"POLÍCIA CIVIL
Pesquisador defende o fim do inquérito policial
Uma pesquisa do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana, da UFRJ, mostra que a Polícia Civil só esclarece 15% dos homicídios ocorridos no município do Rio de Janeiro. A pesquisa foi feita com base em investigações feitas entre 2003 e o ano passado. Com base nesse levantamento, o sociólogo Michel Misse chegou à conclusão de que o inquérito policial não tem mais razão de ser porque não cabe ao delegado de polícia e sim ao Ministério Público denunciar os acusados. Misse acha que gasta-se muito tempo com papel e relatórios que depois serão refeitos pela Justiça.
Qual seria então o papel da Polícia Civil?
De qualquer forma eu só não entendi como os pesquisadores chegaram a esse índice, já que eu sempre ouvi falar que não passava de 2% o índice de elucidação de casos de homicídio, no Rio".
Uma pesquisa do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana, da UFRJ, mostra que a Polícia Civil só esclarece 15% dos homicídios ocorridos no município do Rio de Janeiro. A pesquisa foi feita com base em investigações feitas entre 2003 e o ano passado. Com base nesse levantamento, o sociólogo Michel Misse chegou à conclusão de que o inquérito policial não tem mais razão de ser porque não cabe ao delegado de polícia e sim ao Ministério Público denunciar os acusados. Misse acha que gasta-se muito tempo com papel e relatórios que depois serão refeitos pela Justiça.
Qual seria então o papel da Polícia Civil?
De qualquer forma eu só não entendi como os pesquisadores chegaram a esse índice, já que eu sempre ouvi falar que não passava de 2% o índice de elucidação de casos de homicídio, no Rio".
Prezados leitores, como comentamos, essa taxa de elucidação de homicídios de 15% é quase impossível de acreditar. Tudo leva a crer que não foram utilizados os dados corretos, o que invalida a pesquisa, pelo menos nessa conclusão sobre a taxa de elucidação de homicídios.
Soa como CAIR PARA CIMA!
E, o que seria isso:
- Criticar uma taxa, atribuindo a ela um número muito maior que o real. No final, todos acham que houve uma grande melhora, ou seja, de 2% para 15%.
Obviamente, o respeitável pesquisador trabalhou de boa fé, porém, sem os números corretos.
No site do Instituto de Segurança Pública, os dados são fragmentados, o que causa uma falsa impressão.
Por exemplo, no site consta que no trimeiro trimestre de 2009, 1.432 desapareceram.
O que é isso?
Seres de outros mundos estariam sequestrando terráqueos?
Como quase 500 pessoas podem desaparecer por mês no Estado do Rio de Janeiro?
Dezesseis pessoas desapareceriam por dia no Rio de Janeiro?
Claro que não, nesses números estão contidos os homicídios (corpos não localizados), isso é evidente.
Se nós somarmos os seguintes dados do primeiro trimestre de 2009: homicídios + latrocínios + desaparecidos + autos de resistência + encontro de cadáver + lesão seguida de morte + Policiais Militares assassinados em serviço; encontraremos 3.622 cidadãos fluminenses vitimados.
Por mês 1.207 e por dia 40 cidadãos fluminenses!
Essa é a tragédia da CULTURA DA MORTE instalada no Rio de Janeiro.
Portanto, ficamos com os 2% como taxa de elucidação.
Devemos por questão de justiça que tal taxa pífia não é culpa dos Policiais Civis, muito pelo contrário, eles gostariam de produzir muito mais.
Certamente, gostariam de uma perícia criminal autônoma e independente, devidamente treinada e equipada.
Sonham com Policiais Militares que preservem os locais de crime.
O Policial Civil é um INVESTIGADOR, essa é a sua arte, esse é o seu ofício, todavia, Sérgio Cabral (PMDB) quer que ele seja um GUERRILHEIRO URBANO, incursionando em comunidades carentes para matar ou morrer.
Beltrame quer que ele seja um SOLDADO, um MILITAR.
Alguns, desavisados, têm usado uniformes, endoçando o desvio funcional.
Esquece o secretário de segurança, que o POLICIAL PRENDE O CRIMINOSO e o MILITAR MATA O INIMIGO.
Polícia existe para SERVIR E PROTEGER A POPULAÇÃO, não para MATAR OU MORRER.
Essa é a verdade, incompetência ao extremo.
E, por falar em verdade, alguém lembra quando foi a última vez que Policiais Civis viajaram para o exterior, objetivando conhecer as mais modernas técnicas de insvestigação?
Não conseguimos recordar.
E pensar que um disparo de fuzil pode atingir uma pessoa a quilômetros de distância...
É A CULTURA DA MORTE.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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