quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O GLOBO - O LUGAR DA POLÍCIA - ROBERTO DaMATTA - ANTROPÓLOGO


JUNTOS SOMOS FORTES!



PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

2 comentários:

Anônimo disse...

DaMatta é um antropólogo. Como tal estuda o comportamento e a sociedade, produzindo artigos como este, além de rebuscados livros. Nunca teve, e sempre o disse, a intenção de "resolver nada", tão somente estudar o ser humano em seu meio e produzir pesquisas científicas. É um intelectual e excelente Mestre.


Anônimo disse...

Como todo antropólogo, o Sr. DaMatta muito escreve e pouco diz. Afinal, qual o lugar da polícia??
Certamente não é fazendo partos em viaturas, para isso existe (ou deveria existir) o sistema de saúde. Também não é resolvendo brigas domésticas tipo marido x mulher. Nem mesmo controlando trânsito nem aplicando multas, atividades típicas de Prefeituras.
Até mesmo o inútil combate ao tráfico de drogas deveria caber a organizações federais.

Desde Roma, o poder de polícia se aplicava na manutenção da ordem pública. Esta noção (ordem pública), porém, parece ter se perdido na "democracia" brasileira. Poder-se-ia mesmo retirar o dístico "Ordem e Progresso" de nossa bandeira uma vez que tal lema se mostra cada vez mais inacansável na sociedade atual.

O "Servir e Proteger" norte-americano é muito simpático e foi criado como propaganda para polícias de tradição repressiva e até mesmo racista como as dos EUA. Não se aplica lá como não se aplica aqui.

O crime sempre existiu e sempre existirá. O lugar da polícia é nas ruas, a pé, com policiais qualificados e responsáveis, para identificarem e retirarem das ruas aqueles que cometem crime, ou servirem como instrumento de dissuassão de impulsos ilícitos.

Agora, caro Coronel Paúl, em uma sociedade apodrecida e corrompida como a nossa é impossível se selecionar os raros exemplos de virtudes e colocá-los para policiar os demais, pois tais pessoas nunca se interessarão em pertencer aos quadros policiais para amargarem uma "carreira" de injustiças, indignidades e sem quaisquer recompensas além daquelas pecuniárias conseguidas por meios escusos.

Ao Sr. DaMatta recomendo o estudo antropológico do coronelismo vigente em Niterói à sua infância, fonte dos desmandos e deturpações de rumo das polícias provincianas que acabaram por contaminar a PM da capital, outrora orgulhosa de seu status militar e digna do respeito dos cidadãos cariocas.