Oficial recusa cargo de assessor de Rodney e fica porta-voz dos coronéis
Da Redação
"O decreto que o governador Paulo Hartung assinou na noite dessa quinta-feira (29), com o objetivo de levar ao fracasso o movimento dos coronéis da ativa da Polícia Militar em defesa da honra da corporação e dos militares atingidos pelas ofensas contidas no livro “Espírito Santo”, já não tem qualquer valor. Foi publicado na edição desta sexta-feira (30) do Diário Oficial, mas o governador o assinou sem consultar o principal interessado. E este rejeitou enfaticamente a nomeação.
Falando na manhã desta sexta a Século Diário, o coronel Renato Duguay afirmou que se mantém fiel à posição que assumiu, de apoio irrestrito ao movimento de seus colegas da ativa em defesa da instituição e dos companheiros. “O livro do qual é um dos autores o secretário de Segurança ofende a instituição Polícia Militar e todos os seus integrantes, do soldado ao coronel, e esta nomeação, feita à minha revelia, não altera o quadro. Quero mais uma vez deixar bem claro que nossa posição é de defesa da Polícia Militar e daqueles que, integrando a corporação, foram ofendidos pelo conteúdo do livro. Não estamos em posição de desafio à autoridade de quem quer que seja, especificamente do secretário de Segurança, mas não aceitamos que, como cidadão – condição que assumiu publicamente ao assinar a autoria do livro ‘Espírito Santo’ –, ele lance ilações perversas contra a corporação e seus membros. Todos nós temos orgulho de integrar a instituição Polícia Militar, que, ao longo de sua história, tem prestado bons serviços à sociedade, e não aceitamos as ofensas de que ela e nós fomos vítimas.”
Tão logo foram informados da manobra do governador para levar o seu movimento ao fracasso, por meio de um decreto de nomeação assinado sem o conhecimento prévio de seu maior interessado, os coronéis se reuniram e decidiram manter o diretor de Informática da PM, coronel Renato Duguay, como porta-voz do grupo. O oficial aceitou permanecer nesta condição e reafirmou não ter interesse em ocupar o cargo para o qual fora nomeado pelo governador – assessor técnico da Secretaria de Segurança –,um cargo em comissão que pode ou não ser aceito. “Com base na lei e no meu desinteresse, não aceito exercer essa função”, declarou o oficial.
Também na manhã desta sexta circularam informações de que os coronéis Marco Aurélio Capita e Julio Cezar Costa haviam colocado seus cargos à disposição do comandante-geral da Polícia Militar, Oberacy Emerich Júnior. O primeiro, chefe da Diretoria de Apoio Logístico (DAO) e, o segundo, comandante da Corregedoria Geral da PM.
A decisão, segundo essas informações, foi tomada assim que ambos souberam da publicação do decreto de Hartung. Renato Duguay foi escolhido porta-voz do grupo por ser o mais antigo coronel da ativa. A decisão dos coronéis Julio Cezar e Marcos Aurélio, de entregar seus cargos ao comandante da corporação, teria sido tomada num encontro com o próprio comandante, coronel Emerich. Julio Cezar e Marcos Aurélio teriam feito a entrega dos cargos por meio de documento assinado por ambos. Soube-se que os demais coronéis ficaram de tomar suas decisões a respeito no decorrer do dia.
Na tarde desta sexta, os coronéis da ativa e demais oficiais da PM tinham agendado reunião, no Clube dos Oficias da PM, na avenida Dante Michelini, em Camburi, com representantes de todas as associações que congregam os militares da PM. O objetivo do encontro seria demonstrar ao governo que toda a tropa está unida no propósito de manifestar repúdio ao secretário Rodney Miranda, reforçando o apelo para que o governador o exonere do cargo pelas ofensas que fez à corporação a seus integrantes no livro “Espírito Santo.”
Até o momento em que esta edição era fechada, a reunião dos militares da PM no Clube dos Oficiais ainda havia se iniciado".
JUNTOS SOMOS FORTES!
Falando na manhã desta sexta a Século Diário, o coronel Renato Duguay afirmou que se mantém fiel à posição que assumiu, de apoio irrestrito ao movimento de seus colegas da ativa em defesa da instituição e dos companheiros. “O livro do qual é um dos autores o secretário de Segurança ofende a instituição Polícia Militar e todos os seus integrantes, do soldado ao coronel, e esta nomeação, feita à minha revelia, não altera o quadro. Quero mais uma vez deixar bem claro que nossa posição é de defesa da Polícia Militar e daqueles que, integrando a corporação, foram ofendidos pelo conteúdo do livro. Não estamos em posição de desafio à autoridade de quem quer que seja, especificamente do secretário de Segurança, mas não aceitamos que, como cidadão – condição que assumiu publicamente ao assinar a autoria do livro ‘Espírito Santo’ –, ele lance ilações perversas contra a corporação e seus membros. Todos nós temos orgulho de integrar a instituição Polícia Militar, que, ao longo de sua história, tem prestado bons serviços à sociedade, e não aceitamos as ofensas de que ela e nós fomos vítimas.”
Tão logo foram informados da manobra do governador para levar o seu movimento ao fracasso, por meio de um decreto de nomeação assinado sem o conhecimento prévio de seu maior interessado, os coronéis se reuniram e decidiram manter o diretor de Informática da PM, coronel Renato Duguay, como porta-voz do grupo. O oficial aceitou permanecer nesta condição e reafirmou não ter interesse em ocupar o cargo para o qual fora nomeado pelo governador – assessor técnico da Secretaria de Segurança –,um cargo em comissão que pode ou não ser aceito. “Com base na lei e no meu desinteresse, não aceito exercer essa função”, declarou o oficial.
Também na manhã desta sexta circularam informações de que os coronéis Marco Aurélio Capita e Julio Cezar Costa haviam colocado seus cargos à disposição do comandante-geral da Polícia Militar, Oberacy Emerich Júnior. O primeiro, chefe da Diretoria de Apoio Logístico (DAO) e, o segundo, comandante da Corregedoria Geral da PM.
A decisão, segundo essas informações, foi tomada assim que ambos souberam da publicação do decreto de Hartung. Renato Duguay foi escolhido porta-voz do grupo por ser o mais antigo coronel da ativa. A decisão dos coronéis Julio Cezar e Marcos Aurélio, de entregar seus cargos ao comandante da corporação, teria sido tomada num encontro com o próprio comandante, coronel Emerich. Julio Cezar e Marcos Aurélio teriam feito a entrega dos cargos por meio de documento assinado por ambos. Soube-se que os demais coronéis ficaram de tomar suas decisões a respeito no decorrer do dia.
Na tarde desta sexta, os coronéis da ativa e demais oficiais da PM tinham agendado reunião, no Clube dos Oficias da PM, na avenida Dante Michelini, em Camburi, com representantes de todas as associações que congregam os militares da PM. O objetivo do encontro seria demonstrar ao governo que toda a tropa está unida no propósito de manifestar repúdio ao secretário Rodney Miranda, reforçando o apelo para que o governador o exonere do cargo pelas ofensas que fez à corporação a seus integrantes no livro “Espírito Santo.”
Até o momento em que esta edição era fechada, a reunião dos militares da PM no Clube dos Oficiais ainda havia se iniciado".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
SÓ O GOVERNADOR DO E.S CHAMAR O TRAIDOR CEL PM GILSON PITA QUE ELE VAI CORRENDO!!!! APRENDERAM O QUE OMBRIDADE, LEALDADE, DIGNIDADE E ÉTICA!
Juntos Somos Fortes!
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