O atual governo estadual demonstra constantemente que o servidor público do Rio de Janeiro não é peça importante na gestão dos serviços públicos, onde a terceirização cresce a cada momento, apesar dos seus elevadíssimos custos, como no caso da terceirização das viaturas da Polícia Militar,
O servidor parece ser o inimigo interno do sistema, alguém que não deve ser valorizado e que deve ser tratado com menosprezo, diante da sua inutilidade.
Esquece o governador que é exatamente esse servidor o responsável pelo atendimento ao povo, principalmente das pessoas mais carentes que não possuem qualquer alternativa que não seja matricular seus filhos nas escolas públicas e buscar socorro para as suas doenças na rede hospitalar pública.
Essas pessoas não podem utilizar helicópteros, veículos blindados ou contratar seguranças pessoais, elas só podem contar com o sistema de segurança pública para viver com seus familiares em segurança.
Pessoas que sonham com uma segurança pública que proteja a sua integridade e garanta que o seu patrimônio não seja apropriado por criminosos; uma saúde pública que o atenda quando a dor apertar e uma educação pública que permita aos seus filhos participar das disputas próprias do mercado de trabalho.
Governador, essa parte da população, anseia por cidadania, uma conquista que tem no servidor público um dos principais agentes de promoção.
Infelizmente, o próprio servidor público estadual está apartado dessa mesma cidadania, em virtude do recebimento de salários miseráveis, que os obriga dentre outros sacrifícios a buscar novos patrões além do Estado.
Professores, médicos e policiais trabalham em dois, três ou mais empregos na busca de uma vida digna para si e para seus familiares, uma realidade que os desgasta física e emocionalmente.
É esse servidor depauperado quem atende aos miseráveis que são os principais clientes da saúde, educação e segurança pública; o que acaba resultando em um atendimento inadequado, o qual se agrava em virtude das carências materiais do sistema público.
Cabe ao governador estadual mudar essa covardia para com os mais carentes, começando por valorizar o servidor público, que mais parece um inimigo do que um colaborador, diante da forma como é tratado.
Cabral já chamou os Coronéis de Polícia de sindicalistas e os médicos de vagabundos, postura de todo condenável para um governante.
Entretanto, nada faz o governador para melhorar a prestação de serviço, muito pelo contrário, investe na terceirização, como se descartasse o servidor público como prestador de serviço para a população.
Gasta bilhões na terceirização das viaturas da PMERJ; na compra de ar-condicionados para salas de aula e no aluguel de estruturas para as UPAs; enquanto paga salários de fome para os policiais, os professores e médicos.
Esse é o caos do Rio de Janeiro.
Diante disso soa como pura crueldade o declarado pela secretária de educação, na manhã dessa terça-feira na TV Globo, quando explicou como os filhos dos miseráveis aprenderão inglês para interagirem com os turistas que visitarão o Brasil na Copa e nas Olimpíadas.
Secretária, a senhora sabe que eles mal sabem ler, não conseguem interpretar um texto e têm graves dificuldades nas quatro operações?
E a proposta é ensinar-lhes o inglês?
Secretária, isso soa como uma grande sacanagem, desculpe a vulgaridade do termo.
Cidadão fluminense, urge que você que teve acesso à cidadania não permita esse desaforo, esse desrespeito, essa afronta contra os mais humildes.
Não temos outras saídas, vamos para as ruas para mudar essa tragédia, exigindo cidadania para todos ou um dia os excluídos tomarão às ruas e todos nós pagaremos a conta desses arremedos de governos que proliferam pelo Brasil.
Faça a sua escolha e faça logo.
Dia 14 de outubro, o Dia do Luto!
Luto pela morte do serviço público no Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O servidor parece ser o inimigo interno do sistema, alguém que não deve ser valorizado e que deve ser tratado com menosprezo, diante da sua inutilidade.
Esquece o governador que é exatamente esse servidor o responsável pelo atendimento ao povo, principalmente das pessoas mais carentes que não possuem qualquer alternativa que não seja matricular seus filhos nas escolas públicas e buscar socorro para as suas doenças na rede hospitalar pública.
Essas pessoas não podem utilizar helicópteros, veículos blindados ou contratar seguranças pessoais, elas só podem contar com o sistema de segurança pública para viver com seus familiares em segurança.
Pessoas que sonham com uma segurança pública que proteja a sua integridade e garanta que o seu patrimônio não seja apropriado por criminosos; uma saúde pública que o atenda quando a dor apertar e uma educação pública que permita aos seus filhos participar das disputas próprias do mercado de trabalho.
Governador, essa parte da população, anseia por cidadania, uma conquista que tem no servidor público um dos principais agentes de promoção.
Infelizmente, o próprio servidor público estadual está apartado dessa mesma cidadania, em virtude do recebimento de salários miseráveis, que os obriga dentre outros sacrifícios a buscar novos patrões além do Estado.
Professores, médicos e policiais trabalham em dois, três ou mais empregos na busca de uma vida digna para si e para seus familiares, uma realidade que os desgasta física e emocionalmente.
É esse servidor depauperado quem atende aos miseráveis que são os principais clientes da saúde, educação e segurança pública; o que acaba resultando em um atendimento inadequado, o qual se agrava em virtude das carências materiais do sistema público.
Cabe ao governador estadual mudar essa covardia para com os mais carentes, começando por valorizar o servidor público, que mais parece um inimigo do que um colaborador, diante da forma como é tratado.
Cabral já chamou os Coronéis de Polícia de sindicalistas e os médicos de vagabundos, postura de todo condenável para um governante.
Entretanto, nada faz o governador para melhorar a prestação de serviço, muito pelo contrário, investe na terceirização, como se descartasse o servidor público como prestador de serviço para a população.
Gasta bilhões na terceirização das viaturas da PMERJ; na compra de ar-condicionados para salas de aula e no aluguel de estruturas para as UPAs; enquanto paga salários de fome para os policiais, os professores e médicos.
Esse é o caos do Rio de Janeiro.
Diante disso soa como pura crueldade o declarado pela secretária de educação, na manhã dessa terça-feira na TV Globo, quando explicou como os filhos dos miseráveis aprenderão inglês para interagirem com os turistas que visitarão o Brasil na Copa e nas Olimpíadas.
Secretária, a senhora sabe que eles mal sabem ler, não conseguem interpretar um texto e têm graves dificuldades nas quatro operações?
E a proposta é ensinar-lhes o inglês?
Secretária, isso soa como uma grande sacanagem, desculpe a vulgaridade do termo.
Cidadão fluminense, urge que você que teve acesso à cidadania não permita esse desaforo, esse desrespeito, essa afronta contra os mais humildes.
Não temos outras saídas, vamos para as ruas para mudar essa tragédia, exigindo cidadania para todos ou um dia os excluídos tomarão às ruas e todos nós pagaremos a conta desses arremedos de governos que proliferam pelo Brasil.
Faça a sua escolha e faça logo.
Dia 14 de outubro, o Dia do Luto!
Luto pela morte do serviço público no Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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