quinta-feira, 29 de outubro de 2009

UM GOVERNO CONTRA UMA INSTITUIÇÃO BICENTENÁRIA.

CORONÉIS BARBONOS
Sérgio Cabral (PMDB) não gosta da Polícia Militar.
A cada dia que passa eu fico mais convencido a respeito disso.
Não consigo encontrar uma outra explicação para as posturas do governador em desfavor da nossa amada e heróica corporação.
Primeiro ele não cumpriu o prometido na campanha eleitoral, em seguida perseguiu Coronéis de Polícia dignos e competentes que lutavam para salvar a Instituição Militar.
Não satisfeito deu reajustes indignos, inclusive o último de 5%.
Incentivou a divisão da Polícia Militar aumentando gratificações de Coronéis de Polícia de R$ 2.200,00 para R$ 7.500,00 e ainda, concedeu RioCard para a minoria em detrimento da maioria, isso sem falar na proliferação de diversas gratificações para pequenos grupos.
É impossível não interpretar essas ações como a conhecida tática do dividir para enfraquecer.
Não fornece as condições adequadas de trabalho para os Policiais Militares, como ficou evidente no caso do helicóptero com blindagem inadequada e com a falta dos uniformes antichamas, enquanto a Polícia Investigativa recebeu um helicóptero devidamente blindado.
Três Policiais Militares morreram queimados, sendo o helicóptero inadequado e a falta de uniformes causas também dessas mortes.
Não paga a contrapartida do nosso Fundo de Saúde - a dívida seria da ordem de R$ 150 milhões - provocando graves problemas no atendimento médico de Policiais Militares e seus dependentes.
Não satisfeito Cabral tem humilhado duramente a Polícia Militar ao promover passagens do comando geral sem a presença da tropa, algo que nunca tinha acontecido nos 200 anos de existência da Polícia Militar.
Diante do exposto, sou forçado a concluir que Sérgio Cabral não gosta da Polícia Militar.
Hoje circula na internet um novo fato, a provável exoneração de Mário Sérgio, diante dos múltiplos equívocos da sua curta gestão.
Blog do Garotinho: (...) Fala-se para o lugar do coronel Mário Sérgio, no coronel Marcus Jardim, homem da linha dura da PM, hoje, dos oficiais que mostram a cara, o mais afinado com a política de Cabral de “tiro, porrada e bomba”, como se diz no jargão policial militar. Outro nome em alta é do coronel Aristeu Leonardo, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária, ex-relações-públicas da PM e que com a exoneração do major Oderlei está dando uma força ao antigo setor (a PM-5). Não tem a experiência operacional do coronel Marcus Jardim, mas sabe trabalhar a imagem da corporação. Está em andamento uma briga de foices.
Por fora, tem gente tentando convencer Cabral, que a esta altura, uma nova mudança no comando da PM não seria bom para sua imagem. Vamos aguardar.
Mário Sérgio tentando se segurar deu até entrevista ao EXTRA dizendo que está trabalhando de 7h30 às 3h30 (jornada de 20h diárias) (leia).
Certamente, a mudança não ocorrerá nos próximos dias, pois Cabral não ratificará o escrito por um adversário político, porém deve acontecer mais cedo ou mais tarde.
Seja quem for o escolhido ele será o quarto comandante geral em um único governo, algo também inédito na história de todas as Polícias Militares do Brasil.
Os dois citados no artigo são muito fortes politicamente e a luta deve ser muito grande.
Não importa quem seja o vencedor, a Polícia Militar continuará perdendo, como está acontecendo desde janeiro de 2008.
Infelizmente, não vejo nenhum grupo de Coronéis na ativa capaz de reverter essa terrível situação vivenciada pela corporação.
O quadro é terminal.
Sérgio Cabral não gosta da Polícia Militar.
Os Policiais Militares precisam demonstrar claramente que não gostam de Sérgio Cabral (PMDB).
Vamos enterrar esse governo no dia 03 de novembro!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

4 comentários:

Anônimo disse...

Deve-se trocar o secretário.

mcjsf disse...

Na falta de algo mais efetivo, o tal enterro simbólico servirá. Mas saibam que a "mídia isenta" não cobrirá o evento.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários.
Boatos sinalizam que Beltrame balança.

Para esclarecer disse...

O Governador provavelmente despreza as praças e tem ódio dos oficiais que em seu pensamento possuem baixa qualificação(a maioria e nao todos) e recebem salários mais altos que a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada que possuem altas qualificações, além do fato dos policiais se aposentarem com um soldo maior que o regime geral de previdencia privada...E assim prefere conceder grstificações às praças ao invés de conceder um aumento digno que seria estendido aos oficiais...Além de ser filho de um ex perseguido pelo regime militar...Quem escreve é alguém que já ouviu isto da boca de uns amigos pessoais de SC...