Agradecemos ao Tenente Coronel Waldyr, da Corregedoria Geral Unificada, a participação no nosso espaço democrático, através do comentário que postamos e que publicamos a seguir:
“Cada dia que passa surge uma nova exigência para se assumir alguma responsabilidade na PMERJ, agora para ser comandante tem de ter sido subcomandante. Acontece que nem sempre tal oportunidade existe e, me parece ser evidente, tem muito oficial que possui potencial para comandar, tendo demonstrado tal capacidade em outras funções.
Assim, me parece ser coerente analisar os resultos e não pré-julgar os atos, apenas com o objetivo de denegrir. Se isto continuar, em breve vão exigir para assumir comando, que o Oficial tenha sido "Chefe de Turma" na EsFO.
Ten Cel Waldyr – CGU
22 de Julho de 2009 09h33min".
Preliminarmente, diante da possibilidade de alguém ter se passado pelo Tenente Coronel Waldyr, antecipadamente, solicitamos desculpas pela possível referência equivocada ao Oficial, que conhecemos há muito tempo.
Publicamos o comentário, considerando que temos tentado ser democráticos na gestão desse espaço, garantindo a todos a liberdade de expressão, sendo feita alguma censura apenas com relação a comentários ofensivos a terceiros, postados por “anônimos”; todavia, discordamos radicalmente do contido no comentário, respeitosamente.
A Polícia Militar é um sistema de papéis, onde cada um de nós exerce as atividades próprias do seu conhecimento profissional e pessoal, da sua experiência e das atribuições próprias de cada graduação e posto.
A experiência administrativa e operacional não pode ser desprezada, caso contrário, cairíamos na mesma situação grave vivenciada pela Polícia Federal e pela Polícia Civil, onde um estranho aos quadros, pode assumir em poucos dias funções de mando na Instituição, o que tem sido um desastre.
Um dos resultados é o fato da PCERJ possuir uma taxa de elucidação de delitos de cerca de 2%.
Perguntamos:
- De que serve uma Polícia Investigativa que não investiga?
Cidadão fluminense, você contrataria uma faxineira que não realizasse a limpeza corretamente?
Ou, um vendedor que não vendesse quase nada?
Ou, um professor que não soubesse a matéria a ser ministrada?
Claro que não.
No momento que acabaram os concursos internos na PCERJ, a Instituição foi condenada ao fracasso que assistimos a cada dia.
E, não podemos esquecer nunca, essa possibilidade escabrosa só existe no Brasil, onde, curiosamente, a segurança pública é um fiasco.
Imaginem um concurso para Tenente Coronel de Polícia, bastando que o candidato possuísse um curso superior de administração ou direito?
Isso seria uma tragédia.
Portanto, antes de comandar, o Oficial DEVE OBRIGATORIAMENTE ter experiência em funções de Estado Maior, isso é pacífico, nos perdoem.
Pior, Waldyr foi o que aconteceu com o BOPE, a nossa tropa de elite, hoje comandada por um Oficial que estava há mais de 10 anos fora da Polícia Militar, no Tribunal de Justiça.
Isso não é um erro de avaliação, isso é uma tragédia institucional, com efeitos devastadores.
“Cada dia que passa surge uma nova exigência para se assumir alguma responsabilidade na PMERJ, agora para ser comandante tem de ter sido subcomandante. Acontece que nem sempre tal oportunidade existe e, me parece ser evidente, tem muito oficial que possui potencial para comandar, tendo demonstrado tal capacidade em outras funções.
Assim, me parece ser coerente analisar os resultos e não pré-julgar os atos, apenas com o objetivo de denegrir. Se isto continuar, em breve vão exigir para assumir comando, que o Oficial tenha sido "Chefe de Turma" na EsFO.
Ten Cel Waldyr – CGU
22 de Julho de 2009 09h33min".
Preliminarmente, diante da possibilidade de alguém ter se passado pelo Tenente Coronel Waldyr, antecipadamente, solicitamos desculpas pela possível referência equivocada ao Oficial, que conhecemos há muito tempo.
Publicamos o comentário, considerando que temos tentado ser democráticos na gestão desse espaço, garantindo a todos a liberdade de expressão, sendo feita alguma censura apenas com relação a comentários ofensivos a terceiros, postados por “anônimos”; todavia, discordamos radicalmente do contido no comentário, respeitosamente.
A Polícia Militar é um sistema de papéis, onde cada um de nós exerce as atividades próprias do seu conhecimento profissional e pessoal, da sua experiência e das atribuições próprias de cada graduação e posto.
A experiência administrativa e operacional não pode ser desprezada, caso contrário, cairíamos na mesma situação grave vivenciada pela Polícia Federal e pela Polícia Civil, onde um estranho aos quadros, pode assumir em poucos dias funções de mando na Instituição, o que tem sido um desastre.
Um dos resultados é o fato da PCERJ possuir uma taxa de elucidação de delitos de cerca de 2%.
Perguntamos:
- De que serve uma Polícia Investigativa que não investiga?
Cidadão fluminense, você contrataria uma faxineira que não realizasse a limpeza corretamente?
Ou, um vendedor que não vendesse quase nada?
Ou, um professor que não soubesse a matéria a ser ministrada?
Claro que não.
No momento que acabaram os concursos internos na PCERJ, a Instituição foi condenada ao fracasso que assistimos a cada dia.
E, não podemos esquecer nunca, essa possibilidade escabrosa só existe no Brasil, onde, curiosamente, a segurança pública é um fiasco.
Imaginem um concurso para Tenente Coronel de Polícia, bastando que o candidato possuísse um curso superior de administração ou direito?
Isso seria uma tragédia.
Portanto, antes de comandar, o Oficial DEVE OBRIGATORIAMENTE ter experiência em funções de Estado Maior, isso é pacífico, nos perdoem.
Pior, Waldyr foi o que aconteceu com o BOPE, a nossa tropa de elite, hoje comandada por um Oficial que estava há mais de 10 anos fora da Polícia Militar, no Tribunal de Justiça.
Isso não é um erro de avaliação, isso é uma tragédia institucional, com efeitos devastadores.
Como justificar tal escolha, diante da verdade de que o Tenente Coronel Príncipe e o Tenente Coronel Laviano estão à disposição para essa missão!
Um dos efeitos mais cruéis para a Polícia Militar é o reforço na máxima que VALE A PENA SAIR DA POLÍCIA MILITAR, PARA TRABALHAR EM OUTROS ÓRGÃOS.
Como você sabe, Tenente Coronel Waldyr, existem Oficiais que ficam anos, alguns mais de uma década fora da PMERJ, gozando as seguintes vantagens:
- recebimento de gratificações;
- não tiram serviço;
- não tiram serviço no natal, no ano novo, no carnaval, nos grandes feriados, etc.
- não são encarregados de Conselhos de Justificação, Conselhos de Disciplina, Comissões de Revisão Disciplinar, Inquéritos Policiais Militares, Sindicâncias, Averiguações e Inquéritos Técnicos;
- não atuam como Juiz Militar;
- alguns possuem viatura e celular funcional à disposição;
- por mais errado que seja, a maioria ainda consegue ser promovida pelo critério de merecimento, em detrimento de Oficiais que permanecem na Polícia Militar.
Amigo Waldyr essa realidade é uma tragédia para a Polícia Militar, que vê seus jovens e valorosos Oficiais lutando para saírem da Polícia Militar e arrumar uma “boquinha” aqui ou ali.
Waldyr, você me conhece, eu não ajo dessa forma:
“Assim, me parece ser coerente analisar os resultos e não pré-julgar os atos, apenas com o objetivo de denegrir”.
Não sou preconceituoso, porém sou pragmático.
Salvo melhor juízo, a sua frase contradiz qualquer noção sobre planejamento, no que diz respeito à gestão de pessoal.
Ninguém escolhe alguém para comandar, chefiar ou dirigir contando com “a espera dos resultos”, isso seria medíocre.
Seria o mesmo que o Flamengo, dar a esse organizador, um lugar no time, torcendo para que eu faça muitos gols.
E, você sabe, não jogo nada.
Desejo sucesso às novas comandantes, as conheço e conheço as suas qualidades, porém, não é assim que se deve escolher comandantes, mais uma vez, isso é pacífico.
O problema não é quem e sim o método da escolha.
Caro Waldyr, você defende a escolha do atual Comandante do BOPE, que estava há mais de 10 anos no Tribunal de Justiça?
Por favor, caso defenda, fundamente a sua opinião, pois esse espaço busca a troca de opiniões, na busca da melhor síntese.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um dos efeitos mais cruéis para a Polícia Militar é o reforço na máxima que VALE A PENA SAIR DA POLÍCIA MILITAR, PARA TRABALHAR EM OUTROS ÓRGÃOS.
Como você sabe, Tenente Coronel Waldyr, existem Oficiais que ficam anos, alguns mais de uma década fora da PMERJ, gozando as seguintes vantagens:
- recebimento de gratificações;
- não tiram serviço;
- não tiram serviço no natal, no ano novo, no carnaval, nos grandes feriados, etc.
- não são encarregados de Conselhos de Justificação, Conselhos de Disciplina, Comissões de Revisão Disciplinar, Inquéritos Policiais Militares, Sindicâncias, Averiguações e Inquéritos Técnicos;
- não atuam como Juiz Militar;
- alguns possuem viatura e celular funcional à disposição;
- por mais errado que seja, a maioria ainda consegue ser promovida pelo critério de merecimento, em detrimento de Oficiais que permanecem na Polícia Militar.
Amigo Waldyr essa realidade é uma tragédia para a Polícia Militar, que vê seus jovens e valorosos Oficiais lutando para saírem da Polícia Militar e arrumar uma “boquinha” aqui ou ali.
Waldyr, você me conhece, eu não ajo dessa forma:
“Assim, me parece ser coerente analisar os resultos e não pré-julgar os atos, apenas com o objetivo de denegrir”.
Não sou preconceituoso, porém sou pragmático.
Salvo melhor juízo, a sua frase contradiz qualquer noção sobre planejamento, no que diz respeito à gestão de pessoal.
Ninguém escolhe alguém para comandar, chefiar ou dirigir contando com “a espera dos resultos”, isso seria medíocre.
Seria o mesmo que o Flamengo, dar a esse organizador, um lugar no time, torcendo para que eu faça muitos gols.
E, você sabe, não jogo nada.
Desejo sucesso às novas comandantes, as conheço e conheço as suas qualidades, porém, não é assim que se deve escolher comandantes, mais uma vez, isso é pacífico.
O problema não é quem e sim o método da escolha.
Caro Waldyr, você defende a escolha do atual Comandante do BOPE, que estava há mais de 10 anos no Tribunal de Justiça?
Por favor, caso defenda, fundamente a sua opinião, pois esse espaço busca a troca de opiniões, na busca da melhor síntese.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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