O anônimo é um dos personagens que movimenta a internet, ele está presente simplesmente em todos os espaços, nos sites, nos blogs, nas redes sociais, onde existe um espaço para emitir um opinião, pronto lá está ele.
Diante dessa realidade, o primeiro ponto a ser destacado é que o anônimo deve ser respeitado, o que procuro fazer no nosso espaço democrático.
Ab initio, podemos dividir os anônimos em dois tipos principais: o que se identifica como "anônimo" e o que inventa um nick, um apelido, alguns muito engraçados.
Ambos mantém em segredo a sua identidade. Existe um terceiro tipo, menos frequente, o que assume uma identidade que não é a dele. Ele se identifica com um nome, alguns com posto ou graduação, parecendo ser uma pessoa identificada, mas é um anônimo com nome.
Não pretendo entrar no mérito sobre o que leva alguém a preferir ser anônimo, considerando que é muito melhor ser você mesmo, pois sei que existem inúmeros motivos que levam as pessoas a optarem por permanecerem escondidas. Neste ponto destaco apenas os anônimos que se valem dessa opção como única forma para poderem emitir as suas opiniões, as suas críticas, sem o medo de sofrerem represálias, o que poderia ocorrer ou que ocorreria caso assinassem seus textos. Tais anônimos são normalmente coerentes e respeitosos em suas colocações e eu compreendo o mecanismo de defesa que utilizam.
Vencida essa etapa, vamos tratar do anônimo mais interessante, o que esquece que é anônimo, um tipo cada vez mais comum.
São anônimos que ganham uma materialidade quase que corpórea, que entram nos espaços como se tivessem um corpo físico virtual que permitissem que fossem vistos por todos e agem como tal.
Eles desafiam uns aos outros e desafiam o dono do blog.
Por favor, observem o absurdo, como alguém sem identidade pode desafiar outra pessoa?
Alguns chegam a cobrar comportamentos do proprietário do blog.
Vez por outra, um deles escreve um monte de impropérios, não assina obviamente e cobra que eu tenha uma postura digna e publique.
- Coronel, o seu blog não é democrático, por que não publicou meu comentário .... (Anônimo).
É surreal.
O comentarista se esconde no anonimato para criticar e ofender e quer cobrar que eu seja digno publicando o seu comentário.
Em alguns casos a situação chega sugerir um comportamento patológico.
Aliás, surreal também é a coragem desses anônimos que se comportam como se fossem personagens reais, que de peito aberto e coração a gargalhar estão se expondo aos fogos inimigos, quando na verdade estão cobertos e abrigados atrás do computador.
É muita valentia.
Meus queridos anônimos, tenho procurado ser o mais democrático possível com todos e continuarei agindo assim, procurando entender e respeitar o que leva a cada um a optar por ser um anônimo, todavia, peço o mesmo respeito, esse é um direito que não abro mão.
Se o seu desejo é fazer algum tipo de enfrentamento na internet com esse Coronel de Polícia, o faça no terreno respeitoso das ideias e seguiremos juntos tentando construir uma Polícia Militar melhor. Entretanto, caso o seu interesse seja o enfrentamento neste espaço achando que pode escrever o que quiser e o que bem entender, eu também aceito, mas neste caso você terá que ter nome e sobrenome.
Ser valente sem dar a cara para bater é extremamente fácil e carece inteiramente de valor essa "valentia".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Diante dessa realidade, o primeiro ponto a ser destacado é que o anônimo deve ser respeitado, o que procuro fazer no nosso espaço democrático.
Ab initio, podemos dividir os anônimos em dois tipos principais: o que se identifica como "anônimo" e o que inventa um nick, um apelido, alguns muito engraçados.
Ambos mantém em segredo a sua identidade. Existe um terceiro tipo, menos frequente, o que assume uma identidade que não é a dele. Ele se identifica com um nome, alguns com posto ou graduação, parecendo ser uma pessoa identificada, mas é um anônimo com nome.
Não pretendo entrar no mérito sobre o que leva alguém a preferir ser anônimo, considerando que é muito melhor ser você mesmo, pois sei que existem inúmeros motivos que levam as pessoas a optarem por permanecerem escondidas. Neste ponto destaco apenas os anônimos que se valem dessa opção como única forma para poderem emitir as suas opiniões, as suas críticas, sem o medo de sofrerem represálias, o que poderia ocorrer ou que ocorreria caso assinassem seus textos. Tais anônimos são normalmente coerentes e respeitosos em suas colocações e eu compreendo o mecanismo de defesa que utilizam.
Vencida essa etapa, vamos tratar do anônimo mais interessante, o que esquece que é anônimo, um tipo cada vez mais comum.
São anônimos que ganham uma materialidade quase que corpórea, que entram nos espaços como se tivessem um corpo físico virtual que permitissem que fossem vistos por todos e agem como tal.
Eles desafiam uns aos outros e desafiam o dono do blog.
Por favor, observem o absurdo, como alguém sem identidade pode desafiar outra pessoa?
Alguns chegam a cobrar comportamentos do proprietário do blog.
Vez por outra, um deles escreve um monte de impropérios, não assina obviamente e cobra que eu tenha uma postura digna e publique.
- Coronel, o seu blog não é democrático, por que não publicou meu comentário .... (Anônimo).
É surreal.
O comentarista se esconde no anonimato para criticar e ofender e quer cobrar que eu seja digno publicando o seu comentário.
Em alguns casos a situação chega sugerir um comportamento patológico.
Aliás, surreal também é a coragem desses anônimos que se comportam como se fossem personagens reais, que de peito aberto e coração a gargalhar estão se expondo aos fogos inimigos, quando na verdade estão cobertos e abrigados atrás do computador.
É muita valentia.
Meus queridos anônimos, tenho procurado ser o mais democrático possível com todos e continuarei agindo assim, procurando entender e respeitar o que leva a cada um a optar por ser um anônimo, todavia, peço o mesmo respeito, esse é um direito que não abro mão.
Se o seu desejo é fazer algum tipo de enfrentamento na internet com esse Coronel de Polícia, o faça no terreno respeitoso das ideias e seguiremos juntos tentando construir uma Polícia Militar melhor. Entretanto, caso o seu interesse seja o enfrentamento neste espaço achando que pode escrever o que quiser e o que bem entender, eu também aceito, mas neste caso você terá que ter nome e sobrenome.
Ser valente sem dar a cara para bater é extremamente fácil e carece inteiramente de valor essa "valentia".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Veja // Blog Reinaldo Azevedo
12/04/2011 às 20:17
Não se intimidem, parlamentares! Ou: os monopolistas da rosa e os da pistola. Ou: os pacifistas com guarda-costas
Por que tantos vigaristas intelectuais bonzinhos prosperam no Brasil? Porque querem discutir sem números, sem fatos, sem história. É a tropa do bom sentimento contra os malvados defensores das armas. Ok! Dizer o quê? Há nos EUA uma fundação chamada “Donos de Armas da América” - GOA, na sigla em inglês. Nome suspeito? Pode ser. Mas vale a pena consultar.
Os números são bastante impressionantes, e as fontes estão devidamente citadas. O Brasil, claro!, não dispõe de levantamentos semelhantes. Em Banânia, basta o preconceito. Clicando aqui, vocês terão acesso a uma enormidade de dados.
Nos EUA, onde se estima haver 240 milhões de armas nas mãos dos cidadãos — no Brasil, fala-se em 17 milhões (acho o número baixo)! —, a negligência médica mata mais do que as armas de fogo. No Bananão, com o sistema de saúde exemplar que temos, não sei… Em 1995, foram 35.175 mortes motivadas por armas de fogo — 18.503 suicídios, 15.551 homicídios e 1.125 acidentes. Só a negligência médica matou, em 1990, 93.329 pessoas.
Eis as causas de 35.179 mortes consideradas acidentais em 1995:
13.956 - quedas
8.461 - envenenamento
4.350 - afogamento
3.761 - acidente com fogo
1.225 - armas de fogo
Mas e as crianças? Em 1995, os dados sobre morte acidental de crianças entre zero e 14 anos são estes:
- veículos motorizados - 3.059
- afogamento - 1.060
- acidente com fogo - 833
- asfixia mecânica - 459
- ingestão de alguma comida ou objeto - 213
- armas de fogo - 181
Não ocorreu aos americanos proibir as motocicletas, as piscinas, fósforos e isqueiros… “Olhem o Reinaldo Azevedo usando dados de uma fundação de donos de armas”. Não! Olhem o Reinaldo Azevedo usando dados do National Safety Council. “Ah, são números dos Estados Unidos!!!” São números de quem tem números, afinal de contas. Por aqui, querem fazer tudo na base do preconceito do bem.
Segundo pesquisa do Departamento de Justiça dos EUA, 60% dos criminosos pesquisados concordam que não vão mexer com uma potencial vítima se sabem que ela está armada; 74% concordam que preferem assaltar casas quando os proprietários não estão presentes porque temem levar um tiro; 57% dizem temer mais a reação eventual de uma vítima armada do que a própria polícia.
Não estou fazendo a apologia de coisa nenhuma! Eu quero discutir com fatos! Que há um monte de gente boazinha querendo dar opinião e fazer a pombas da paz com as mãozinhas, isso eu já sei. Que, daqui a pouco, um monte de atores e atrizes descolados, que andam com seguranças e carros blindados, farão beicinho em horário nobre em defesa da paz, isso eu também já sei. Que uma rosa, em suma, seja, em si, mais inofensiva do que uma pistola, eis outra coisa que não ignoro.
O problema é quererem que os bandidos fiquem com o monopólio das pistolas, e a gente com o das rosas.
Espero que os parlamentares que não concordam com essa patacoada não se intimidem e busquem dados para enfrentar os pacifistas que andam com guarda-costas!
Por Reinaldo Azevedo
Grato pelo comentários.
Juntos Somos Fortes!
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