RIO: O ESTADO FELIZ!
O atendimento hospitalar aos Policiais Militares e aos seus dependentes está seriamente prejudicado, o que significa a possibilidade do agravamento de doenças e do risco de morte. As cirurgias eletivas estão suspensas e a marcação de consultas demora meses, o que demonstra a gravidade da situação atual. Além disso, serviços conveniados não estão sendo pagos, o que poderá determinar a impossibilidade da realização de exames importantíssimos.
A gravidade do quadro é assustador, vidas estão sendo expostas, em face do descaso governamental.
O principal motivo dessa crise é o não pagamento da contrapartida governamental para o nosso sistema de saúde, uma dívida que já ultrapassaria os R$ 150.000.000,00.
Os Coronéis Barbonos já tinham denunciado no dia 03 de julho de 2007 essa grave situação no histórico documento Pro Lege Vigilanda - Carta dos Coronéis Barbonos - quando a dívida já era superior aos R$ 100.000.000,00.
Dois anos se passaram e Sérgio Cabral (PMDB) continua expondo os Policiais Militares e seus dependentes a situações de grave risco, não pagando a contrapartida. Isso significa que o nosso sistema está "sobrevivendo" com metade dos recursos e com o desvio de outros recursos para pagamento as despesas de saúde.
Cabral continua dando mostras de que não gosta do funcionalismo público.
Leia o trecho do Pro Lege Vigilanda que foi entregue a Beltrame e a Cabral, em julho de 2007.
"CARTA DOS CORONÉIS BARBONOS.
03 DE JULHO DE 2007.
Tópico nº 7 – Saldar a dívida do Estado com o Fundo de Saúde da Polícia Militar. A Polícia Militar possui o seu Sistema de Saúde próprio, custeado pelo Fundo de Saúde da Polícia Militar (FUSPOM), para prover a saúde dos seus milhares integrantes e de seus dependentes.Os recursos do FUSPOM são oriundos de descontos mensais nos contracheques dos Policiais Militares e de uma contrapartida do Estado, considerando que a inexistência do nosso sistema sobrecarregaria ainda mais as já combalidas redes de saúde estadual e municipal. Entretanto, o Estado não repassa a parcela do erário destinada ao Fundo de Saúde da Corporação, sendo que a dívida atualmente é da ordem de R$ 109.445.098,45 e o último repasse feito foi relativo ao mês de janeiro de 2006. Saldar a dívida é indispensável para que possamos promover a saúde institucional, deixando de economizar na comida para comprar remédios".
A extrema gravidade da situação exige uma pronta ação dos órgãos que fiscalizam o governo, considerando o risco de morte a que estão expostos milhares de Policiais Militares e seus dependentes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
Considerando os demais, Garotinho, na minha avaliação, foi realmente o melhor sendo verdadeiras as colocações quanto a 13º salário, calendário de pgto e correção salarial, mesmo que a longo prazo. O falecido Brizola (que Deus o tenha) foi o supra-sumo do nitrato do descaso e maldade; lembram da URV que o País inteiro tinha mas não deu para a Polícia? E a inflação comendo o salário diariamente. Entretanto, justiça seja feita, a parcela do Estado para o Fundo de Saúde da PMERJ também não foi repassada durante o governo Garotinho. Quem sustenta o fundo, até hoje, é o desconto dos próprios policiais, não é verdade Cel?
com isso concordo,o hospital da pmerj é uma vergonha, mas não é de agora certo?desde muitos e muitos anos,portanto também não cabe jogar a culpa somente nestes de agora.Pelo pouco que conheço é uma vergonha, mas volto a dizer,já se vão muitos e muitos anos.
Então SR.,pergunto?pq na sua epoca o SR já não fez um movimento para a melhora do mesmo?somente agora reclamas?veja bem,não estou defendendo A ou B,mas fico admirado do SR somente reclamar agora,quando estavas no poder não poderias fazer alguma coisa?
Paulo Xavier
Paulo Xavier: foi justamente POR FAZER ALGO que o autor do blog foi exonerado e perseguido pelo desgovernador SC.
Primeiro informe-se, para depois falar alguma coisa.
Carlos Henrique
Grato pelos comentários.
Xavier, eu não preciso provar mais nada, sempre lutei pela construção de uma PM digna e competente.
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