O EXCLUÍDO FARDADO
TERCEIRA MARCHA DEMOCRÁTICA RJ PEC 300/2008
COPACABANA - 25 OUT 2009
JORNAL EXTRA:
Pesquisa na Auditoria Militar revela que das 168 ações abertas contra PMs em 2009, apenas sete são contra oficiais.
Pesquisa na Auditoria Militar revela que das 168 ações abertas contra PMs em 2009, apenas sete são contra oficiais.
Felipe Sáles - Extra.
Na Auditoria da Justiça Militar do Tribunal de Justiça do Rio constam, só este ano, 168 processos abertos contra policiais militares. Mas apenas sete envolvem oficiais. Entre eles há desde PMs acusados de integrarem a lista do bicheiro Castor de Andrade até o caso de um major que admitiu ter ficado com um inquérito durante um ano só para não punir um policial "por conta do vínculo de amizade e companheirismo".
Como mostrou ontem o EXTRA, só seis oficiais foram expulsos da corporação nos últimos 30 anos. Os sete processos vigentes este ano envolvem nove oficiais: cinco tenentes, um major, dois capitães e um tenente-coronel.
O benefício da lei também pode favorecer o capitão Bizarro, que está preso preventivamente por não ter socorrido Evandro João da Silva, do AfroReagge, na semana passada. Provavelmente, a punição para o cabo Marcos Salles, que aparece nas imagens com o casaco e o tênis de Evandro, será mais rápida.
Presidente do Conselho de Justificação da PM, por exemplo, o major Edson Muniz $admitiu ter ajudado um amigo acusado de homicídio porque "se decidisse pela demissão, o capitão iria para um sistema prisional comum e perderia seus rendimentos". Atrasou o processo em mais de um ano e agora responde por prevaricação.
Edson já recebeu duas moções de aplausos na Câmara - assim como outros quatro oficiais. Um deles é o tenente-coronel Carlos Rodrigues de Barros, que responde por crimes militares e já figurou como co-réu no processo da lista do bicheiro Castor de Andrade. Ele também comandou o BEP e, em 2007, chegou a ser exonerado por liberar presos para fins de semana de sol. Nem réu que confessa crime é expulso
Embora o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter, culpe a má formação dos processos para justificar a escassez de condenações, nem quando o réu confessa o crime o Tribunal de Justiça determina a expulsão dos oficiais da corporação. É o que revela um caso que consta da Jurisprudência do TJ. A oficial continua recebendo salário.
Foi o caso da tenente-dentista Carmem Lúcia de Santana Souza, que atuava no setor financeiro do Hospital da Polícia Militar. Em 2007, Carmem falsificou assinaturas e documentos de três colegas a fim de obter empréstimo de R$ 10 mil junto a uma cooperativa de crédito.
Carmem admitiu o crime porque, segundo ela, precisa$de dinheiro para cuidar do pai doente. O Conselho de Justificação - formado por três oficiais - recomendou ao TJ a expulsão da oficial, mas o Órgão Especial do Tribunal revogou a decisão e decidiu pela reforma - e, assim, continuou recebendo o salário proporcional.
De acordo com a sentença, por maioria de votos os $decidiram reformar Carmem ao invés de expulsá-la, como determinava o próprio Conselho.
Ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, defendeu que a punição seja a mesma para qualquer funcionário público. Ele vai apresentar a proposta esta semana para o ministro Tarso Genro (Jornal Extra).
Na Auditoria da Justiça Militar do Tribunal de Justiça do Rio constam, só este ano, 168 processos abertos contra policiais militares. Mas apenas sete envolvem oficiais. Entre eles há desde PMs acusados de integrarem a lista do bicheiro Castor de Andrade até o caso de um major que admitiu ter ficado com um inquérito durante um ano só para não punir um policial "por conta do vínculo de amizade e companheirismo".
Como mostrou ontem o EXTRA, só seis oficiais foram expulsos da corporação nos últimos 30 anos. Os sete processos vigentes este ano envolvem nove oficiais: cinco tenentes, um major, dois capitães e um tenente-coronel.
O benefício da lei também pode favorecer o capitão Bizarro, que está preso preventivamente por não ter socorrido Evandro João da Silva, do AfroReagge, na semana passada. Provavelmente, a punição para o cabo Marcos Salles, que aparece nas imagens com o casaco e o tênis de Evandro, será mais rápida.
Presidente do Conselho de Justificação da PM, por exemplo, o major Edson Muniz $admitiu ter ajudado um amigo acusado de homicídio porque "se decidisse pela demissão, o capitão iria para um sistema prisional comum e perderia seus rendimentos". Atrasou o processo em mais de um ano e agora responde por prevaricação.
Edson já recebeu duas moções de aplausos na Câmara - assim como outros quatro oficiais. Um deles é o tenente-coronel Carlos Rodrigues de Barros, que responde por crimes militares e já figurou como co-réu no processo da lista do bicheiro Castor de Andrade. Ele também comandou o BEP e, em 2007, chegou a ser exonerado por liberar presos para fins de semana de sol. Nem réu que confessa crime é expulso
Embora o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter, culpe a má formação dos processos para justificar a escassez de condenações, nem quando o réu confessa o crime o Tribunal de Justiça determina a expulsão dos oficiais da corporação. É o que revela um caso que consta da Jurisprudência do TJ. A oficial continua recebendo salário.
Foi o caso da tenente-dentista Carmem Lúcia de Santana Souza, que atuava no setor financeiro do Hospital da Polícia Militar. Em 2007, Carmem falsificou assinaturas e documentos de três colegas a fim de obter empréstimo de R$ 10 mil junto a uma cooperativa de crédito.
Carmem admitiu o crime porque, segundo ela, precisa$de dinheiro para cuidar do pai doente. O Conselho de Justificação - formado por três oficiais - recomendou ao TJ a expulsão da oficial, mas o Órgão Especial do Tribunal revogou a decisão e decidiu pela reforma - e, assim, continuou recebendo o salário proporcional.
De acordo com a sentença, por maioria de votos os $decidiram reformar Carmem ao invés de expulsá-la, como determinava o próprio Conselho.
Ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, defendeu que a punição seja a mesma para qualquer funcionário público. Ele vai apresentar a proposta esta semana para o ministro Tarso Genro (Jornal Extra).
Aliás, Secretário, quantos Policiais Federais foram demitidos pela Polícia Federal nos últimos anos em todo Brasil?
Quantos delegados da Polícia Federal?
Quantos Policiais Civis do Rio de Janeiro foram demitidos durante a sua gestão na secretaria?
E quantos delegados da Polícia Civil?
Proponho ao Jornal Extra que busque esses dados, caso contrário podemos passar a impressão que a Polícia Militar é corporativista.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
7 comentários:
Info muito forte! Esta semana haverá mudanças na PM, de comando,Marcus Jardim bem cotado.
A rede Globo, através do BOM DIA RIO e, a Record, através do BALANÇO GERAL divulgaram a 3ª Marcha em favor do PEC 300/2008.
O PEC 300/2008 tá bem próximo de ser uma realidade.
Quanto a essa informação de comandos? Seria outra troca de comando?
Quero ver trocar o Beltrame.
Croronel não cutuca que fica pior . Há muitos mais delegados demitidos que oficiais só neste ano foram 02! Se contar Alvaro Lins 03. Isto em uma ano! Já igualou com o mumero de oficiais que é muuuuito maior em decadas!
VCS REALMENTE NÃO SABEM O QUE QUEREM,FICAM MALHANDO OS CORONEIS QUE SUBIRAM E VCS ,PRINCIPALMENTE O PAUL QUE NUNCA FEZ NADA PELA PMERJ,VEM AGORA DAR UMA DE SANTINHO.
VC SEMPRE FOI UM ALMOFADINHA QUE ADORA PUNIR OS OUTROS ,QUE MUITAS VEZES NÃO TINHA PROVAS CONCRETAS.OLHE SEU RABO.
Grato pelos comentários.
Por favor, inform o número de delegados demitidos nos últimos cinco anos, creio ser interessante divulgar esse dado, para mostrar a transparência da Polícia Civil.
Se eu nunca fiz nada pela PMERJ, o que diremos dos atuais Coronéis.
RJ TV 2º edição (28 Out)
O Presidente LULA disse que para ajudar a acabar com a criminalidade á necessário remunerar melhor os policiais.
Postar um comentário