segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O JOGO DOS BICHOS É UMA DAS CAUSAS DO CRESCIMENTO DAS BANDAS PODRES NAS POLÍCIAS FLUMINENSES.

Penso que a população do Rio de Janeiro não tem mais qualquer dúvida sobre a gravidade da infestação das bandas podres nas nossas polícias, diante da frequência com que aparecem escândalos envolvendo os Policiais Civis e Militares, no governo Sérgio Cabral.
O diagnóstico salta aos olhos, assim como o remédio que deve ser ministrado com a maior rapidez possível, reprimir os bandidos travestidos de policiais, implantando uma TOLERÂNCIA ZERO contra as bandas podres policiais.
Só uma ação enérgica e constante poderá começar a reverter a infecção generalizada que ameaça matar as polícias fluminenses, diante do crescimento do câncer.
Prezado cidadão, o crescimento dessa doença tem várias causas, uma delas é a opinião incrustada nos efetivos policiais de que todo mundo tira um por fora nas polícias. Embora isso não seja uma verdade, considerando que existem policiais honestos nas duas instituições, o conceito acaba sendo absorvido como verdade em face do grande número de integrantes das bandas podres e da realidade que os policiais encontram nas ruas do Rio de Janeiro, onde os ilícitos funcionam ostensivamente, embaixo dos olhos das instituições policiais.
O jogo dos bichos possui o maior peso na formação dessa convicção.
Mal entra na Polícia Militar ou na Polícia Civil, o novato dá de cara com essa realidade, ou seja, o ilícito jogo dos bichos funcionando em todos os cantos do estado. Percorrendo as ruas a pé ou em viatura, o jovem policial passa por dezenas desses pontos e não pode fazer nada, considerando que ninguém reprime o ilícito. Isso faz com que ele comece a formar a convicção de que muitos devem estar levando alguma compensação financeira para que o bicho funcione ostensivamente, o que certamente ocorre.
Nessa fase, convicto que todo mundo leva vantagem e vendo que ninguém é responsabilizado, o policial está a um passo de ser conquistado para a banda podre e terá que ter uma formação excelente para ter condições de resistir a todas as vantagens oferecidas.
No Rio de Janeiro para que se possa enfrentar as bandas podres policiais é indispensável a implantação da OPERAÇÃO TOLERÂNCIA ZERO contra todos os ilícitos que são praticados ostensivamente nas ruas do nosso estado e que não são reprimidos.
Sem essa tolerância zero, qualquer iniciativa parecerá apenas mais um golpe midiático do governo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

6 comentários:

Anônimo disse...

cel
eu não vejo nada de mais no jogo de bicho
acho que tem muito mais coisa importante para prender do que contraventores.
ta chio de assaltante por ai ,asassinos,estupradores,vamos parar com baboseiras,

Ricardo Oscar Vilete Chudo disse...

Essa formação do policial corrupto se dá por diversos fatores. Ao ingressar na Corporação policial, ele já tem um conhecimento de que o corrupto existe e, embora não queira fazer parte, no correr dos anos com seu salário irrisório, toma conhecimento de como as coisas acontecem, os maus exemplos que vem dos Comandos e dos políticos. Isso tudo aliado as suas dificuldades de honrar seus compromissos financeiros na finalidade da subsistência digna para sua família, a inércia do Executivo e do Legislativo em pelo menos atenuar sua condição de miserabilidade. Verá que sua única saída é bandear para a podridão.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Prezado anônimo (a), respeito sua opinião, mas vc certamente não é da área de segurança pública. Se fosse saberia o que existe por trás do simpático velinho que vc cumprimenta diariamente na esquina da rua onde mora.
Você razão Vilete.
Juntos Somos Fortes!

Anônimo disse...

Cel.

Por falar nisso, sugiro um levantamento entre os últimos CG´s para verificar se o atual comandante está sendo conivente ou não com o Bicharal.
Vale a pena lembrar que hoje muitos dos coronéis da alta cúpula já tiveram seus nomes envolvidos com bicheiros.
Chefes de EMG, comandantes intermediários, etc...

Anônimo disse...

Se todo policial esquecesse apenas por 24 horas o medo de ser transferido e cumprisse o seu dever.
Se todo policial pusesse em vigor o Tolerancia Zero e nem mesmo um simples arremesso de papel passasse em branco.
Se todo policial se recusasse a aceitar carteirada por telefone de seu Comandante, para aliviar amante de politico, contraventor,dono de empresa de onibus e empresas de lotadas;a cidade se tornaria um paraiso para as pessoas de bem.
Porem seriamos criticados pelos corruptores viciados e servis a contravenção e as diferentes atividades criminosas.

Anônimo disse...

O que se sabe é que a Corregedoria de Policia Civil através do sério e combativo Dr. Gilson está com tolerância ZERO com isso! Só o que a COrregedoria prendeu nos seus meses de gestão foi mais que anos de gestões anteriores e em seguida ele manda CI para o Delegado da unidade perguntant qual a estratégia de combate. Dr GILSON representa a esperança da PCERJ