segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

POLICIAIS DE PERNAMBUCO AMEAÇAM ENTRAR EM GREVE.

COMENTÁRIO POSTADO:
Copiado do Blog do Jornalista Claudio Humberto.
28/02/2011
Contra o povo
Policiais militares de Pernambuco ameaçam uma greve malandra na semana do carnaval. Os bandidos devem estar comemorando.
COMENTO:
Não acompanho como deveria a mobilização nos outros estados brasileiros, portanto não sei o caminho percorrido pelos policiais de Pernambuco até o anúncio da greve, mas apesar dessa verdade, não gostei da matéria.
Posso estar errado, mas imaginemos que os policiais pernambucanos tenham feito algo semelhante com o que foi feito até hoje pelos mobilizados do Rio, nesse caso o anúncio de greve é mais do que oportuno.
No Rio, começamos a lutar em 2007, quando os 40 da Evaristo foram para as ruas conscientizar o povo fluminense sobre a gravidade da situação na área da segurança pública. Em seguida, os Coronéis Barbonos encaminharam documento formal ao governo do estado e, juntamente com os 40 da Evaristo, participaram de reuniões com o governador Sérgio Cabral e sua equipe.
Tudo em vão, o governo retaliou e não resolveu os problemas da segurança pública, os quais só se agravaram. Apesar dessas verdades, os mobilizados seguiram nestes quase QUATRO anos informando à população, tanto nas ruas, quanto na internet (blogs, sites e redes sociais) sobre os problemas. Nesse tempo, os atos cívico-democráticos foram dezenas, na Capital e em municípios do Interior.
Tudo em vão, novamente, o povo ainda não moveu um músculo em nossa defesa, com as raríssimas exceções, dos cidadãos e grupos que nos apoiam.
Diante de tudo isso, se os policiais (e os bombeiros, os mais mobilizados) anunciassem uma greve no Rio de Janeiro nesse momento, a população poderia reclamar?
O jornalista poderia dizer que a greve é malandra ou que é contra o povo?

Claro que não.
A greve, via de regra, é o último passo em uma mobilização.
Quem sabe se em Pernambuco e na Paraíba não chegou o momento desse último passo?
Portanto, preliminarmente, não gostei da matéria.
Você pode perguntar:
- Coronel Paúl, no Rio ainda não chegou a hora desse último passo?
Penso que esse tempo já foi até ultrapassado no Rio, onde estamos sendo pacientes em demasia, algo que mais parece covardia.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

5 comentários:

Anônimo disse...

A população está careca de saber dos problemas e mazelas dos policiais e bombeiros.
Mas, está se lixando para isso.
Só lembram dos "infelizes heróis", quando lhes é conveniente ou necessário. Sempre foi assim, ou alguém tem dúvidas.
O mesmo, vale para essa imprensa corrupta e mafiosa do RJ, que se utiliza da imagem desses profissionais de acordo com sua conveniência político/financeira.
Se depender do apoio deles, continuaremos a ser tratados como HIENAS.
O QUE FALTA É INDIGNAÇÃO E VERGONHA NA CARA!!!!

Anônimo disse...

Pernambuco não sei o que esta acontecendo,mas na Paraiba a coisa ta pegando fogo.s Polícias civil e Militar, os agentes penitenciários e os delegados de polícia, decidiram paralisar as atividades para pressionar o Governo a pagar o reajuste salarial aprovado em outubro do ano passado pela Assembleia Legislativa, equiparando os salários aos valores dos salários dos policiais do estado de Sergipe, que corresponde a um valor semelhante a proposta pela Pec 300 em tramitação no Congresso Nacional. A decisão foi tomada em assembléia geral conjunta na Praça João Pessoa, em frente ao Palácio da Redenção. Os policiais militares entram em greve a partir da zero hora desta terça-feira, enquanto os policiais civis paralisam a zero hora da sexta-feira.
A assembléia rejeitou uma proposta apresentada pelo Governador Ricardo Coutinho, durante um encontro ocorrido nesta terça-feira (28) que durou mais de quatro horas na sede da Cinep, em João Pessoa, quando o Governo se comprometeu em criar uma comissão para fazer o acompanhamento da situação financeira do Estado e num prazo máximo de 30 dias, seria apresentada para a categoria uma proposta, com os percentuais para reajuste dos salários, data e prazo para implantação no contra-cheque dos policiais.
Os policiais não aceitaram a proposta, mesmo com a redução de 30 para 15 dias para a apresentacão de uma proposta de reajuste salarial. Numa assembléia geral marcada por palavras de ordem, se misturavam policiais da ativa, inativos e seus familiares, policiais civis e delegados e agentes penitenciários.
O coronel Francisco de Assis Silva, presidente do Clube dos Oficiais da PM, disse que a greve só foi deflagrada por causa da intransigência do Governo, lembrando que o ele informou que só poderia conceder o reajuste em setembro e a categoria aceitou; propôs a formação de uma comissão e os policiais aceitaram e depois voltou atrás, o que levou os policiais a decidirem pela greve.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Antônio Erivaldo, revelou que eles vão paralisar a partir da sexta-feira, porque vão comunicar a decisão ao Tribunal de Justiça e Ministério Público, e também porque o comando de greve vai definir os plantões e as delegacias que vão funcionar para atender os casos mais graves, conforme determina a lei de greve.
Depois da Assembléia, os policiais fizeram uma caminhada pelo centro da cidade, passaram pela lagoa, cidade baixa, pararam por alguns minutos em frente ao Quartel do primeiro batalhão e terminaram na Praça João Pessoa, onde eles pretendem permanecer em vigília até o final do movimento.
De acordo com informações do comando da categoria, logo que a assembléia tomou a decisão pela greve, a notícia foi repassada para os Batalhões sediados no interior do estado, o que levou a protestos em Cajazeiras, Patos, Guarabira, Campina Grande e em outros municípios onde a polícia tem unidades em funcionamento.fonte http://www.paraiba.com.br

Os bravos do Santana. disse...

CREIO QUE EM TODOS OS ESTADOS UQE SE MOBILIZARAM; AS ENTIDADES DE CLASSE ESTÃO A FRENTE. E AQUI?
QUAL O PRAÇA ESTA A FRENTE DE ALGUMA ENTIDADE?
NEM A DE SD E CB.PORQUE SERA?

Anônimo disse...

Cel Paul como já havia postado um comentário há meses atrás, continuo dizendo e afirmando que os policiais do Rio de Janeiro (civis e militares) são valentes, corajosos, bravos, etc para o enfrentamento com bandidos, entretanto, eles não têm coragem suficiente para deflagrarem uma greve geral.
Ass: Major Combatente

Anônimo disse...

Será que é preciso tanta "valentia, coragem e bravura" para iniciar uma "OPERAÇÃO PADRÃO ou TOLERÂNCIA ZERO".
Ou, ninguém quer perder a boquinha, os arregos, "a camisa", as mordomias, etc.
De que adiantam tantos adjetivos se faltam, a maioria, AMOR PRÓPRIO e VERGONHA NA CARA.