Mostrando postagens com marcador Wanderby Braga de Medeiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Wanderby Braga de Medeiros. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES DO RIO ESTÃO VENCENDO A LUTA POR CIDADANIA E CONTRA A DITADURA DE TERNO E GRAVATA.

A prisão do Capitão Bombeiro Militar Lauro Botto e a instauração de um novo procedimento apuratório em desfavor do Capitão de Polícia Luiz Alexandre - que já foi punido disciplinarmente - em razão de manifestarem as suas opiniões, demonstra como os atuais gestores das corporações estão inteiramente dissociados das mudanças que as organizações militarizadas estão sofrendo nos últimos anos.
É preciso que todos aprendam que o tempo do Soldado inculto, inteiramente submisso e sem qualquer direito, ficou no passado, quem insistir em fazer valer os regulamentos atávicos quando inexistirem argumentações corretas, corre o risco de ferir direitos constitucionais e entrar no perigoso mundo dos abusos, os quais podem ser punidos nas esferas administrativa, civil e penal.
O caso do Lauro Botto é o exemplo recente que poderá ser revertido em sanções para quem puniu.
Prezado leitor, por mais que se tente motivar a punição pelo fato do Oficial ter usado de certa picardia no texto do torpedo, puni-lo com doze dias de cerceamento da liberdade é facilmente interpretável como um excesso, um flagrante abuso contra um Oficial que nunca tinha ficado preso, nem nos tempos de formação acadêmica. Isso sem considerar que no período de três anos, como Lauro informou, ele foi movimentado cinco vezes, as conhecidas punições geográficas. Duvido que alguém do CBMERJ possa comprovar em sede judicial que as cinco movimentações foram todas no interesse do serviço.
O quadro parece claro, existem indícios de perseguição política, considerando que Lauro Botto fala contra o atual governo estadual, um péssimo governo para os Policiais Militares e para os Bombeiros Militares.
Na Polícia Militar, o Tenente Coronel Wanderby Braga de Medeiros, um dos pioneiros na nossa luta por cidadania e no uso da internet com esse objetivo, sofreu punições e punições geográficas, além disso, foi nomeado para exercer função de Tenente quando era um dos Majores mais antigos da PMERJ. Wanderby foi alvo de diversas represálias políticas, todas no intuito de calar a sua voz.
O Major de Polícia Luiz Alexandre também experimentou essas perseguições políticas, assim como, os Coronéis Barbonos, o maior caso de represálias políticas nas Polícias Militares de todo Brasil.
O governo Sérgio Cabral praticou todas as retaliações possíveis contra os Coronéis Barbonos, que ousaram dizer que ele estava errado, algo que ele não admite. Exonerações, anos de geladeira (sem função na DGP), perda de gratificações e aposentadoria compulsória com diminuição do tempo de carreira. Cabral teve inclusive o apoio da ALERJ e de vários Coronéis e Tenentes Coronéis da própria Polícia Militar, que só olharam para os seus umbigos. Hoje esses Oficiais participam da pior administração da história da Corporação nos últimos trinta anos, nunca a tropa foi tal maltratada, os salários foram tão ruins e a gestão tão desastrosa, nada funciona bem na Polícia Militar.
É impressionante não existe uma área na Polícia Militar que funcione bem na gestão da modernidade. Administração e operacionalidade caminham a passos largos para o completo caos, serão necessários muitos anos para reverter o processo destrutivo que se instalou.
É tempo de entender que o processo de cidadania da tropa é irreversível, não adianta mais tentar esconder os escândalos e os erros ameaçando com as mordaças regulamentares, não nos calamos durante todos os quatro anos do governo Sérgio Cabral e não nos calaremos no segundo mandato.
Cabral fez tudo para nos calar e não conseguiu.
Ao invés de tentar nos calar com os regulamentos dissociados dos direitos constitucionais é melhor tentar controlar a corrupção interna, melhorar a gestão e ficar em pé.
Nada é mais triste em instituições organizadas militarmente do que a visão de seus Coronéis ajoelhados diante do poder político temporário.
Façam um esforço, tentem ficar em pé e dizer não aos governantes que usam as nossas heróicas e gloriosas instituições.
Algemas e mordaças regulamentares NUNCA MAIS!
DESISTAM!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A POLÍCIA MILITAR MARCA UM GOLAÇO - TENENTE CORONEL WANDERBY NOMEADO SUBCORREGEDOR.

O grupo acima é formado por cidadãos idealistas, destemidos, homens que amam as suas instituições militares e que tem participado desde 2007 de inúmeros atos cívicos na ruas do Rio de Janeiro.
A fotografia é do ato "Sreaming for Help", realizado no ano de 2009, na orla da Zona Sul do Rio, denunciando o número absurdo de pessoas que são assassinadas e que desparecem por ano no Rio, um absurdo da ordem de 10.000 pessoas.
Começando pela esquerda:
Coronel BM Geraldo, Tenente Coronel Wanderby, Tenente Coronel Emir Larangeiras, FN Paulo Barros, Coronel PM Paúl, Capitão BM Salma e Tenente BM Lauro Botto.
Sem dúvida, Juntos Somos Fortes!
Parabéns Wanderby, parabéns Polícia Militar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 23 de maio de 2010

TENENTE CORONEL WANDERBY, ESSE "INOPORTUNO", HONESTO E COMPETENTE OFICIAL DE POLÍCIA.

Jornal Extra
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

TENENTE CORONEL WANDERBY, UM "INOPORTUNO", HONESTO E COMPETENTE OFICIAL QUE EXERCE A SUA CIDADANIA.

JORNAL EXTRA (foto)
BLOG DO TENENTE CORONEL WANDERBY:
20/05/10

Homicídio doloso?

Imprecisão talvez não tão grande quanto a afirmação de que a liberação do policial militar decorreu de "apresentação espontânea". Sim, estou escrevendo sobre o homicídio do cidadão que portava uma furadeira pelo militar do BOPE.
Qual é o motivo de que deriva a aparente preocupação de dirigentes da Polícia Civil do RJ em investigar fatos sem competência legal para tal, ofertando declarações à imprensa, que, por vezes, parece menos ávida por respostas do que apta a formular questões?

Vale destacar que mesmo em se tratando de homicídio doloso, no caso, os autos do inquérito policial (militar) é que devem ser alvo de remessa à Justiça Comum (Lei n.º 9299/96).

Não se trata aqui de defender uma ou outra instituição, mas sim e inicialmente de defender que ações e competências sejam exercidas sob o império dos referenciais legais vigentes no Brasil. Afinal, a quem e/ou a que propósitos interessa não fazê-lo?

O militar do BOPE pode ser responsabilizado? É claro! A
previsão de legítima defesa putativa é expressa no Código Penal (art. 20, § 1º) e não afasta a possibilidade de aplicação de pena, todavia, por homicídio culposo (resultando verídicas as alegações iniciais).

"Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.".

Por outro lado, haveria maior imperícia nos militares que apertam os gatilhos ou nos gestores que manejam os cordames que produzem regularmente novas vítimas inocentes?

Será que os legisladores tinham em mente a noção de accountability quando do advento do § 2º do dispositivo supra:
"§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.".
Acho que não! Ou não?
Não importa...
No RJ não importa!

Um soldado e também vítima da "guerra contra as drogas" matou mais um inocente.
Um delegado, mesmo sem competência legal, já investigou e apurou o caso, rotulando-o como homicídio doloso (quem "apresentou a ocorrência na DP" mesmo?).
Duas famílias estão certamente sofrendo.
A Secretaria de Segurança já prometeu "apoio" à família do trabalhador morto.
Já temos o fato, o autor, a vítima e algumas promessas de alento...
Os que manejam os cordames continuam incólumes e até festejados por alguns...

Vamos em frente! O importante é manter a "guerra contra as drogas"...
Às favas com todo o resto...

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 17 de maio de 2010

JORNAL EXTRA - COLUNA DA JORNALISTA BERENICE SEARA - GRAVÍSSIMO.

Inacreditável.
Eu também espero que seja apenas um boato, pois isso seria uma afronta aos direitos constitucionais. Além disso, seria um gasto inadequado do dinheiro público, para contratar uma empresa rastreadora, melhor buscar uma que rastreie a incompetência e a corrupção, seria muito melhor empregado o erário público.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 12 de maio de 2010

27 JAN 2008 - UMA PÁGINA DE GLÓRIA PARA A PMERJ E O CBMERJ.


Você estava lá?
Parabéns a todos os participantes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 24 de abril de 2010

UMA PROMOÇÃO MERECIDA.

Wanderby Braga de Medeiros foi promovido.
Wanderby simboliza a resistência, o que não se deixou vencer pela omissão, alguém que não está escravizado ao politicamente correto, pensando apenas na direção do seu umbigo.
Ele pode estar certo ou errado sobre qualquer tema, mas ninguém duvida que o seu posicionamento é sempre o institucional, na direção de fortalecer e de fazer prosperar a Polícia Militar.
Nos últimos anos levantou bandeiras para melhorar a situação trágica vivenciada pela corporação, que ocupa uma das últimas posições no Brasil, como uma das mais atrasadas, não apenas na questão salarial.
Mobilizou, organizou atos e deu a cara para bater. Foi perseguido de todas as formas: ameaçado; punido; transferido; colocado na "geladeira"; nomeado em função não pertinente ao seu posto; indiciado em IPM e quase foi submetido a um Conselho de Justificação. Isso seria o maior dos absurdos, uma corporação ferida de morte pelos desvios de conduta de Oficiais ocupantes dos diferentes postos, ter a audácia de submeter um Oficial honesto e competente a tal avaliação.
No Diário Oficial consta que Wanderby Braga de Medeiros foi promovido ao posto de Tenente Coronel pelo critério da antiguidade, penso que seja um erro, mais um da gestão da modernidade, pois se um Oficial tem merecimento para ser promovido na Polícia Militar, esse Oficial é Wanderby.
Parabéns, meu amigo, você simboliza o idealismo e a esperança, além disso, você personifica o exemplo.
Tenho certeza que esses tempos de amargura que a PMERJ está enfrentando, logo estarão no passado e poderemos salvar o que ainda restar de bom na corporação. A Polícia Militar precisa e precisará ainda muito de você e de todos que ombreiam com a honestidade e a competência.
O tempo das trevas está no fim.
Basta de subserviência!
Basta de incompetência!
Basta de corrupção!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 13 de março de 2010

JUSTIÇA - MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY.


BLOG DO MAJOR WANDERBY: 13/03/10 Justiça
O que é?

Qual é o seu sabor? Qual é o seu cheiro? Qual é a sua aparência?

Por que o rumo das coisas parece tardar tanto a mudar? E por que a impunidade dos grandes e dos pequenos grandes parece sempre grassar?

Sei que ela é lenta, mesmo ao dar lume ao seu oposto; mas não sei se é realmente cega...

Qual é o seu preço?

O tempo se esvai em meio a fanfarrices, idas e vindas. As coisas continuam mal, muito mal....

Nomes novos para práticas velhas e outros nomes nem tão novos assim vem e vão.

Dinheiro novo e dinheiro velho!

Será sua falta a responsável por fazer aflorar vígaros em pretensos homens de bem?

Eu não a vejo, mas sei que Ela existe.

WANDERBY BRAGA DE MEDEIROS

MAJOR DE POLÍCIA

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO

terça-feira, 9 de março de 2010

HOMENAGEM A UM PIONEIRO NA LUTA POR CIDADANIA.


É um grande prazer ombrear com o Major de Polícia Wanderby, um dos precursores da mobilização por cidadania no Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 7 de fevereiro de 2010

MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY, O ANTI-POLICIAL.

O Major Wanderby Braga de Medeiros é meu amigo, goza da minha admiração e do meu completo respeito, porém isso não faz com que eu não identifique os seus defeitos, afinal quem não os possui.
Antes de iniciar as "críticas", aconselho a leitura de mais um brilhante texto de sua lavra:
BLOG DO MAJOR WANDERBY
07/02/10
Eu sei, mas não devia
Faz alguns dias, em meio às frustrações com a PEC 300, à decepção com as "bolsas" federais, à nova punição sofrida (agora, por manifestações no Twitter) e à insegurança de muitos diante do potencial incremento de carga horária de trabalho em face dos eventos patrocinados (ou não) pela Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA), tive conhecimento de que as famílias dos dependentes dos militares (federais) falecidos no Haiti receberão do governo R$ 500.000,00 de indenização, além de "bolsa educação" no valor de R$ 500,00 mensais por filho(a) em idade escolar.
Pensei no valor das pensões militares e cheguei à conclusão de que, apesar dos grandes e irreparáveis pesares, a subsistência em condições dignas dos sofridos familiares parece relativamente assegurada.
Nada mais justo!
Mas vivo e trabalho no Rio de Janeiro e não pude deixar de fazer imediata correlação com a situação dos familiares dos policiais militares regularmente (e cada vez mais) mortos no desempenho do serviço nas ruas de minha cidade (e mesmo em rincões de meu estado). (artigo completo).
Wanderby escreve com rara coragem e brilhantismo.
Como todo ser em evolução moral e espiritual contínua, Wanderby tem os seus defeitos certamente, devem ser muitos, porém só conheço um, ele é radical com relação aos seus conceitos e seus princípios.
Confesso que nem tenho certeza se essa radicalidade realmente se constitui em um defeito, mas na maioria das vezes penso que sim.
O certo é que Wanderby tem uma série de "defeitos" se considerarmos o Policial que o poder político espera que cada um de nós seja.
Ele é o anti-policial considerando o desejo dos poderosos.
Wanderby é honesto, isso é extremamente grave, ele não faz acordo, não recebe propinas, sejam de que natureza forem e isso atrapalha muita gente.
Wanderby é competente, isso também é muito grave, pois o transforma em um grande contestador, que sabe motivar perfeitamente os seus posicionamentos, sobretudo quando os direitos não estão sendo respeitados.
Wanderby é cidadão, outro grave defeito, exerce todos os seus direitos constitucionais, sobretudo o direito à liberdade de expressão, inclusive para citar os desmandos do andar de cima, o que é intolerável para o poder político.
Wanderby não é subserviente aos políticos, isso é gravíssimo, principalmente para um Oficial Superior da PMERJ, que concorre a promoções por merecimento e que espera comandar unidades, os políticos não suportam essa independência, eles não aceitam um NÃO como resposta e Wanderby usa essa palavra frequentemente.
Wanderby olha para baixo, defende subordinados, quando identifica que eles foram injustiçados, um defeito grave para um Oficial.
Wanderby é o anti-policial!
Ele deve ser punido, transferido, preterido, etc.
Em outros tempos seria selvagemente morto em praça pública para servir de "exemplo".
O seu exemplo não pode prosperar, os jovens Oficiais não podem admirá-lo.
Wanderby é a "semente ruim" para esse solo "fértil" que se transformou a bicentenária PMERJ.
Dez Wanderbys mudariam a Polícia Militar, o poder político não quer que ela mude e muitos de nós também não queremos, afinal essa Polícia Militar do jeito que está rende muito...
Wanderby deve ser louco, mais um louco.
A atual situação do Major de Polícia Wanderby Braga de Medeiros (punido, preterido, subempregado, etc) é o retrato perfeito de uma Polícia Militar morta, assassinada pelos corruptos e pelos omissos, que se multiplicam com uma velocidade assustadora em cada canto.
Wanderby é o contraponto para uma instituição na qual, conta a lenda, alguns dos futuros Aspirantes estariam há algum tempo (anos) escolhendo o batalhão, levando em consideração a rentabilidade de cada unidade operacional, o que representa a pá de cal ainda em vida na PMERJ.
Wanderby não serve para a atual Polícia Militar, como ele muitos outros Oficiais e Praças também não servem, o que me faz lembrar o que o poder político fez com Oficiais dignos e competentes, como os Coronéis Esteves, Fialho, Lyrio, Leonardo Passos e Vivas, apenas para citar alguns exemplos.
Eles também não serviram para a atual PMERJ.
Afinal, quem serve para a Polícia Militar nesses tristes dias precisa servir aos políticos, servir aos seus anseios e isso nós consideramos inaceitável.
A Polícia Militar não é governo!
As eis são nosso único parâmetro.
Wanderby, aceite a minha melhor continência, quem sabe nós consigamos um dia ainda reconstruir a Polícia Militar, uma instituição na qual os honestos e os competentes sejam bem-vindos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 20 de dezembro de 2009

MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY - UM OFICIAL NO SENTIDO MAIS AMPLO DA PALAVRA.

BLOG DO MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY.
No ensejo e ciente do monitoramento e da preocupação com meus simplórios escritos, valho-me inicialmente desta (ou deste, sei lá) para agradecer a leitura atenta e para informar que já estou colhendo os frutos de minha vil (será mesmo?) semeadura (agora também no twitter).
Por outro lado, não posso deixar de aproveitar a seleta - e certamente custosa ao erário - audiência (creio que o termo possa ser aplicado também por cá) paraofertar minhas congratulações pela adesão ao twitter e, ouso dizer, pela honra de ser per, digo, seguido por personalidades de tal jaez.A propósito (ou não), sugiro que destinem tempo também à busca de elementos que possam comprovar, e.g., meu envolvimento com o Batalhão da LIESA, com o recebimento de credencias da mesma LIESA para frequência ao SAMBÓDROMO, com a máfia do JOGO DO BICHO, dos caça-níqueis, com algum esquema de recebimento de dinheiro de empresas de ônibus, cooperativas de Vans ou, quem sabe, com o recebimento de propina no DETRAN ou com o superfaturamento de obras do programa Delegacia Legal (ou outro qualquer).
E aproveito para sugerir também que entrem de cabeça no twitter e na blogosfera.Por que não criam um twitter da “inteligência”?E por que não um blog homônimo?Talvez pudessem aproveitar o espaço interativo e democrático para responder aos não poucos questionamentos que pululam na rede...Poderiam explicar o verdadeiro motivo da proliferação de caça-níqueis, da ausência de resolução do problema de “falta de espaço” para sua apreensão, da pujança (os homicídios e a mídia que o digam) das atividades do tráfico e da milícia, da visibilidade/impunidade do JOGO DO BICHO... Aliás e acho importante que saibam de tal fato, lembro-me de haver perguntado a um dos bicheiros ao qual impus condução ao abarrotado balcão de uma delegacia qual era seu "salário"


– pode parecer incrível, mas por cá nenhum fato pode chegar ao poder judiciário sem passar antes por lá (por que será?) -,


o qual revelou receber por dia de “trabalho” pouco menos do que recebem os policiais militares responsáveis por servir e proteger a população.E, falando em população (ela é importante), talvez pudessem até cientificá-la quanto ao gasto de dinheiro público alusivo à “inteligência” e ainda quanto aos resultados alcançados com a atividade.
Sem mais, reitero protestos...
Wanderby Braga de Medeiros, cidadão fluminense e militar de polícia.
PS: DRD twitter já respondido!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 22 de novembro de 2009

PAÚL, WANDERBY E MELQUISEDEC COMENTAM DISCURSO DE ÁLVARO.

JORNAL EXTRA

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. Carlos Drummond de Andrade

A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível. Mahatma Gandhi

Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes. Abraham Lincoln

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

EU NÃO SEI FAZER TRÓIA.

Um dos meus desafetos que me honra com a leitura frequente do nosso espaço democrático tem insistido que eu esperei chegar a Coronel de Polícia para manifestar a minha indignação, afirmando que eu aceitei as regras do jogo para conseguir a promoção ao último posto.
Eu compreendo o desespero, afinal não é fácil encontrar um Coronel de Polícia que se manifeste de forma tão cristalina e tão ostensiva contra os desmandos governamentais e das últimas gestões da Polícia Militar, inclusive por escrito junto ao poder judiciário e ao ministério público.
Aliás, o convido a citar outro.
Além dessas verdades, ele não me conhece, melhor, não me conheceu Tenente, Capitão, Major ou Tenente Coronel, pois nunca deixei de manifestar a minha opinião, apenas não tinha um blog, ninguém tinha.
Todavia, concordo com ele plenamente, quando cita o Major de Polícia Wanderby como exemplo.
Wanderby é único.
A sua coragem, a sua honestidade de propósitos, o seu idealismo e o seu amor corporativo chegam a ser incomuns, valores que ele coloca em prática vinte e quatro horas por dia.
No curso do período eleitoral para a presidência da AME/RJ eu afirmei que a vitória de Wanderby seria o equivalente à eleição de alguns Policiais Militares e Bombeiros Militares como deputados estaduais, ele faria a AME renascer e com ele a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.
Ele perdeu a eleição e a AME continuou sendo o que era, não evoluiu um milímetro na luta pela dignidade dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares.
Wanderby é um dos raríssimos Oficiais que enfrenta o poder quando esse poder não é exercido em prol da Instituição.
Ele incomoda aos que agem errado e aos omissos que buscam acusá-lo de ser radical e "meio maluco".
Esse Oficial que provoca tanto medo e tanta inveja escreveu um novo artigo:
15/11/09
Eu não sei fazer "Tróia"
Nunca aprendi!
Não me ensinaram no curso de formação, de aperfeiçoamento ou superior...
Também não aprendi que poderia ser forçado a exercer mister inerente à posição hierárquica (muito) inferior, que poderia ter o gozo de direito interrompido manu militari, que poderia ser reiteradamente "ameaçado" por autoridade (muito) superior, nem tampouco que deveria assimilar calado constrangimentos impostos ("é preciso pensar na família").
Não aprendi que bens públicos poderiam ser utilizados de forma particular impunemente.Não aprendi a lidar com "conspirações" (reias ou não).
Não aprendi que dependendo das circunstâncias a impessoalidade poderia ser relegada até mesmo nas relações profissionais mais basilares.
Não sabia nem mesmo o que significava a sigla "mm" (menção frequente no Twitter)...Não aprendi nada sobre "espólio de guerra".
Também não aprendi a ser Chefe de qualquer coisa pela metade.
Eu realmente não aprendi nada disso nos bancos escolares.
Não aprendi que a opacidade poderia ser um importante mecanismo de defesa.
Talvez meu tempo já tenha passado...
Ou quem sabe, o tempo tenha passado e eu é que tenha ficado parado (no tempo).
"As coisas mudaram", foi o que disse Robespierre, opositor de outrora da pena de morte, ao defender a guilhotina para garantir o êxito da Revolução. Talvez estivesse certo (ele mesmo acabou sendo guilhotinado)!
As coisas realmente parecem haver mudado muito, mas eu não aprendi e não consigo - nem quero - aprender a assimilá-las da forma como estão.
Tudo parece muito estranho...
Postado por Wanderby.

Prezado Wanderby, vivemos tempos terminais, a Polícia Militar tal qual um paciente vítima de uma infecção generalizada, agoniza sob o bastão de quem não a ama.
Nos nossos 200 anos de existência, nunca havíamos experimentado a vergonha de ter o comando geral trocado 3 vezes por um único governador, em apenas 30 meses.
Isso sem falar nas vergonhosas passagens de comando geral feitas às "escondidas" entre quatro paredes.
A incompetência, a corrupção, a traição e o oportunismo nunca estiveram tão em moda no Rio de Janeiro.
Wanderby, eu concordo, tudo parece muito estranho.
Ultimamente, quando busco forças para continuar lutando pela ressureição da PMERJ, me sinto como se fosse um socorrista que ao atender a um chamado encontra um cadáver em adiantado estado de decomposição, no qual passa a fazer manobras respiratórias e cardíacas, apesar do fedor que o corpo exala.
Eu também não sei fazer Tróia.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ELEIÇÕES NA AME/RJ - WANDER DE MEDEIROS.

O que se pode dizer sobre o resultado das eleições da AME/RJ?
Em primeiro lugar, de mérito, claro, dar PARABÉNS a quem venceu o pleito, de acordo com as normas previstas nos estatutos da AME/RJ e desejar-lhe sucesso no seu novo mandato.
Evidentemente, também há que se enaltecer a forma democrática de se chegar à decisão, pelo voto, sobre quem queremos colocar para nos representar e defender nossos interesses à frente de uma entidade de classe, como foi o caso, ou no Executivo ou no Legislativo (federal, estadual e municipal) como deverá ocorrer proximamente.
Mas, decidir no voto não é tudo, pois que é também importante o aprimoramento do processo de decisão e cobrança sobre os eleitos. Exemplo disto é o que atualmente se vê no Senado e nas discussões sobre reforma política, além do questionamento do instituto da reeleição, em vista de possibilidade do uso da máquina por aqueles que buscam a reeleição, a modernização de estatutos, etc.
O colégio eleitoral da AME/RJ, presumo, deve estar ao redor dos 1.100 associados, cifra que não sei quanto representa, em termos percentuais, do total de pessoas que poderiam se associar à AME.
Partindo apenas destes 1.100 sócios, resulta que houve uma abstenção de 61,37%, visto que só 425 votaram, dos quais 412 foram votos válidos. Só este dado já coloca em evidência a debilidade do grau de representatividade da AME.
Mas, note-se, ainda, que o candidato vencedor, que concorreu à reeleição, teve 50,97% dos votos válidos (pequena margem de maioria simples), enquanto, juntos, os outros dois candidatos tiveram 49,03% dos votos válidos. Significa que mesmo um reduzido universo de votantes não conseguiu definir, com clareza e expressão de votos, o que efetivamente quer, se continuar ou se mudar. Ficou, na prática, dividido ao meio. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que, em conceito amplo, não houve vencedores ou derrotados, ou, pelos menos, que os vencedores não foram tão vencedores e os derrotados não foram tão derrotados.
Estou certo que aqueles, em quaisquer dos lados que estejam, bem como aqueles que não participaram deste processo eleitoral, mas queiram, efetivamente, trabalhar por melhor qualificação de uma Entidade de Classe – como mecanismo lídimo e democrático de defesa dos interesses corporativos – irão refletir sobre os resultados desta eleição.Quais as razões de tão elevada abstenção? Será a qualidade de representatividade da AME a razão de se manterem afastados os oficiais mais jovens? E aqueles que não compareceram para votar, será que já se desiludiram?
Finalmente, cabe também registro de PARABÉNS aos dois candidatos que se opuseram à situação, sobretudo ao Wanderby, que, inclusive, lutou contra o preconceito e o inusitado da candidatura de um oficial Major, ambos contribuindo para evidenciar a necessidade de oposição construtiva e responsável para que se reflita sobre as questões acima colocadas e se trabalhe para a construção de uma entidade que reforce sua atuação com mais ampla representatividade corporativa.
WANDER MEDEIROS
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

ELEIÇÕES DA AME/RJ: SÉRGIO CABRAL (PMDB) FOI UM DOS GANHADORES...

O Tenente Coronel Anaíde foi reeleito como presidente da AME/RJ, na eleição realizada ontem, quando compareceram para votar mais de 400 sócios dos 1.111 existentes.
Anaíde obteve 210 votos, o que representou 50,97% dos votos válidos.
Assim sendo, a situação obteve 1,94% dos votos válidos a mais que a oposição.
Tal resultado merece uma leitura atenta e pode demonstrar a grande insatisfação com a atual presidência.
E qual pode ser o motivo de tamanha insatisfação, tendo em vista que as paredes estão pintadas, os móveis são novos, o restaurante funciona bem e os banheiros são limpos?
Na nossa opinião a atual presidência desagrada a tantos por não ter reconduzido à AME/RJ aos tempos gloriosos do Clube dos Oficiais da PMERJ e do CBMERJ, o clube das lutas salariais e do enfrentamento com o poder político destruidor.
E olha que a AME/RJ teve a sua chance, pois pegou uma carona na mobilização dos 40 da Evaristos e dos Coronéis Barbonos, em 2.008, cedeu o espaço para as reuniões, alugou um carro de som e...
Mais nada.
No momento que a repressão governamental cometeu uma série de arbitrariedades contra Oficiais e Praças das Instituições, a AME/RJ se calou.
Nem a ação contra o Beltrame a AME/RJ ajuizou, uma promessa feita em Assembléia Geral permanente.
Foi sumindo, sumindo, sumiu...
E até hoje continua sumida.
Não luta e nem apóia quem continua lutando, simplesmente, sumiu.
Ontem, ficou claro que a AME/RJ não é o Clube de Oficiais que queremos, ela é um associação que reúne em sua maioria Oficiais Inativos, muitos que devem ter voltado ao local apenas para votar na chapa 1.
Por dever de justiça, não podemos deixar de destacar que muitos inativos são guerreiros, mas a grande maioria dos que vimos ontem, em nenhum momento ombreou ou ombreia conosco na luta.
Eles estiveram lá ontem e irão sumindo, sumindo, sumirão...
A oficialidade jovem precisa de uma AME/RJ vibrante e atuante.
Um Clube de Oficiais que lute TODO DIA pelos Policiais Militares e pelos Bombeiros Militares, que esse seja o seu IDEAL e a sua MISSÃO.
Ontem, após a apuração dos votos, duas pessoas saíram vencedoras:
- O Tenente Coronel Anaíde e o governador Sérgio Cabral (PMDB).
Devemos esclarecer que a nossa afirmativa não vincula Anaíde à Cabral, nada disso, porém a postura do presidente reeleito tem sido amplamente favorável ao governador.
O Major Wanderby seria uma preocupação diária para todos os que estão prejudicando os Policiais Militares e os Bombeiros Militares, sobretudo, Sérgio Cabral (PMDB).
Infelizmente, não nossa opinião, a AME/RJ não é mais o nosso Clube de Oficiais, precisamos construir um novo espaço de luta e devemos deixar a AME/RJ para as reuniões sociais, com o seu ótimo restaurante e os seus banheiros limpos.
Essa é a realidade atual.
Obviamente, Anaíde pode reverter essa situação e o destino já apresentou a ele uma ótima oportunidade para mobilizar recursos e associados para a realização da MARCHA DEMOCRÁTICA PELA APROVAÇÃO DA PEC 300/2008, que será realizada no dia 30 de agosto de 2009, às 10:00 horas, na orla do Leblon.
A hora é essa, a AME/RJ deve liderar a nossa mobilização.
Parabéns Anaíde pela reeleição.
Parabéns Governador.

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O RIO DE JANEIRO ESTÁ NA RETAGUARDA NA LUTA PELA PEC 300/2008. SERÁ QUE NO DIA 30 DE AGOSTO CONSEGUIREMOS REALIZAR A NOSSA MARCHA?

ARTIGO PUBLICADO NO BLOG DA AMIGA MARIA CHRISTINA FREITAS:
MARCHA PELA PEC 300/2008 - RECIFE/PE - 25 DE AGOSTO DE 2.009.
Amigos:
A notícia que transcrevo abaixo, está no site do Deputado Federal MENDONÇA PRADO-DEM/SE ,
www.mendoncaprado.com , e revela como os Militares Estaduais, suas Entidades de Classe e Parlamentares do Nordeste do País, estão lutando para a aprovação da PEC-300/2008 de autoria do Dep. ARNALDO FARIA DE SÁ-PTB/SP.
Vejamos:
[Data:13/08/2009 Hora:13:45]
Mendonça liderará caminhada sobre a PEC 300
O deputado federal da bancada sergipana (DEM) será um dos líderes da caminhada pela PEC 300/08, que acontecerá dia 25 de agosto, na capital pernambucana, Recife, atendendo ao convite da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados.
O convite da associação teve a iniciativa de Renílson Bezerra - Coordenador da Associação dos Cabos e Soldados.
A concentração do evento será na Praça do Derby, a partir das 13h, rumo à Assembléia Legislativa de Pernambuco, numa tentativa de sensibilizar a população pernambucana bem como as autoridades para a importância do projeto de autoria do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP).
Mendonça Prado foi relator da PEC 300/08, que trata da remuneração dos policiais militares e dos bombeiros, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, atestando a admissibilidade da proposta. A proposta tramita na Comissão Especial, onde Mendonça Prado foi indicado membro titular pela liderança dos Democratas.
Infonet
Então como podemos observar, as Entidades de Classe que defendem os interesses do Militar Estadual do Estado do Rio de Janeiro, estão ANOS LUZ atrás das “organizadas e combativas” Entidades de Classe do Nordeste do País!
Deve ser mesmo “um sacrifício muito grande”, tomar posse e ficar sentado em uma cadeira, sem brigar por seus Associados…
Militar Estadual do Estado do Rio de Janeiro, se sua Entidade de Classe não luta por você, DESFILIE-SE dela!
No caso da AME/RJ, ainda podemos esperar dia 19 deste mês a Eleição que deverá levar o Major Wanberby Medeiros – Chapa Creme, a vitória. Então assim, vamos poder contar com alguém interessado na luta pela aprovação da PEC-300/2008.
Abraço fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

POLICIAL MILITAR NÃO É CIDADÃO, NÃO TEM DIREITO À PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.

EMAIL RECEBIDO:
A PEDIDO DO MP, JUSTIÇA DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DE 07 (SETE) POLICIAIS MILITARES DO 1º PEL/134ª CIA PM ESP, ITAOBIM, COM BASE EM VERSÃO UNILATERAL DE A! DOLESCENTES ACUSADOS DE COMETIMENTO DE ATO INFRACIONAL.
Caros associados, caros militares estaduais, caros amigos, é importante que divulguemos os absurdos aos quais estamos sendo submetidos, mormente, devido a posicionamentos preconceituosos de alguns membros do Ministério Público Estadual e do Judiciário Mineiro.
Não raras vezes, deparamos com essas mesmas autoridades debruçando-se com sapiência acerca de temas constitucionais e processuais, entre eles, principalmente, princípios da ampla defesa, do contraditório, da presunção da inocência, da oralidade, da imediatidade, enfim, do devido processo legal. Contudo, pasmemos, quando envolve reclamações contra autoridades policiais, principalmente militares estaduais, esquecem de tudo o que defendem e querem crucificar, sem qualquer defesa, nossos policiais militares.
Mais uma vez, um JUIZ DE DIREITO acata um pedido de PRISÃO (estado democrático de direito = prisão é exceção) de um representante do ministério público (fiscal da lei = principal encarregado de fazer cumprir leis) contra militares estaduais. Desta feita, na comarca de Medina/MG, mais precisamente no município de Itaobim/MG, os Promotores Públicos, local, embasando-se em PEÇAS DE INFORMAÇÃO – REPRESENTAÇÃO ENCAMINHADA AO MP, sem inquirição de quaisquer acusados (Policiais Militares), ou mesmo com laudo de exame de corpo de delito, os denunciam, com fulcro no artigo 1º, inciso I, alínea “A” e § 4º, incisos I e II, da lei 9455/97, TORTUR! A, e pedem as suas prisões preventivas. SUSTENTAM QUE OS FATOS TRAZIDOS NOS AUTOS SÃO GRAVÍSSIMOS, MAS NÃO ELENCAM QUAIS TIPOS DE AGRESSÕES FORAM PRATICADAS, OU COM QUAL A FINALIDADE, REQUISITOS ESSENCIAIS PARA PRÁTICA DA TORTURA. Argumentam, quase em forma de SOFISMA, sobre o tema com frases feitas: “Quando a violência é praticada por particular, censura-se o Estado por não ter agido preventivamente ou durante a prática da violência. Quando a violência é exercida por militares, em nome do Estado, a questão é ainda mais grave, pois o particular não tem a quem recorrer”. “Quando o indivíduo é atacado por bandidos, convoca-se a polícia, mas quando a violência parte do organismo policial, o particular fica indefeso.” “Qualquer agressão, física ou moral, partida de organismos estatais, é mais cruel e muito mais repulsiva do que a do bandido. Esse, pelo menos, age por conta próp! ria, ao passo que o militar recebe dos cofres públicos exatamente para defender o particular”. Trechos até bonitos, mas que não passam de sensacionalismo barato que nem mais resistimos em ouvir nos órgãos de imprensa, mormente, produzidos por pessoas sem formação jurídica e das quais não se poderia mesmo exigir conhecimento profundo das normas legais do Estado Democrático de Direito no qual nos inserimos. Fazem jogo de palavras e colocam a ação dos militares estaduais como quebra da ordem pública e sustentam a necessidade da prisão por verificarem conveniente à instrução criminal, desta forma embasam processualmente o pedido da prisão preventiva e convencem quem não poderia ser convencido, o JUIZ DE DIREITO, quem realmente deveria conhecer e preservar o DIREITO. Mas, já nos fica bastante claro, o Juiz Criminal não contraria o Promotor Público, principalmente, nessa fase inicial que antecede o processo, É IMPRE! SSIONANTE E VERGONHOSO PARA O PODER JUDICIÁRIO, SE COLOCAR REFÉM DOS PEDIDOS APAIXONADOS DOS PROMOTORES PÚBLICOS. NÃO DEVERIA SER ASSIM, MAS, INFELIZMENTE, É.
Já passada a regrinha, conforme acima exposto, para a consecução da prisão preventiva de policiais militares, temos que descobrir o antídoto para tamanho veneno. Revogar essa prisão, é esperar muito de um Juiz que facilmente se enveredou pelas justificativas dos promotores públicos. Logo, nos resta contar com a experiência, maturidade, inteligência, imparcialidade, impessoalidade, dos doutos Desembargadores do Tribunal de Justiça, para que o remédio constitucional, Habeas Corpus, seja, por justiça, concedido liminarmente, sob pena de manter irregularmente presos profissionais da segurança pública cujo único “CRIME” cometido foi o de se preocuparem em preservar a ordem e a tranqüilidade pública no local e! m que labutavam.
Às vezes nos dá a entender, devido a essas ações dos IRMP que há uma demonstração de força, querem demonstrar que são mais fortes que nós, policiais. Não tem qualquer necessidade, se esse for o intento é totalmente desnecessário, pois, já sabemos que somos mais fracos, é só comparar os salários. O ESTADO NÃO QUER UMA POLÍCIA FORTE.
À sociedade de Itaobim/MG desejamos sorte e que a ausência de 07(sete) profissionais da área da segurança pública não traga intranqüilidade social. Mesmo porque, se isto ocorrer, recorram aos Promotores e Juízes locais, pois eles, aparentemente, não desejam uma força policial ativa em seus “domínios”.
É POR ISSO QUE NÃO PERDEMOS A OPORTUNIDADE DE ROGAR A NOSSOS MILITARES ESTADUAIS QUE FAÇAM UMA BOA LEITURA DE AMBIENTE E COMECEM A SER A POLÍCIA QUE A SOCIEDADE DESEJA....
PS – PARA QUEM NÃO SABE: NOSSOS POLICIAIS SÃO CIDADÃOS, SÃO CHEFES DE FAMÍLIAS E MERECEM RESPEITO.
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS...
A ASSOCIAÇÃO É NOSSA.... ESTAMOS JUNTOS...
Belo Horizonte, 17 de AGOSTO de 2009.
Nelson Henriques Pires – 1º Ten PM
Presidente da AOPMBM

Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro, qual das nossas associações adota uma postura como essa?
Aliás, quando você ouviu ou leu algum presidente de associação agir em nossa defesa?
Vote Wanderby, ele irá lutar todo dia!
Wanderby é o único Oficial da PMERJ que já ingressou com um HC em defesa de subordinado.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

REQUERIMENTOS - RIOCARD - GRATIFICAÇÃO - IDÉIAS PARA A FUNDAMENTAÇÃO.

Prezados Policiais Militares, conforme o prometido publicamos nesse artigo, alguns considerandos (fundamentação) para instruir requerimentos solicitando a concessão do RioCard e o pagamento de gratificação (UPP ou BOPE).
Todos os que analisaram a concessão desses salários indiretos para uns e para não para todos, condenaram esse procedimento e consideraram adequado inicialmente a solicitação administrativa, só recorrendo ao poder judiciário em caso de indeferimento.
Obviamente, ao seu juízo, Policial Militar, você poderá acrescentar ou retirar considerandos, sendo o ideal que discuta o tema com seus companheiros de OPM, retornando para nós com as conclusões do grupo.
Você pode optar entre solicitar a gratificação das UPPs ou a do BOPE, considerandos existem para fundamentar qualquer uma delas, caso considere mais fácil fundamentar uma ou outra.
Não inserimos filigranas jurídicas, de modo a permitir o melhor entendimento para todos, todavia, quem desejar inseri-las deve faz~e-lo sem problema.
Obviamente, quem descontar para associações e/ou escritórios de advocacia, deverá consultá-los.
Em face do exposto, seguem as nossas idéias, esclarecendo que o organizador desse espaço só solicitará a gratificação, pois como utilizava uma viatura de representação, não tem direito ao RioCard.
Requerimento – Gratificação.
- Amparo Legal:
Constituição Federal.
Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Legislação trabalhista brasileira.
Lei de Remuneração da Polícia Militar (279/79).
- Fundamentação:
1. As missões constitucionais da Polícia Militar são respectivamente a prevenção da ordem pública e o policiamento ostensivo (artigo 144 – CF).
2. Os Cursos de Formação de Oficiais e de Praças habilitam os Policiais Militares a desempenharem as funções constitucionais, propiciando todo conhecimento técnico-profissional indispensável para o desenvolvimento de ações preventivas e repressivas no desenrolar dos serviços.
3. A Constituição Federal e a legislação trabalhista brasileira privilegiam a isonomia entre salários de trabalhadores que exercer a mesma função.
4. A Lei de Remuneração da PMERJ também privilegia a mesma isonomia.
5. A Polícia Militar tem como base a hierarquia e a disciplina, assim sendo, qualquer gratificação que provoque que um inferior hierárquico ganhe mais que um superior, afetando gravemente essas bases.
6. As gratificações relativas aos cursos de especialização são de pequeno percentual, permitindo uma pequena diferença salarial, entre os cursados e os não cursados. Desse modo, impede que um inferior hierárquico ganhe mais que o superior, acertadamente.
7. A gratificação paga aos Policiais Militares que tiram serviço em Unidades de Polícia pacificadora, significam um absurdo aporte salarial de 50% (R$ 500,00), em relação ao salário do Soldado de Polícia; enquanto que a gratificação paga aos Policiais Militares que são do efetivo do BOPE, significa um aporte salarial de 100% (R$ 1.000,00), com relação ao salário do Soldado de Polícia.
8. Essas gratificações diferenciadas, na verdade, representam um contra senso, tendo em vista que:
8.1 Os Policiais Militares que atuam em Unidades Pacificadoras, na realidade, atuam em ambiente muito mais seguro do que os demais Policiais Militares, que atuam em comunidades ainda dominadas pelo tráfico de drogas, por exemplo.
8.2 O efetivo do BOPE já recebe a gratificação pertinente ao Curso de Operações Especiais, portanto, não podemos gratificar novamente simplesmente pelo fato do Policial Militar ser do BOPE. Além disso, os integrantes do efetivo do BOPE recebem um treinamento muito melhor que os Policiais Militares das outras Organizações Policiais Militares, inclusive no importantíssimo aspecto da freqüência de treinamento. Além disso, ainda podemos acrescentar que o efetivo do BOPE é sabidamente melhor equipado do que o das outras Organizações Policiais Militares. Assim sendo, o risco de morte dos integrantes do efetivo do BOPE é muito menor, como comprovam as estatísticas de morte de Policiais Militares em serviço, onde o BOPE, felizmente, apresenta a menor taxa de mortalidade em serviço. Diante do exposto, o mais correto seria então gratificar quem não faz parte do efetivo do BOPE e que por via de conseqüência, recebe um pior treinamento e corre um maior risco de morte em serviço.
Diante do exposto, o signatário requer:
1. O imediato início do pagamento da maior gratificação (BOPE ou UPP); e
2. O pagamento de todos os valores relativos a essa gratificação, tendo como dada inicial, a concessão ao primeiro Policial Militar (BOPE ou UPP).
Policial Militar (assinatura - posto/graduação).

Requerimento - Rio Card.
- Amparo legal:
Constituição Federal.
Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Legislação trabalhista brasileira.
Lei de Remuneração da Polícia Militar (279/79).
- Fundamentação:
1. Preliminarmente cabe destacar o contido no artigo “RioCard, benefício a alcance de todos”, Revista da Polícia Militar - número 2 – ano I – Dezembro de 2008 (página 7):
“Para o cabo (...), 37 anos, lotado no 5º BPM (Harmonia) e há 13 anos na Corporação, a iniciativa é excelente. Um salário indireto.
- Toda forma de ajuda financeira é muito positiva. Só o fato de você não precisar mexer na carteira para pegar dinheiro já é confortante, afinal, o policial corre o risco de ser identificado – diz (...).
2. A leitura do artigo comprova que a própria Polícia Militar reconhece que a concessão do RioCard constitui:
2.1 Um salário indireto.
2.2 Uma proteção individual importante, em face da não exposição da carteira.
3. A Constituição Federal e a legislação trabalhista brasileira privilegiam a isonomia entre salários de trabalhadores que exercer a mesma função.
4. A Lei de Remuneração da PMERJ também privilegia a mesma isonomia.
5. A Polícia Militar tem como base a hierarquia e a disciplina, assim sendo, qualquer benefício, mesmo que indireto, que provoque que um inferior hierárquico ganhe mais que um superior, afetando gravemente essas bases.
6. O governo estadual já divulgou através da mídia, em diversas oportunidades, que o RioCard será concedido a todos, porém devia tê-lo feito simultaneamente, não em etapas, privilegiando uns em detrimento de outros.
6. É responsabilidade do Estado conceder o RioCard para todo o efetivo da Polícia Militar e não para apenas uma parcela desse efetivo.
7. Agindo assim o próprio Estado acaba por sua inércia, penalizando duramente quem não recebe o benefício.
Diante do exposto, o signatário requer:
1. A imediata concessão do RioCard; e
2.O pagamento de todos os valores relativos à esse benefício, tendo como dada inicial, a concessão ao primeiro Policial Militar.
Policial Militar (assinatura - posto/graduação).
Lembrem-se que no caso do indeferimento dos requerimentos, o advogado Ricardo Gama (ricgama@uol.com.br) se prontificou a nos orientar quanto às ações judiciais, assim como, caso eleito para a presidência da AME/RJ, o Major de Polícia Wanderby (wanderby@gmail.com) se comprometeu a entrar nessa luta judicial.
Eles cumprem as promessas!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY - REQUERIMENTOS - RIOCARD - GRATIFICAÇÕES UPP e BOPE.

Prezados Policiais Militares, conforme o prometido, publicaremos no próximo artigo algumas idéias para a fundamentação dos requerimentos administrativos solicitando:
- Concessão imediata do RioCard e o pagamento retroativo dos valores pagos desde a concessão ao primeiro Policial Militar até o início do recebimento mensal.
- Pagamento imediato da gratificação paga aos efetivos das Unidades de Polícia Pacificadora (ou BOPE) e o pagamento retroativo dos valores pagos desde o pagamento da gratificação ao primeiro Policial Militar até o início do pagamento mensal.
Todavia, antes precisamos comunicar nesse artigo uma ótima notícia:
- O Major de Polícia Wanderby se comprometeu, caso eleito Presidente da AME/RJ, a promover através da instituição ações judiciais, caso os requerimentos sejam indeferidos administrativamente.
Será que os outros 2 (dois) candidatos também se comprometerão?
A eleição ocorrerá no dia 19 de agosto (quarta-feira).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO