Eu tenho escrito exaustivamente no nosso espaço democrático que o Estado tem o dever de promover o bem estar da população, desenvolvendo ações que garantam o exercício dos direitos individuais previstos na Constituição Federal, principalmente, o direito à vida.
O Estado não pode promover a insegurança expondo a vida da população.
No Rio de Janeiro, o governo Sérgio Cabral (PMDB) tem promovido seguidamente incursões nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas, tendo conhecimento prévio de que acontecerão confrontos armados, assim sendo, o governo age assumindo o risco da morte de traficantes, policiais e pessoas inocentes.
Isso significa que quando no curso de uma dessas incursões alguém é morto, o governo tem responsabilidade direta nesse fato, que não ocorreria caso o governo, que possui todos os meios, utilizasse metodologias mais inteligentes e eficientes, ao invés de transformar as Polícias Militar e Civil em tropas de assalto.
Portanto, o crime – o homicídio – tem no governo um co-autor, podendo ser até ser interpretado como o principal autor.
Eu já escrevi artigos sobre quem puxa (de verdade) o gatilho, tratando dessa responsabilidade do governo que parece passar despercebida pelo Ministério Público, pelo Poder Judiciário, pelo Poder Legislativo e pelas Comissões de Direitos Humanos.
Ninguém ergue a voz contra essa realidade.
Nem o Procurador Geral de Justiça; nem o Presidente do Tribunal de Justiça e muito menos o Presidente da ALERJ.
Aliás, essas autoridades nem responderam a carta (registrada e com aviso de recebimento) que encaminhei falando sobre essa tragédia no Rio de Janeiro, os 10.000 assassinados/desaparecidos a cada ano.
Esquecem que os poderes se nivelam em responsabilidade e que o governador não é o senhor todo poderoso do Estado do Rio de Janeiro.
Nos últimos dias temos assistido a multiplicidade dessas ações que reputo como “criminosas”, além do descaso do governo estadual com a vida dos Policiais Militares que trabalham sem os equipamentos de proteção individual e coletivo adequados.
O Jornal do Brasil publica matéria na qual Sérgio Cabral (PMDB) assume que conhece o que acontece nessas operações, assim como a insegurança dos Policiai Militares no trabalho:
"Governador evita comentar n º de vítimas em operações policiais no Rio.
(...) Durante inauguração de obras na zona sul do Rio de Janeiro, o governador tentou tranquilizar a população e voltou a reiterar que o principal objetivo das ações policiais é "levar a paz" e devolver às comunidades os territórios ocupados por criminosos, que detêm vários tipos de armas, atuam "covardemente" e "usam moradores de escudo". "Nós enfrentamos uma situação onde o nível de armamento dos marginais é muito grande, quando eles reagem a uma operação da PM é de maneira covarde, com armas letais, quer dizer, estamos enfrentando situações como a do Morro dos Macacos, onde uma arma foi capaz de derrubar um helicóptero, disse o governador".
Diante dessa confissão, o que fará o Procurador Geral do Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça e o Presidente da ALERJ?
O dito popular nos ensina:
Quem cala consente!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O Estado não pode promover a insegurança expondo a vida da população.
No Rio de Janeiro, o governo Sérgio Cabral (PMDB) tem promovido seguidamente incursões nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas, tendo conhecimento prévio de que acontecerão confrontos armados, assim sendo, o governo age assumindo o risco da morte de traficantes, policiais e pessoas inocentes.
Isso significa que quando no curso de uma dessas incursões alguém é morto, o governo tem responsabilidade direta nesse fato, que não ocorreria caso o governo, que possui todos os meios, utilizasse metodologias mais inteligentes e eficientes, ao invés de transformar as Polícias Militar e Civil em tropas de assalto.
Portanto, o crime – o homicídio – tem no governo um co-autor, podendo ser até ser interpretado como o principal autor.
Eu já escrevi artigos sobre quem puxa (de verdade) o gatilho, tratando dessa responsabilidade do governo que parece passar despercebida pelo Ministério Público, pelo Poder Judiciário, pelo Poder Legislativo e pelas Comissões de Direitos Humanos.
Ninguém ergue a voz contra essa realidade.
Nem o Procurador Geral de Justiça; nem o Presidente do Tribunal de Justiça e muito menos o Presidente da ALERJ.
Aliás, essas autoridades nem responderam a carta (registrada e com aviso de recebimento) que encaminhei falando sobre essa tragédia no Rio de Janeiro, os 10.000 assassinados/desaparecidos a cada ano.
Esquecem que os poderes se nivelam em responsabilidade e que o governador não é o senhor todo poderoso do Estado do Rio de Janeiro.
Nos últimos dias temos assistido a multiplicidade dessas ações que reputo como “criminosas”, além do descaso do governo estadual com a vida dos Policiais Militares que trabalham sem os equipamentos de proteção individual e coletivo adequados.
O Jornal do Brasil publica matéria na qual Sérgio Cabral (PMDB) assume que conhece o que acontece nessas operações, assim como a insegurança dos Policiai Militares no trabalho:
"Governador evita comentar n º de vítimas em operações policiais no Rio.
(...) Durante inauguração de obras na zona sul do Rio de Janeiro, o governador tentou tranquilizar a população e voltou a reiterar que o principal objetivo das ações policiais é "levar a paz" e devolver às comunidades os territórios ocupados por criminosos, que detêm vários tipos de armas, atuam "covardemente" e "usam moradores de escudo". "Nós enfrentamos uma situação onde o nível de armamento dos marginais é muito grande, quando eles reagem a uma operação da PM é de maneira covarde, com armas letais, quer dizer, estamos enfrentando situações como a do Morro dos Macacos, onde uma arma foi capaz de derrubar um helicóptero, disse o governador".
Diante dessa confissão, o que fará o Procurador Geral do Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça e o Presidente da ALERJ?
O dito popular nos ensina:
Quem cala consente!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Porque ainda não prenderam todos estes 4 meliantes, art. 288 do CP, crime de formação de quadrilha...
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