Comandante da PM faz mudanças em batalhões
Antero Gomes
Conhecido por promover mudanças frequentes nos comandos dos batalhões, o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio, fez novas alterações, publicadas no Boletim Interno da corporação de segunda-feira. Ao todo, desta vez, Mário Sérgio fez dez trocas.
Nove das mexidas tiveram, segundo a PM, a mesma motivação: “buscar renovação”. Foram trocados os comandantes do 15º BPM (Duque de Caxias); 20º BPM (Mesquita); 35º BPM (Itaboraí); 38º BPM (Três Rios); 40º BPM (Campo Grande); 4º Comando de Policiamento de Área (CPA); 3º CPA; e 7º CPA. Também foi trocado o ajudante-geral do Quartel-General da PM (espécie de síndico do batalhão).
A décima mudança foi na Coordenadoria de Comunicação Social, de onde saiu o coronel Henrique Lima Castro, que vai assumir a Guarda Municipal. Em sua vaga, entra o coronel Ibis Silva Pereira.
Nove das mexidas tiveram, segundo a PM, a mesma motivação: “buscar renovação”. Foram trocados os comandantes do 15º BPM (Duque de Caxias); 20º BPM (Mesquita); 35º BPM (Itaboraí); 38º BPM (Três Rios); 40º BPM (Campo Grande); 4º Comando de Policiamento de Área (CPA); 3º CPA; e 7º CPA. Também foi trocado o ajudante-geral do Quartel-General da PM (espécie de síndico do batalhão).
A décima mudança foi na Coordenadoria de Comunicação Social, de onde saiu o coronel Henrique Lima Castro, que vai assumir a Guarda Municipal. Em sua vaga, entra o coronel Ibis Silva Pereira.
COMENTO:
Trocar comandos frequentemente promovendo uma simples troca de cadeiras (rodízio entre comandantes) na maioria das vezes, não faz sentido, tendo escrito isso sempre que ocorrem tais alterações.
Apesar de criticar, reconheço que tal ação tem um efeito secundário que pode ser o verdadeiro objetivo do gestor: combater os desvios de conduta.
Caso seja esse o objetivo de Mário Sérgio, penso que possa estar alcançando algum sucesso, o qual seria muito maior se não ocorressem os rodízios.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Trocar comandos frequentemente promovendo uma simples troca de cadeiras (rodízio entre comandantes) na maioria das vezes, não faz sentido, tendo escrito isso sempre que ocorrem tais alterações.
Apesar de criticar, reconheço que tal ação tem um efeito secundário que pode ser o verdadeiro objetivo do gestor: combater os desvios de conduta.
Caso seja esse o objetivo de Mário Sérgio, penso que possa estar alcançando algum sucesso, o qual seria muito maior se não ocorressem os rodízios.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Eu sou Epaminondas, o perplexo. Já no CBMERJ a coisa é outra. Alguns comandos estão se prolongando por mais de quatro anos e alguns oficiais já comandaram mais de uma vez(estranho, não?!...). Sinal de estabilidade corporativa? Não, sinal de medo. Isso por puro medo de não fazer marola (é assim que eles falam). Tira-se a oportunidade de se atingir o ápice da carreira. Se isso não bastasse, existem comandantes que sequer tem o curso superior de comando, prática adotada, pois fica mais fácil de controlar (aliás, para que curso superior de bombeiro - CSBM? não vale de nada!). Um caso extremo é o de Parati onde o comandante do grupamento (mal comparando, corresponde a batalhão, grupo, regimento etc) é um major. Uma verdadeira zona (acho até que a zona é mais organizada, pois tem regra). Nas Forças Armadas, até onde sei, os comandos são escolhidos com, pelo menos, seis meses de antecedência, com troca regular, de um em um ano ou de dois em dois anos, dependendo da necessidade do função. Por aqui, em terras de Dom Cabralzinho, não, é ao sabor da politicagem institucional. Precisamos de regularidade regular (bonito, não?). Nem tantas mudanças, nem nenhuma mudança. Por que será que no CBMERJ o comando da Corporação é tão medroso? Preciso me alinhar a esse tipo de conduta, por isso acho que vou mudar meu nome para Epaminondas, o medroso. Que tal?...
Muitas mudanças administrativas, sem as indispensáveis premissas, demonstram o contrário da "oxigenação", que é a "carbonização" da instituição.
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