Conversando por aqui e por ali soube que pode estourar a qualquer momento um escândalo no Rio de Janeiro envolvendo notas frias em quartéis, como citei no twitter. Escrevo "pode" ao invés de "deve", pois como grande parcela da mídia fluminense está amordaçada, ninguém pode garantir que escândalos ocorridos no Rio de Janeiro ganhem as TVs, os jornais e as revistas, sobretudo envolvendo órgãos governamentais.
O esquema será conhecido como "mensalinho".
Eu farei a minha parte, comunicarei o que sei ao Ministério Público nos próximos dias, isso sem prejudicar qualquer matéria jornalística.
Penso que o dinheiro público tenha ares de sagrado, ele é o resultado do esforço de todos os que trabalham neste país, portanto, deve merecer o respeito máximo. Nesta direção, considero que sempre que existir a possibilidade desse dinheiro ter sido desviado, as medidas adotadas devem ser excepcionais. Concluída a investigação, existindo robustos indícios de autoria, os indiciados devem permanecer presos até o final do julgamento e todos os seus bens familiares devem ficar indisponíveis, começando pelas contas bancárias.
Eu sei, isso fere nosso ordenamento jurídico, mas não podemos esquecer que vivemos no Brasil, país onde os cleptocratas aparecem a cada instante e em todos os lugares, temos que detê-los. Tratar cleptocratas como tratamos os criminosos comuns é um erro que precisamos mudar de imediato, caso contrário, eles contitnuarão enriquecendo e nós trabalhando.
Temos que por fim a implantação da cleptocracia no Brasil.
Isso é urgentíssimo.
RELATÓRIO DA POLÍCIA FEDERAL CONFIRMA MENSALÃO NO GOVERNO LULA.
O esquema será conhecido como "mensalinho".
Eu farei a minha parte, comunicarei o que sei ao Ministério Público nos próximos dias, isso sem prejudicar qualquer matéria jornalística.
Penso que o dinheiro público tenha ares de sagrado, ele é o resultado do esforço de todos os que trabalham neste país, portanto, deve merecer o respeito máximo. Nesta direção, considero que sempre que existir a possibilidade desse dinheiro ter sido desviado, as medidas adotadas devem ser excepcionais. Concluída a investigação, existindo robustos indícios de autoria, os indiciados devem permanecer presos até o final do julgamento e todos os seus bens familiares devem ficar indisponíveis, começando pelas contas bancárias.
Eu sei, isso fere nosso ordenamento jurídico, mas não podemos esquecer que vivemos no Brasil, país onde os cleptocratas aparecem a cada instante e em todos os lugares, temos que detê-los. Tratar cleptocratas como tratamos os criminosos comuns é um erro que precisamos mudar de imediato, caso contrário, eles contitnuarão enriquecendo e nós trabalhando.
Temos que por fim a implantação da cleptocracia no Brasil.
Isso é urgentíssimo.
RELATÓRIO DA POLÍCIA FEDERAL CONFIRMA MENSALÃO NO GOVERNO LULA.
Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista “Época”, joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.
O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência – estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.
O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.
Segundo a revista “Época”, a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.
Fonte: AE – Agência Estado
JUNTOS SOMOS FORTES!O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência – estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.
O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.
Segundo a revista “Época”, a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.
Fonte: AE – Agência Estado
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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