Ao longo dos meus cinquenta e três anos de vida, trinta e cinco deles na condição de Policial Militar, convivi com pessoas extremamente corajosas que pareciam nada temer e com pessoas que demonstravam ter medo da própria sombra. Nós, seres humanos, somos em termos de genótipos e fenótipos muito parecidos, mas somos muito diferentes no que diz respeito ao nosso comportamento.
Em setembro de 2007, devo ter tido uma explosão de coragem, quando resolvi criar o nosso espaço democrático, o meu blog pessoal, penso ser essa a explicação, pois três anos depois da criação posso afirmar sem medo de errar:
- Tem que ter muito peito para dar a cara para bater mantendo um blog que critica os governos federal, estadual e municipal, assim como, os gestores da segurança pública, sendo um Coronel de Polícia e Ex-Corregedor Interno.
Os problemas não residem apenas nos riscos pessoais e nas retaliações que podem ocorrer, no meu caso específico as retaliações tem sido inúmeras, isso desde janeiro de 2008; mas sim os incontáveis momentos de quase angústia que os blogueiros precisam administrar em face das interpretações e dos comentários postados sobretudo pelos anônimos.
Eu era muito jovem quando aprendi que as nossas palavras não são nossas, elas são de quem as lê ou ouve, interpretando com o seu ferramental as nossas palavras, assim sendo, encaro com certa naturalidade alguns desencontros.
Hoje, pela enéssima vez, recebi críticas como se tivesse escrito coisas que não escrevi.
Caro leitor, observe o inusitado da situação, você ser criticado como se tivesse dito algo que nunca disse.
Coisa de maluco, não?
Citando um exemplo, comentaram como se eu tivesse criticado o fato de existir um plano de carreira para Praças, como se isso só devesse existir para Oficiais. Sabem quando eu escrevi isso? Nunca. O que eu fiz foi criticar o plano de carreira existente para Praças, algo inteiramente diverso.
Para não deixar dúvida vou postar, mais uma vez, a minha opinião sobre como deve ser a carreira Policial Militar, em artigo apartado, pois quero encerrar escrevendo sobre o anônimo.
O blogger permite que você comente como anônimo, portanto, cabe ao dono do blog postar ou não esses comentários quando faz a moderação, como ocorre em nosso espaço democrático. Portanto, os anônimos fazem parte do mundo da blogosfera e não pretendo criticar simplesmente os anônimos que na minha modesta opinião extrapolam nos seus comentários, quero materializar o anônimo e para isso escrevo o próximo artigo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Em setembro de 2007, devo ter tido uma explosão de coragem, quando resolvi criar o nosso espaço democrático, o meu blog pessoal, penso ser essa a explicação, pois três anos depois da criação posso afirmar sem medo de errar:
- Tem que ter muito peito para dar a cara para bater mantendo um blog que critica os governos federal, estadual e municipal, assim como, os gestores da segurança pública, sendo um Coronel de Polícia e Ex-Corregedor Interno.
Os problemas não residem apenas nos riscos pessoais e nas retaliações que podem ocorrer, no meu caso específico as retaliações tem sido inúmeras, isso desde janeiro de 2008; mas sim os incontáveis momentos de quase angústia que os blogueiros precisam administrar em face das interpretações e dos comentários postados sobretudo pelos anônimos.
Eu era muito jovem quando aprendi que as nossas palavras não são nossas, elas são de quem as lê ou ouve, interpretando com o seu ferramental as nossas palavras, assim sendo, encaro com certa naturalidade alguns desencontros.
Hoje, pela enéssima vez, recebi críticas como se tivesse escrito coisas que não escrevi.
Caro leitor, observe o inusitado da situação, você ser criticado como se tivesse dito algo que nunca disse.
Coisa de maluco, não?
Citando um exemplo, comentaram como se eu tivesse criticado o fato de existir um plano de carreira para Praças, como se isso só devesse existir para Oficiais. Sabem quando eu escrevi isso? Nunca. O que eu fiz foi criticar o plano de carreira existente para Praças, algo inteiramente diverso.
Para não deixar dúvida vou postar, mais uma vez, a minha opinião sobre como deve ser a carreira Policial Militar, em artigo apartado, pois quero encerrar escrevendo sobre o anônimo.
O blogger permite que você comente como anônimo, portanto, cabe ao dono do blog postar ou não esses comentários quando faz a moderação, como ocorre em nosso espaço democrático. Portanto, os anônimos fazem parte do mundo da blogosfera e não pretendo criticar simplesmente os anônimos que na minha modesta opinião extrapolam nos seus comentários, quero materializar o anônimo e para isso escrevo o próximo artigo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Projeto contra homofobia ganha emenda de Marta Suplicy, aquela então ministra que aconselhou: “Relaxa e goza”.
O projeto, que precisa ser votado no Senado, enfrenta oposição de parlamentares conservadores e de segmentos religiosos. O artigo 1º dessa proposta determina: “A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”.
E a emenda de Marta Suplicy inclui o seguinte: “O disposto no caput deste artigo não se aplica a manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso sexto do artigo 5º da Constituição federal”.
Traduzindo: Marta Suplicy tenta dar liberdade para que o homossexualismo seja criticado apenas nos templos religiosos. Para as demais situações, é cadeia, mesmo. Segundo a parlamentar do PT paulista, devem ser presos, por exemplo, os responsáveis por sites e blogs que não concordarem com o movimento gay.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17423
Blog do Deputado Garotinho
12/04/2011 14:50
Cabral reaparece só para as câmeras de televisão
Fotos do site da assessoria de Comunicação Social de Sérgio Cabral
O sargento Alves e seus colegas cabos Denilson e Edinei mereceram ser promovidos por bravura. Mas mereciam mais. Deveriam ter recebido o reconhecimento dos colegas, com a tropa formada no pátio, e a família policial militar presente. Mas Cabral descartou a idéia. Segundo fui informado o governador temia ser vaiado ou que alguém gritasse alguma coisa contra ele, como já fizeram famílias de bombeiros militares, no Maracanãzinho, e de policiais militares, numa cerimônia de formatura.
Por isso a cerimônia, mesmo com a presença do vice-presidente Michel Temer, foi realizada numa sala fechada do QG da PM, com acesso restrito. Diante dessa postura covarde e envergonhada de Cabral esperar alguma solidariedade dele às vítimas, como visitá-las no hospital ou ir aos velórios era querer mesmo o impossível.
Cel Paúl, sou frequentador assíduo do seu Blog, porém, quero expor alguns fatos que sempre ocorreram no CBMERJ, e não tenho a informação se isso ocorre na PMERJ, enfim, o senhor sabia que o CBMERJ é a instituição que mais tem filhos de oficiais, é só fazer um levantamento e ver hoje, a infinidade de oficiais superiores, intermediários e subalternos, o senhor acha isso coincidência, claro que não ! o senhor sabia que que teve uma turma de oficial que foi acima do número previsto, e devido a esse fato alguns não chegarão a oficial superior, o senhor sabia que tem oficiais que foram incluídos no CBMERJ através de loby políticos junto ao comandante geral, o senhor sabia que tem quartel que no mapa da força tem um número de militares e na prática o número é menor, ou seja, estão em lugares que nem o comandante do quartel sabe aonde está, o senhor sabia que teve curso de cfs e o comandante do referido militar solicitava que o comandante da escola dispensasse o militar para prestar serviço particular para coronel.
Portanto, coronel nós temos muitos problemas para serem resolvidos que não é o plano de carreira de praças.
Em tempo, o senhor sabia que a prestação de contas dos quarteis através dos balancetes é uma piada, tendo em vista, enxurrada de notas frias.
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