Eu sou o Excluído Fardado, nasci esse ano e faço parte do Movimento Cívico Juntos Somos Fortes, que tem como o seu principal objetivo o resgate da cidadania dos profissionais de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.
Meu nome composto significa a exclusão social a qual estão submetidos esses profissionais, em face dos salários famélicos, associado ao fato de eu representar um Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar que usam fardas por serem militares estaduais.
Sou inteiramente constituído por materiais descartáveis considerando que para o governo estadual eu tenho sido apenas um número, algo rapidamente substituído por outro semelhante, a partir da minha morte.
Meu corpo é a estrutura de uma cruz para simbolizar o meu martírio diário.
Meu nome composto significa a exclusão social a qual estão submetidos esses profissionais, em face dos salários famélicos, associado ao fato de eu representar um Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar que usam fardas por serem militares estaduais.
Sou inteiramente constituído por materiais descartáveis considerando que para o governo estadual eu tenho sido apenas um número, algo rapidamente substituído por outro semelhante, a partir da minha morte.
Meu corpo é a estrutura de uma cruz para simbolizar o meu martírio diário.
Nesse corpo descartável faltam algumas partes e órgãos.
Não tenho cérebro, o governo não quer que eu pense, devo apenas cumprir as ordens.
Não tenho olhos, só devo perceber o que interessa ao governo, aí de mim se enxergar algum ilícito que deva reprimir e resolva agir nesse sentido.
Não tenho ouvidos, para que tenha apenas uma audição seletiva para ouvir as ordens.
Não tenho boca, pois não devo ponderar contra essas ordens ou expressar livremente as minhas vontades e opiniões.
Sem esses órgãos, não preciso ter cabeça.
Não tenho coração, não devo ter sentimentos para que possa conviver nessa cultura da morte do Rio de Janeiro, onde são assassinados os meus companheiros, os criminosos e a sociedade civil.
Não posso chorar.
Não tenho aparelho digestivo para não sentir sede ou fome, tenho que ser superior ao tempo, não sinto frio e nem calor.
Não tenho mãos para que possam fixar em mim as armas de guerra que uso como ferramentas de trabalho, as pistolas e os fuzis.
Não tenho pernas para que fique parado onde o governo determinar, mesmo que fique servindo de alvo fácil para os criminosos.
Eu sou o Excluído Fardado, um politicamente incorreto que resolveu lutar contra todas essas arbitrariedades, na busca de minha própria cidadania e da cidadania dos meus iguais, que não podem continuar sendo tratados pelo governo como bonecos descartáveis.
Eu cubro meu corpo com uma Bandeira do Brasil para simbolizar a luta de todos os excluídos sociais assim como eu, espalhados por esse país, um gigante adormecido.
Amanhã, dia 27 de setembro, estarei participando da Segunda Marcha Democrática em defesa da aprovação da PEC 300/2008, com início marcado para o Posto 6, em Copacabana.
Venha marchar comigo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Não tenho cérebro, o governo não quer que eu pense, devo apenas cumprir as ordens.
Não tenho olhos, só devo perceber o que interessa ao governo, aí de mim se enxergar algum ilícito que deva reprimir e resolva agir nesse sentido.
Não tenho ouvidos, para que tenha apenas uma audição seletiva para ouvir as ordens.
Não tenho boca, pois não devo ponderar contra essas ordens ou expressar livremente as minhas vontades e opiniões.
Sem esses órgãos, não preciso ter cabeça.
Não tenho coração, não devo ter sentimentos para que possa conviver nessa cultura da morte do Rio de Janeiro, onde são assassinados os meus companheiros, os criminosos e a sociedade civil.
Não posso chorar.
Não tenho aparelho digestivo para não sentir sede ou fome, tenho que ser superior ao tempo, não sinto frio e nem calor.
Não tenho mãos para que possam fixar em mim as armas de guerra que uso como ferramentas de trabalho, as pistolas e os fuzis.
Não tenho pernas para que fique parado onde o governo determinar, mesmo que fique servindo de alvo fácil para os criminosos.
Eu sou o Excluído Fardado, um politicamente incorreto que resolveu lutar contra todas essas arbitrariedades, na busca de minha própria cidadania e da cidadania dos meus iguais, que não podem continuar sendo tratados pelo governo como bonecos descartáveis.
Eu cubro meu corpo com uma Bandeira do Brasil para simbolizar a luta de todos os excluídos sociais assim como eu, espalhados por esse país, um gigante adormecido.
Amanhã, dia 27 de setembro, estarei participando da Segunda Marcha Democrática em defesa da aprovação da PEC 300/2008, com início marcado para o Posto 6, em Copacabana.
Venha marchar comigo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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