ESTAR INTERFERINDO NESTE MOMENTO,POLICIA É POLICIA E POLITICO É O QUE SABEMOS.

MAIS UMA VEZ PARABÉNS AOS CAVEIRAS QUE HOJE ESTÃO NO 6ºBPM.

PAULO DOS SANTOS

Patricia disse...

Cel
Esta equipe esta de parabéns!!
Gostaria de sua ajuda, pois não consigo fazer a carteira de dependente do HCPM, pois o pai que pertence ao 6º se nega a fazer o requerimento, o que devo fazer???