Hoje percorrendo algumas vias públicas do Rio pude constatar que prosperam as ações policiais que guardam tênue semelhança com as operações policiais militares AREP 3, que eram realizadas no intuito de prevenir e controlar os roubos e os furtos de veículos.
Tal operação obedece a uma série de regramentos que objetivam alcançar eficiência com segurança para os Policiais Militares e para a população fluminense como um todo.
O que temos hoje nas ruas é algo que contraria os princípios basilares da boa técnica policial e contribui sobremaneira para colocar o Rio de Janeiro na retaguarda da segurança pública no Brasil, como sendo o estado mais atrasado no que diz respeito à valorização dos profissionais e no emprego da técnica policial mais apurada.
Vemos por todo lado, grupos de quatro Policiais Militares, utilizando uma Rádio Patrulha, associados a um motorista civil que opera um reboque, parando veículos de forma atabalhoada.
Via de regra, um PM armado com um fuzil se posiciona no início do trecho onde é realizado o evento, protegido por alguns cones que diminuem a largura da via, sendo ele o responsável pela seleção dos veículos a serem fiscalizados; enquanto isso, os outros três, isoladamente, abordam os condutores de veículos e os seus passageiros.
Não é raro percebermos que em várias ocasiões o número de veículos a serem fiscalizados é bem maior que o número de policiais, o que gera algo semelhante a uma fila de espera.
Tais arranjos não possuem equipe de segurança, equipe de perseguição, equipe de parada forçada, etc.
São autênticos atestados da incompetência da Polícia Militar.
Pior, todos permitem essa prática.
O comandante geral, os chefes do estado maior, os comandos intermediários, os comandos de unidades operacionais, os subcomandos, os P/3, os comandantes de companhia, os supervisores e os próprios policiais que cumprem a missão.
A vida humana é completamente desprezada, bastando que passe pelo local um veículo utilizado por criminosos para que os Policiais Militares sejam alvos fáceis.
A população que é vítima desse arranjo ou que assiste a esse procedimento incorreto, não poupa críticas à Polícia Militar, inclusive afirmando que tais “operações” servem apenas para extorquir dinheiro de motoristas que circulam com a documentação irregular.
No exercício da função de Corregedor Interno (2005-2008) para coibir essas “pseudo-operações” solicitei que os comandantes informassem quantos veículos roubados ou furtados tinham sido recuperados nesse tipo de “operação”, o que revelou números desprezíveis.
Cidadão, amanhã você cruzará com inúmeras “operações” como a descrita acima, não se assuste, elas só representam o atraso de uma corporação que não investe na boa técnica, enfraquece o controle interno e permite que seus Soldados recebam menos de R$ 30,00 por dia para arriscarem a própria vida.
Uma Polícia Militar que paga por mês só de gratificação para um comandante intermediário quase dez vezes o salário mensal de um Soldado de Polícia, obviamente não está no caminho certo.
Tal operação obedece a uma série de regramentos que objetivam alcançar eficiência com segurança para os Policiais Militares e para a população fluminense como um todo.
O que temos hoje nas ruas é algo que contraria os princípios basilares da boa técnica policial e contribui sobremaneira para colocar o Rio de Janeiro na retaguarda da segurança pública no Brasil, como sendo o estado mais atrasado no que diz respeito à valorização dos profissionais e no emprego da técnica policial mais apurada.
Vemos por todo lado, grupos de quatro Policiais Militares, utilizando uma Rádio Patrulha, associados a um motorista civil que opera um reboque, parando veículos de forma atabalhoada.
Via de regra, um PM armado com um fuzil se posiciona no início do trecho onde é realizado o evento, protegido por alguns cones que diminuem a largura da via, sendo ele o responsável pela seleção dos veículos a serem fiscalizados; enquanto isso, os outros três, isoladamente, abordam os condutores de veículos e os seus passageiros.
Não é raro percebermos que em várias ocasiões o número de veículos a serem fiscalizados é bem maior que o número de policiais, o que gera algo semelhante a uma fila de espera.
Tais arranjos não possuem equipe de segurança, equipe de perseguição, equipe de parada forçada, etc.
São autênticos atestados da incompetência da Polícia Militar.
Pior, todos permitem essa prática.
O comandante geral, os chefes do estado maior, os comandos intermediários, os comandos de unidades operacionais, os subcomandos, os P/3, os comandantes de companhia, os supervisores e os próprios policiais que cumprem a missão.
A vida humana é completamente desprezada, bastando que passe pelo local um veículo utilizado por criminosos para que os Policiais Militares sejam alvos fáceis.
A população que é vítima desse arranjo ou que assiste a esse procedimento incorreto, não poupa críticas à Polícia Militar, inclusive afirmando que tais “operações” servem apenas para extorquir dinheiro de motoristas que circulam com a documentação irregular.
No exercício da função de Corregedor Interno (2005-2008) para coibir essas “pseudo-operações” solicitei que os comandantes informassem quantos veículos roubados ou furtados tinham sido recuperados nesse tipo de “operação”, o que revelou números desprezíveis.
Cidadão, amanhã você cruzará com inúmeras “operações” como a descrita acima, não se assuste, elas só representam o atraso de uma corporação que não investe na boa técnica, enfraquece o controle interno e permite que seus Soldados recebam menos de R$ 30,00 por dia para arriscarem a própria vida.
Uma Polícia Militar que paga por mês só de gratificação para um comandante intermediário quase dez vezes o salário mensal de um Soldado de Polícia, obviamente não está no caminho certo.
É uma Polícia MIlitar que nos envergonha.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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