A prisão do Capitão Bombeiro Militar Lauro Botto e a instauração de um novo procedimento apuratório em desfavor do Capitão de Polícia Luiz Alexandre - que já foi punido disciplinarmente - em razão de manifestarem as suas opiniões, demonstra como os atuais gestores das corporações estão inteiramente dissociados das mudanças que as organizações militarizadas estão sofrendo nos últimos anos.
É preciso que todos aprendam que o tempo do Soldado inculto, inteiramente submisso e sem qualquer direito, ficou no passado, quem insistir em fazer valer os regulamentos atávicos quando inexistirem argumentações corretas, corre o risco de ferir direitos constitucionais e entrar no perigoso mundo dos abusos, os quais podem ser punidos nas esferas administrativa, civil e penal.
O caso do Lauro Botto é o exemplo recente que poderá ser revertido em sanções para quem puniu.
Prezado leitor, por mais que se tente motivar a punição pelo fato do Oficial ter usado de certa picardia no texto do torpedo, puni-lo com doze dias de cerceamento da liberdade é facilmente interpretável como um excesso, um flagrante abuso contra um Oficial que nunca tinha ficado preso, nem nos tempos de formação acadêmica. Isso sem considerar que no período de três anos, como Lauro informou, ele foi movimentado cinco vezes, as conhecidas punições geográficas. Duvido que alguém do CBMERJ possa comprovar em sede judicial que as cinco movimentações foram todas no interesse do serviço.
O quadro parece claro, existem indícios de perseguição política, considerando que Lauro Botto fala contra o atual governo estadual, um péssimo governo para os Policiais Militares e para os Bombeiros Militares.
Na Polícia Militar, o Tenente Coronel Wanderby Braga de Medeiros, um dos pioneiros na nossa luta por cidadania e no uso da internet com esse objetivo, sofreu punições e punições geográficas, além disso, foi nomeado para exercer função de Tenente quando era um dos Majores mais antigos da PMERJ. Wanderby foi alvo de diversas represálias políticas, todas no intuito de calar a sua voz.
O Major de Polícia Luiz Alexandre também experimentou essas perseguições políticas, assim como, os Coronéis Barbonos, o maior caso de represálias políticas nas Polícias Militares de todo Brasil.
O governo Sérgio Cabral praticou todas as retaliações possíveis contra os Coronéis Barbonos, que ousaram dizer que ele estava errado, algo que ele não admite. Exonerações, anos de geladeira (sem função na DGP), perda de gratificações e aposentadoria compulsória com diminuição do tempo de carreira. Cabral teve inclusive o apoio da ALERJ e de vários Coronéis e Tenentes Coronéis da própria Polícia Militar, que só olharam para os seus umbigos. Hoje esses Oficiais participam da pior administração da história da Corporação nos últimos trinta anos, nunca a tropa foi tal maltratada, os salários foram tão ruins e a gestão tão desastrosa, nada funciona bem na Polícia Militar.
É impressionante não existe uma área na Polícia Militar que funcione bem na gestão da modernidade. Administração e operacionalidade caminham a passos largos para o completo caos, serão necessários muitos anos para reverter o processo destrutivo que se instalou.
É tempo de entender que o processo de cidadania da tropa é irreversível, não adianta mais tentar esconder os escândalos e os erros ameaçando com as mordaças regulamentares, não nos calamos durante todos os quatro anos do governo Sérgio Cabral e não nos calaremos no segundo mandato.
Cabral fez tudo para nos calar e não conseguiu.
Ao invés de tentar nos calar com os regulamentos dissociados dos direitos constitucionais é melhor tentar controlar a corrupção interna, melhorar a gestão e ficar em pé.
Nada é mais triste em instituições organizadas militarmente do que a visão de seus Coronéis ajoelhados diante do poder político temporário.
Façam um esforço, tentem ficar em pé e dizer não aos governantes que usam as nossas heróicas e gloriosas instituições.
Algemas e mordaças regulamentares NUNCA MAIS!
DESISTAM!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
É preciso que todos aprendam que o tempo do Soldado inculto, inteiramente submisso e sem qualquer direito, ficou no passado, quem insistir em fazer valer os regulamentos atávicos quando inexistirem argumentações corretas, corre o risco de ferir direitos constitucionais e entrar no perigoso mundo dos abusos, os quais podem ser punidos nas esferas administrativa, civil e penal.
O caso do Lauro Botto é o exemplo recente que poderá ser revertido em sanções para quem puniu.
Prezado leitor, por mais que se tente motivar a punição pelo fato do Oficial ter usado de certa picardia no texto do torpedo, puni-lo com doze dias de cerceamento da liberdade é facilmente interpretável como um excesso, um flagrante abuso contra um Oficial que nunca tinha ficado preso, nem nos tempos de formação acadêmica. Isso sem considerar que no período de três anos, como Lauro informou, ele foi movimentado cinco vezes, as conhecidas punições geográficas. Duvido que alguém do CBMERJ possa comprovar em sede judicial que as cinco movimentações foram todas no interesse do serviço.
O quadro parece claro, existem indícios de perseguição política, considerando que Lauro Botto fala contra o atual governo estadual, um péssimo governo para os Policiais Militares e para os Bombeiros Militares.
Na Polícia Militar, o Tenente Coronel Wanderby Braga de Medeiros, um dos pioneiros na nossa luta por cidadania e no uso da internet com esse objetivo, sofreu punições e punições geográficas, além disso, foi nomeado para exercer função de Tenente quando era um dos Majores mais antigos da PMERJ. Wanderby foi alvo de diversas represálias políticas, todas no intuito de calar a sua voz.
O Major de Polícia Luiz Alexandre também experimentou essas perseguições políticas, assim como, os Coronéis Barbonos, o maior caso de represálias políticas nas Polícias Militares de todo Brasil.
O governo Sérgio Cabral praticou todas as retaliações possíveis contra os Coronéis Barbonos, que ousaram dizer que ele estava errado, algo que ele não admite. Exonerações, anos de geladeira (sem função na DGP), perda de gratificações e aposentadoria compulsória com diminuição do tempo de carreira. Cabral teve inclusive o apoio da ALERJ e de vários Coronéis e Tenentes Coronéis da própria Polícia Militar, que só olharam para os seus umbigos. Hoje esses Oficiais participam da pior administração da história da Corporação nos últimos trinta anos, nunca a tropa foi tal maltratada, os salários foram tão ruins e a gestão tão desastrosa, nada funciona bem na Polícia Militar.
É impressionante não existe uma área na Polícia Militar que funcione bem na gestão da modernidade. Administração e operacionalidade caminham a passos largos para o completo caos, serão necessários muitos anos para reverter o processo destrutivo que se instalou.
É tempo de entender que o processo de cidadania da tropa é irreversível, não adianta mais tentar esconder os escândalos e os erros ameaçando com as mordaças regulamentares, não nos calamos durante todos os quatro anos do governo Sérgio Cabral e não nos calaremos no segundo mandato.
Cabral fez tudo para nos calar e não conseguiu.
Ao invés de tentar nos calar com os regulamentos dissociados dos direitos constitucionais é melhor tentar controlar a corrupção interna, melhorar a gestão e ficar em pé.
Nada é mais triste em instituições organizadas militarmente do que a visão de seus Coronéis ajoelhados diante do poder político temporário.
Façam um esforço, tentem ficar em pé e dizer não aos governantes que usam as nossas heróicas e gloriosas instituições.
Algemas e mordaças regulamentares NUNCA MAIS!
DESISTAM!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
TEM QUE SOLTAR O CAPITAO LAURO BOTTO E PRENDER QUEM TEM QUE PRESO O MAIS RAPIDO POSSÍVEL. NEM PRECISO DIZER QUEM, POIS TODOS SABEM.
MARI TORRES
SOLTEM O CAPITAO LAURO BOTTO !!
PRECISAMOS DELE AQUI FORA.
JUNTOS SOMOS FORTE
MARI TORRES
Postar um comentário