Parabéns, Tenente-Coronel de Polícia Emir Larangeira pelo transcurso de sua data natalícia.
Agradecemos a importante homenagem feita ao segundo aniversário da criação dos Coronéis Barbonos, na certeza de que ombreamos com o amigo e nunca desistiremos da luta pela valorização do Policial Militar, o herói de todo dia, que arrisca a vida em defesa da sociedade e que não recebe a justa contrapartida salarial.
Recebe míseros R$ 30,00 por dia!
Só no governo Sérgio Cabral 66 (sessenta e seis) Policiais Militares foram assassinados no transcorrer do serviço policial militar, o número dos que foram mortos de folga é muito maior.
Por eles, por seus pais e por seus filhos, não desistiremos jamais, afinal, juramos oferecer a própria vida em defesa da cidadania, portanto, nada e ninguém pode nos fazer mudar.
A seguir o lindo texto escrito pelo Tenente-Coronel de Polícia Emir Larangeira:
05/07/09
Quem somos nós? O que somos nós?
“'Errar é humano, persistir no erro é burrice.'
Nós persistimos no erro, e o que é mais desalentador: fingimos que não o fazemos. Erramos conscientemente, em especial porque somos obrigados a nos curvar ao pico da pirâmide, este que, alegórica ou realisticamente, é um ponto apenas. Erramos inteligentemente, fingindo crer naquilo que não cremos; dissimulamos acertos; bajulamos o 'ponto' e ignoramos a 'linha-base' que o sustenta no topo – os muitos pontos que representamos: a maioria absoluta!
Somos inocentes culpados ou culpados inocentes; somos o fogo apagando a água, o sol molhando a terra, a chuva secando o chão. Somos uma contradição. Somos espécie de oximoros (contradictio in terminis): 'ilustres desconhecidos' marcados por número. Ouvimos e aceitamos 'mentiras sinceras' e não reagimos. O nosso malfeito é bem-feito. Situação tão lastimável lembra-me a frase de Henry Ford:
'Tudo que deve ser feito deve ser bem-feito.'
Não agimos assim; aceitamos ordens políticas contrárias ao bom senso e sacrificamos gentes tais como o 'gado' em abatedouro; ignoramos o conselho de Henry Ford. Não atentamos para o mínimo e falsamente projetamos um máximo impraticável; tapamos o sol e recolhemos água com peneira; enxugamos gelo e engarrafamos fumaça. E o tempo passa, e perdemos a luta contra o crime por conta de insanidade assumida... Ou de burrice atávica?...
Não, burros não! Subservientes ao sistema, sim! Somos 'metediços e dobradiços', em linguagem machadiana; vivenciamos a sua (dele) 'Teoria do Medalhão'... Fôssemos burros, melhor seria. Somos opressores de cima para baixo, e submissos de baixo para cima; fomos soterrados por nossos próprios escombros, que são de implosão divisionista.
Ruimos nossos valores; destroçamos nossos anseios; não afastamos as pedras para alcançar a liberdade; elas são como a tristonha laje dum túmulo. Somos “almas mortas”. Aceitamos ser um dentre os males libertados da “caixa de Pandora” e nos entregamos à desesperança...
Como um todo globalístico, não somos nem temos. O individualismo e o egoísmo nos dominam; praticamos a desigualdade entre seres iguais perante a lei e detentores do direito à diferença (a verdadeira igualdade).
Não conseguimos unir nossas mãos para abraçar o Maracanã; talvez nem para nos energizarmos em oração ecumênica em torno de um poste. Não somos elos de uma mesma corrente, nosso ideal é fragmentado em desinteresses inexplicáveis; tornamo-nos positivo e negativo que se rejeitam em estrondo; somos a contracultura dos interesses comuns porque nos perdemos na divergência inútil.
Quem somos nós? O que somos nós?... Gente ou coisa? Diferentes ou indiferentes? Corajosos ou covardes?... Quem somos nós?... Ora, valentes para morrer e covardes para enfrentar quem nos quer ver mortos! O que somos nós?... Ora, coisas inertes e inermes por viciado conformismo! Gentes indiferentes a si mesmas. Lutamos pela sociedade e não nos acirramos na luta por nossa própria família. Oferecemos a vida em juramento de honra perante o Pavilhão Nacional, mas ficamos indiferentes ante os direitos elementares de nossos filhos. Morremos pelos outros e nos acovardamos na defesa de nossos entes queridos. Não somos reconhecidos.
Quem somos nós?... Nada!
O que somos nós?... Nada!
E persistimos neste erro histórico, menos por burrice e mais por covardia e egoísmo de voo solo; mas poderíamos alçar o céu em tal quantidade que o tornaria sombrio aos que nos matam de fome, e doença, e tiro, e desonra.
Somos, sim, militares estaduais defensores da sociedade, mas excluídos dos direitos universais da criatura humana e da cidadania constitucional plena. Estamos relegados a uma aviltante condição social por sermos policiais militares e bombeiros militares do Estado do Rio de Janeiro.
Estamos separados e humilhados, mas não tardará o dia de acordarmos da modorra; e faremos ecoar em todo o território estadual, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, o destemido brado da 'linha-base' a derrotar o totalitário 'ponto':
Quem somos nós? O que somos nós?
“'Errar é humano, persistir no erro é burrice.'
Nós persistimos no erro, e o que é mais desalentador: fingimos que não o fazemos. Erramos conscientemente, em especial porque somos obrigados a nos curvar ao pico da pirâmide, este que, alegórica ou realisticamente, é um ponto apenas. Erramos inteligentemente, fingindo crer naquilo que não cremos; dissimulamos acertos; bajulamos o 'ponto' e ignoramos a 'linha-base' que o sustenta no topo – os muitos pontos que representamos: a maioria absoluta!
Somos inocentes culpados ou culpados inocentes; somos o fogo apagando a água, o sol molhando a terra, a chuva secando o chão. Somos uma contradição. Somos espécie de oximoros (contradictio in terminis): 'ilustres desconhecidos' marcados por número. Ouvimos e aceitamos 'mentiras sinceras' e não reagimos. O nosso malfeito é bem-feito. Situação tão lastimável lembra-me a frase de Henry Ford:
'Tudo que deve ser feito deve ser bem-feito.'
Não agimos assim; aceitamos ordens políticas contrárias ao bom senso e sacrificamos gentes tais como o 'gado' em abatedouro; ignoramos o conselho de Henry Ford. Não atentamos para o mínimo e falsamente projetamos um máximo impraticável; tapamos o sol e recolhemos água com peneira; enxugamos gelo e engarrafamos fumaça. E o tempo passa, e perdemos a luta contra o crime por conta de insanidade assumida... Ou de burrice atávica?...
Não, burros não! Subservientes ao sistema, sim! Somos 'metediços e dobradiços', em linguagem machadiana; vivenciamos a sua (dele) 'Teoria do Medalhão'... Fôssemos burros, melhor seria. Somos opressores de cima para baixo, e submissos de baixo para cima; fomos soterrados por nossos próprios escombros, que são de implosão divisionista.
Ruimos nossos valores; destroçamos nossos anseios; não afastamos as pedras para alcançar a liberdade; elas são como a tristonha laje dum túmulo. Somos “almas mortas”. Aceitamos ser um dentre os males libertados da “caixa de Pandora” e nos entregamos à desesperança...
Como um todo globalístico, não somos nem temos. O individualismo e o egoísmo nos dominam; praticamos a desigualdade entre seres iguais perante a lei e detentores do direito à diferença (a verdadeira igualdade).
Não conseguimos unir nossas mãos para abraçar o Maracanã; talvez nem para nos energizarmos em oração ecumênica em torno de um poste. Não somos elos de uma mesma corrente, nosso ideal é fragmentado em desinteresses inexplicáveis; tornamo-nos positivo e negativo que se rejeitam em estrondo; somos a contracultura dos interesses comuns porque nos perdemos na divergência inútil.
Quem somos nós? O que somos nós?... Gente ou coisa? Diferentes ou indiferentes? Corajosos ou covardes?... Quem somos nós?... Ora, valentes para morrer e covardes para enfrentar quem nos quer ver mortos! O que somos nós?... Ora, coisas inertes e inermes por viciado conformismo! Gentes indiferentes a si mesmas. Lutamos pela sociedade e não nos acirramos na luta por nossa própria família. Oferecemos a vida em juramento de honra perante o Pavilhão Nacional, mas ficamos indiferentes ante os direitos elementares de nossos filhos. Morremos pelos outros e nos acovardamos na defesa de nossos entes queridos. Não somos reconhecidos.
Quem somos nós?... Nada!
O que somos nós?... Nada!
E persistimos neste erro histórico, menos por burrice e mais por covardia e egoísmo de voo solo; mas poderíamos alçar o céu em tal quantidade que o tornaria sombrio aos que nos matam de fome, e doença, e tiro, e desonra.
Somos, sim, militares estaduais defensores da sociedade, mas excluídos dos direitos universais da criatura humana e da cidadania constitucional plena. Estamos relegados a uma aviltante condição social por sermos policiais militares e bombeiros militares do Estado do Rio de Janeiro.
Estamos separados e humilhados, mas não tardará o dia de acordarmos da modorra; e faremos ecoar em todo o território estadual, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, o destemido brado da 'linha-base' a derrotar o totalitário 'ponto':
'JUNTOS SOMOS FORTES!'
EM 19 DE AGOSTO...
NÃO PERSISTA NO ERRO!... NÃO FALTE!... EXERÇA O SEU DIREITO!... VOTE NA CHAPA Nº 3!... VOTE NO MAJOR WANDERBY!... VOTE NA “LINHA-BASE”!... SAIA DO DILEMA!... VOTE NA TERCEIRA VIA!
Hoje é 05 de julho de 2009, minha data aniversária!
E TAMBÉM DA CRIAÇÃO DOS CORONÉIS BARBONOS!
PARABÉNS AOS QUE NÃO DEBANDARAM!
Emir Larangeira".
Aqui vai minha singela homenagem a todos os que não debandaram e proposta de reflexão aos que o fizeram:
EM 19 DE AGOSTO...
NÃO PERSISTA NO ERRO!... NÃO FALTE!... EXERÇA O SEU DIREITO!... VOTE NA CHAPA Nº 3!... VOTE NO MAJOR WANDERBY!... VOTE NA “LINHA-BASE”!... SAIA DO DILEMA!... VOTE NA TERCEIRA VIA!
Hoje é 05 de julho de 2009, minha data aniversária!
E TAMBÉM DA CRIAÇÃO DOS CORONÉIS BARBONOS!
PARABÉNS AOS QUE NÃO DEBANDARAM!
Emir Larangeira".
Aqui vai minha singela homenagem a todos os que não debandaram e proposta de reflexão aos que o fizeram:
I
II
_ Equiparação dos vencimentos dos policiais militares e civis;
_ Retorno de milhares de oficiais e praças desviados de suas funções para outros órgãos e autoridades;
_ Não incorporação de nenhum oficial ou praça enquanto não forem solucionados os dois pontos anteriores;
_ Concessão de dotação orçamentária específica, desvinculada da verba de alimentação da tropa, para a manutenção das edificações, viaturas e equipamentos necessários;
- a provisão de melhores condições de trabalho;
_ Implantação do regime de 44 horas semanais, com pagamento de horas extras proporcionais;
_ Quitação da dívida do Estado com o Fundo de Saúde da Polícia Militar, para que se possa deixar de economizar na comida para comprar remédios;
_ Estabelecimento da gratificação integral por tempo de serviço (triênios) para militares inativados em conseqüência de ato de serviço e de uma pensão militar estadual para as pensionistas;
_ Apoio a modificação das legislações referentes a promoções;
_ Implantação de um novo Quadro de Distribuição do Efetivo (QDE);
_ Implantação imediata de um projeto piloto de lavratura de termos circunstanciados por PMs; e
_ Adoção de mecanismos legais para que apenas os ocupantes dos cargos de Comandante Geral e de Chefe do Estado Maior da Corporação possam exceder o tempo máximo de permanência no posto de Coronel na condição de ativos.
(pleitos da Carta do Barbonos).
_ Retorno de milhares de oficiais e praças desviados de suas funções para outros órgãos e autoridades;
_ Não incorporação de nenhum oficial ou praça enquanto não forem solucionados os dois pontos anteriores;
_ Concessão de dotação orçamentária específica, desvinculada da verba de alimentação da tropa, para a manutenção das edificações, viaturas e equipamentos necessários;
- a provisão de melhores condições de trabalho;
_ Implantação do regime de 44 horas semanais, com pagamento de horas extras proporcionais;
_ Quitação da dívida do Estado com o Fundo de Saúde da Polícia Militar, para que se possa deixar de economizar na comida para comprar remédios;
_ Estabelecimento da gratificação integral por tempo de serviço (triênios) para militares inativados em conseqüência de ato de serviço e de uma pensão militar estadual para as pensionistas;
_ Apoio a modificação das legislações referentes a promoções;
_ Implantação de um novo Quadro de Distribuição do Efetivo (QDE);
_ Implantação imediata de um projeto piloto de lavratura de termos circunstanciados por PMs; e
_ Adoção de mecanismos legais para que apenas os ocupantes dos cargos de Comandante Geral e de Chefe do Estado Maior da Corporação possam exceder o tempo máximo de permanência no posto de Coronel na condição de ativos.
(pleitos da Carta do Barbonos).
EMIR LARANGEIRA
TENENTE-CORRONEL DE POLÍCIA
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
Sr.Cel.Paúl:
Sr.Cel. Emir Larangeira:
As Eleições na AME, creio, será um divisor na história da PMERJ e da Associação.
Espero que os Oficiais da Ativa tenham bom senso e desprendimento ao votar, e que os Inativos o façam pensando como seria viver, sem as reposições salariais que devem sempre acompanhar a dos Militares em Atividade.
Sabemos que o atual Governo além de não ter nenhum apreço pelos Militares Estaduais,ainda cogita diferenciar os Militares Inativos,deixando-os fora
de qualquer reposição ou aumento salarial.
Aos Ativos e Inativos que possam divulgar estes "disparates" aos membros da Associação que não utilizam a net, agradeço!
E por favor: será que alguém vai querer bater de frente com o Governador, e perder 223% de gratificação?
Se pensasse assim, porque razão não apoiou o Movimento Cívico Juntos Somos Fortes?
AFF! Nem no "MUNDO ENCANTADO DE CHRISTINA".
Ah! E sobre a chapa que hoje é situação: que fez pelo Militar Estadual?
Abraço Fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
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