"Caro Cel Paúl, minha continência!
Sou leitor assíduo de seu blog e de todos aqueles que podem de alguma forma contribuir para uma Polícia Militar mais justa e respeitada, mas... gostaria que o Sr. esclarecesse o seguinte parágrafo:
"Prezado anônimo, faço um convite, reúna 20 Praças (ativos ou inativos) do seu círculo de amigos, gostaríamos de ouvir os conselhos e as idéias desse grupo."
Não acredito que o Sr pense que PRAÇAS são incapazes de formular conselhos e ter idéias sobre Segurança Pública de um modo MACRO como se costuma dizer em vosso círculo. Poderia esclarecer tal acertiva sua? Lembre-se de que nós Praças fomos proibidos de entrar nas reuniões dos Barbonos e dos Evaristos por "questões de espaço".
SUBTENENTE DE POLÍCIA ESTEVES".
22 de Julho de 2009 20:53.
22 de Julho de 2009 20:53.
Prezado Subtenente Esteves, grato pelo comentário e pela oportunidade de esclarecermos, siga firme na luta.
O que escrevemos significa exatamente o que escrevemos, queremos ouvir os Praças, preferentemente, em pequenos grupos.
Esteves, hoje em Campo Grande conversamos demoradamente com dois Policiais Militares Inativos, um deles (Irineu) inclusive compareceu às nossas marchas democráticas.
Eles queriam saber sobre a PEC 300/2008 e estavam animados com a nossa luta.
Nunca é demais lembrar que o Praça dos nossos dias, difere muito do Praça que conhecemos há mais de 30 anos.
Não significa dizer que um ou outro seja melhor, todavia, o Praça do terceiro milênio é mais "antenado", sendo que um número muito grande possui o terceiro grau.
Portanto, ouvir os Praças é uma obrigação, quem não age assim é burro.
Eu sempre ouvi os Praças, certamente, errei menos em razão dos seus aconselhamentos.
Procure saber com os meus comandados.
Assim sendo, o convite que fiz ao anônimo, vale para todos, Praças e Oficiais, precisamos nos reunir, juntos, para que possamos acertar mais e errar menos.
Afinal, ACERTAR É HUMANO.
Precisamos construir pequenos grupos, com Oficiais e Praças, para discutirmos as medidas a serem adotadas, em cada fase, unificar os nossos discursos e multiplicarmos a nossa luta.Paralelamente, devemos nos reunir com pequenos grupos da sociedade civil, fazendo com que as nossas demandas, sejam as demandas da população e vice-versa.
Temos que ouvir o povo, eles são os clientes da segurança pública.
O que eles querem?
Com certeza, não a "tática do tiro, porrada e bomba".
Um abraço fraterno e por derradeiro, devo esclarecer que os Praças não foram impedidos de entrar na AME/RJ, apenas não foram convidados ostensivamente, por razões de espaço e como medida de proteção, em face das represálias.
Você viu o que fizeram com os Coronéis, imagine o que fariam com os Praças?
Assim mesmo, alguns sempre compareceram, como o Sargento Ricardo Garcia (Código 800) e nos 40 da Evaristos, os Praças integravam o grupo, normalmente.
Prezado companheiro, reúna seu grupo de amigos, Oficiais e Praças, vamos conversar, todos aprenderemos um pouco.
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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