Armas velhas e letais para ação no Alemão
Marco Antônio Martins - Extra
http://extra.globo.com/rio/materias/2008/02/13/armas_velhas_letais_para_acao_no_alemao-425619186.asp
http://extra.globo.com/rio/materias/2008/02/13/armas_velhas_letais_para_acao_no_alemao-425619186.asp
Rio - O coronel Marcus Jardim, do Comando de Policiamento de Áreas da Polícia Militar, já disse que a ocupação do Complexo do Alemão para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode resultar em vítimas. De acordo com especialistas em armas, o problema pode começar com o uso dos 500 fuzis automáticos leves (FAL) cedidos pela Marinha à PM.
" Fuzis FAL cedidos pela Marinha foram fabricados na década de 60 e podem fazer mais vítimas de bala perdida "
Da década de 60, o armamento cedido foi recuperado pelo Centro de Reparos e Suprimentos Especiais da Marinha (Cresumar). Quando chegarem às mãos dos policiais militares estarão com a aparência de novos, mas são armas com grande potência e alcance de cerca de 600 metros. A velocidade do projétil e o peso faz com que ele ultrapasse paredes de barracos, por exemplo.
Em 2000, a Polícia Militar formou comissões para avaliar a troca dos fuzis FAL, calibre 7,62 pelos M-16, de calibre 5,56. A intenção dos grupos de discussão era reduzir o número de vítimas de balas perdidas. O M-16 é utilizado hoje pela própria Marinha em operações como a ida dos fuzileiros navais ao Haiti. Projéteis fragmentados
- Há possibilidade de danos sim. Não há como dizer que isso não acontecerá com o emprego dessas armas. O problema é que o tiro de 7,62 atravessa o alvo e atinge um ponto não determinado - analisou o ex-instrutor de tiro do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Paulo Storani.
No caso dos disparos feitos pelo 5,56, os projéteis se fragmentam quando atingem o alvo.
- A munição tem menos potência e até menos precisão. No caso do FAL 7,62, o tiro possui maior penetração - comentou Ronaldo Olive, especialista em armas.
Na época em que comissões da PM definiram que a utilização do M-16 reduziria o número de vítimas de balas perdidas, o governo fechou a compra de 2.500 armas deste tipo. Duas mil foram destinadas à PM. O restante, para a Polícia Civil.
Não é a primeira vez que a Marinha doa armas para a polícia. Há dois anos, o Bope recebeu 70 fuzis, de calibre 7,62, tipo FAL.
- Eu prefiro o 7,62, que é a maior parte dos nosso fuzis. O tiro é mais preciso - afirmou o coronel Mário Sérgio Duarte, da Secretaria de Segurança Pública."
" Fuzis FAL cedidos pela Marinha foram fabricados na década de 60 e podem fazer mais vítimas de bala perdida "
Da década de 60, o armamento cedido foi recuperado pelo Centro de Reparos e Suprimentos Especiais da Marinha (Cresumar). Quando chegarem às mãos dos policiais militares estarão com a aparência de novos, mas são armas com grande potência e alcance de cerca de 600 metros. A velocidade do projétil e o peso faz com que ele ultrapasse paredes de barracos, por exemplo.
Em 2000, a Polícia Militar formou comissões para avaliar a troca dos fuzis FAL, calibre 7,62 pelos M-16, de calibre 5,56. A intenção dos grupos de discussão era reduzir o número de vítimas de balas perdidas. O M-16 é utilizado hoje pela própria Marinha em operações como a ida dos fuzileiros navais ao Haiti. Projéteis fragmentados
- Há possibilidade de danos sim. Não há como dizer que isso não acontecerá com o emprego dessas armas. O problema é que o tiro de 7,62 atravessa o alvo e atinge um ponto não determinado - analisou o ex-instrutor de tiro do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Paulo Storani.
No caso dos disparos feitos pelo 5,56, os projéteis se fragmentam quando atingem o alvo.
- A munição tem menos potência e até menos precisão. No caso do FAL 7,62, o tiro possui maior penetração - comentou Ronaldo Olive, especialista em armas.
Na época em que comissões da PM definiram que a utilização do M-16 reduziria o número de vítimas de balas perdidas, o governo fechou a compra de 2.500 armas deste tipo. Duas mil foram destinadas à PM. O restante, para a Polícia Civil.
Não é a primeira vez que a Marinha doa armas para a polícia. Há dois anos, o Bope recebeu 70 fuzis, de calibre 7,62, tipo FAL.
- Eu prefiro o 7,62, que é a maior parte dos nosso fuzis. O tiro é mais preciso - afirmou o coronel Mário Sérgio Duarte, da Secretaria de Segurança Pública."
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
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