A cobertura das nossas reuniões e dos nossos atos cívicos não têm sido tarefa fácil para os repórteres, os jornalistas, os cinegrafistas e as equipes de apoio.
Nós, Policiais Militares e Bombeiros Militares, estamos acostumados a não ter horário, entrar pela noite e pela madrugada na condução de ocorrências e no cumprimento de missões.
E nisso temos muito em comum com os homens e mulheres que trabalham diretamente na linha de frente do jornalismo, que também superam as maiores dificuldades, permanecendo pacientemente aguardando por horas, para entrevistar alguns de nós.
Eles consomem o seu tempo precioso e no dia seguinte, após os filtros editoriais, quase nada saí nos jornais e revistas, bem como, pouco se transforma em uma notícia televisiva.
Os filtros são muito fortes, o que é normal, considerando que uma empresa jornalística é uma empresa comercial, o que limita a liberdade da imprensa, diante da possibilidade de celebrar ou não contratos.
Esse artigo é uma homenagem aos dedicados profissionais da linha de frente, com os quais interagimos frequentemente e estão sendo fundamentais nesse momento histórico vivenciado no Rio de Janeiro.
Nós, Povo Brasileiro, precisamos encontrar uma forma de adequalção entre os interesses comerciais das empresas jornalísticas e a independência da mídia, considerando o seu poder de formar opiniões.
Um poder gigantesco!
E no curso da nossa mobilização, parte da mídia - infelizmente - tem abdicado de retratar a verdade e vez por outra, tem chegado a inverter o que está realmente acontecendo.
Na minha opinião isso deve ser resolvido nos tribunais e inclusive comuniquei essa opinião a todos os representantes da mídia que estiveram presentes na última reunião.
Nunca mudaremos o Brasil, se não alterarmos profundamente a mídia.
As imagens que ilustram esse artigo, foram defendidas por parte dessa mesma mídia, que deseja que nos vejamos os fatos com outros olhos, com os olhos que interessam ao status quo.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
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