sábado, 18 de julho de 2009

POR QUE SÉRGIO CABRAL NÃO EXONERA BELTRAME?

O governador Sérgio Cabral (PMDB) coleciona fracassos nesses 31 meses de gestão, não conseguiu nada de positivo em nenhuma área, apesar do apoio incondicional do governo federal, conforme escrevemos em artigo anterior.
É difícil escolher em qual área o fracasso foi maior, porém, na área da segurança pública o fracasso é acompanhando de um instigante mistério.
Algo do tipo “estória mal contada” ou “tem caroço embaixo desse angu”.
O retumbante fracasso na área de segurança pública é facilmente mensurável analisando as estatísticas do Instituto de Segurança Pública, números de uma estória de terror, com milhares e milhares de corpos espalhados pelo estado e enterrados em cemitérios clandestinos.
Mas esse não é o mistério, isso é visível há quilômetros de distância, o mistério é a imunidade do delegado de polícia federal, José Mariano Benincá Beltrame.
Por que Beltrame não pode ser exonerado?
Motivos não faltam:
- a Polícia Civil - a Polícia Investigativa - atua uniformizada;
- a tropa de elite da Polícia Militar é comandanda por um Oficial que estava há mais de 10 anos fora da PMERJ;
- o atual Comandante Geral estava há 3 anos fora da Polícia Militar, tendo sido promovido a Coronel de Polícia quando estava em função de gabinete (burocrática);
- apesar do fracasso, os Comandantes de Unidades Operacionais da Polícia Militar e os delegados titulares da Polícia Civil continuam sendo os mesmos, apenas trocaram de cadeiras;
- a tática do “tiro, porrada e bomba” é condenada nacional e internacionalmente;
- um Policial Militar é assassinado em serviço a cada 15 dias;
- o número de mortes violentas de cidadãos fluminenses é absurdo, dignos de uma carnificina dos excluídos;
- as milícias continuam dominando incontáveis territórios do Estado do Rio de Janeiro;
- o “jogo dos bichos” parece uma parceria público-privada;
- a taxa de elucidação de delitos da Polícia Civil é próxima de zero;
- o policiamento ostensivo é praticamente inexistente (à noite na zona norte é inexistente);
- a Polícia Militar e a Polícia Civil atuam desviadas das suas funções constitucionais;
- foram nomeados dois chefes da Polícia Civil; e
- foram nomeados três Comandantes Gerais da Polícia Militar.
O que falta para exonerar Beltrame?
Nada, responderão todos, temos certeza.
Porém, Sérgio Cabral não o exonera.
Qual será o mistério?
Pois, sem dúvida, existe algo que impede essa exoneração, os fatos sinalizam nessa direção.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

6 comentários:

Torres Homem disse...

Acho que ele sabe "aquilo"!

Anônimo disse...

Bom dia "Chefe".

1 - Corre a boca miúda nos bastidores do QG que está em cima da mesa do Comandante Geral, pronto para publicação em Bol, uma proposta para dar o "tiro de misericórdia" nas DPJM. Trata-se da devolução das dependências que são cedidas por outras OPM para utilização das DPJM e/ou recisão contratual, no caso de imóvel alugado, que é o caso da 3ª DPJM. Todos os policiais lotados nas DPJM serão transferidos para a nova Corregedoria (não sei o porque esse nome me lembra aquele emblema das vtr da época do Governo Garotinho - "NOVA POLICIA"). É uma pá de cal na área correicional, tudo isso, se for realmente verdade. Como irão ficar desta forma as prontas respostas no caso dos disque denúncias, ou das denúncias anônimas que chegam? Quantos cidadãos de bem o senhor acha que irão "atravessar a poça d'agua" do Rio até a Cidade de Araribóia para formular uma denúncia contra um mau PM? Vamos imaginar. O telefone toca. É uma denúncia de extorsão no bairro de Campo Grande. São aproximadamente 19 horas. A vtr de pronto emprego sai da nova Corregedoria as 19:15 horas. Ponte engarrafada. Av Brasil parada. Sendo otimista, as 22 horas a vtr chega em Campo Grande. Acho que estou começando a entender o real motivo disso tudo.

2 - Gostaria de entender o porque "sufocar" Unidades para colocar seu efetivo interno nas ruas. Se não me engano, cada unidade possui um QDE (acho ser esse o nome), o qual distribui, dentro da real necessidade, policiais em cada seção da OPM. Então que sejam reformulados os QDE, que sejam "desinchadas" as seções tidas como burocráticas, mas que também retornem a Corporação todos os policiais adidos em orgãos que na maioria das vezes nem são de interesse da segurança publica. O senhor sabia que em varios batalhões, os efetivos dos DPO, Cabines e PPC estão nas ruas, e quem "banca" esses locais durante o horario do expediente são os IFP? Pois é... Enquanto isso os adidos estão na sombra e nós combatentes sangramos com extras e escalas desumanas, uma vez que para complementar nossa renda e dar dignidade a nossa familia temos que nos empenhar em outra atividade, e muitas vezes ficamos ate tres dias sem ir para casa.

(por favor avalie o texto e poste em nosso espaço democrático).

Minha Continência.

Anônimo disse...

Porque o incompetente é primo do Secretário Nacional de Segurança Pública e o nosso Estado é muito rico, pois temos jogo do bicho à vontade, máquinas caçaníqueis à vontade, tráfico de armas à vontade, seguranças ilegais à vontade e tudo isto representa dinheiro à vontade.

Anônimo disse...

Pergunta que não quer calar. Por que o Derene saiu na calada da noite da Secretaria de Segurança? O que ele soube ou fez de errado? E se fez algo de errado por que o Beltrame não mandou apurar? E se soube algo de errado por que o Beltrame não mandou apurar? Aí tem.

Anônimo disse...

Caro Cmdte o sr poderia me responder em que vai mudar a avaliação dos recursos administrativos impetrados nesse período em que se está esvaziando a Corregedoria Interna da PMERJ? Serão realizados em "toque-de-caixa" sem qualidade na sua observação, desatentando para os argumentos contidos nas petições? Irão demorar mais do que hoje em dia, o que já é demoradíssimo, para serem analisados e solucionados? Gostaria muito de ouvir sua posição sobre o assunto aqui ou em um artigo. Um forte abraço!

jackson vasconcelos disse...

A demissão do Beltrame, SC guarda para mais adiante, quando não tiver mais comandantes para demitir. É o velho estilo do casal Garotinho. Tentar criar a idéia de existir uma política de segurança pela demissão de comandantes. E, o que é pior: a imprensa compra a idéia.