quinta-feira, 9 de julho de 2009

TROCA DE COMANDO NA PMERJ - FOTO REVELADORA.

A fotografia publicada pelo jornal O Globo (página 12) revela alguns aspectos interessantes da troca de comando da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, destacamos alguns nesse primeiro momento:
1. Pela segunda vez na história da PMERJ, a passagem do Comando Geral da instituição Militar, ocorreu entre quatro paredes, sem a presença da tropa, sem a presença do patrimônio da Polícia Militar, o Policial Militar.
2. Esses dois momentos lamentáveis, que significam claramente a submissão de uma instituição militar bicentenária a um governante temporário, já em fase final de gestão, ocorreram com o mesmo governante, Sérgio Cabral Filho (PMDB).
3. A troca foi feita de uma hora para outra, como comprova a fotografia, considerando que não houve tempo de confeccionar a túnica de Comandante Geral, para o Coronel de Polícia Mário Sérgio, que utiliza a túnica de Coronel de Polícia.
4. A presença do governador sinaliza uma tentativa de demonstrar que Sérgio Cabral Filho referenda a substituição, embora as suas palavras continuem sinalizando que a troca não teve uma justificativa plausível, considerando que ele tem se referido ao Coronel de Polícia Pitta como um excelente comandante, esquecendo que ninguém substitui alguém que tenha um desempenho “excelente”. A não ser que ele seja alçado a uma função superior, o que não parece ser o caso do Coronel de Polícia Pitta. Será uma grande surpresa se Pitta for anunciado como o novo Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
5. Pitta assumiu sem a presença da tropa e saiu sem a presença da tropa, algo inconcebível em uma instituição militar. O governador disse que ele assumiu a Polícia Militar em um “momento de crise”, se isso for verdade, ele transmitiu o cargo também em um momento de crise, ao que tudo indica. A ausência da tropa pode ser interpretada como um receio do governo em expor o antigo e o novo Comandante Geral ao crivo dos Policiais Militares, o patrimônio da Polícia Militar. O resultado dessa avaliação é imprevisível, tendo em vista que ambos os comandantes gerais não representam um anseio da tropa, sendo apenas decisões unilaterais do secretário de segurança, delegado de Polícia Federal, Beltrame. Inclusive, o secretário colocou seguidamente dois “amigos” para comandar a Polícia Militar, o primeiro não deu certo, temos que torcer pelo segundo ser mais eficaz na gestão da instituição.
Publicaremos ainda nessa semana, o artigo o que a sociedade fluminense espera do novo Comandante Geral da PMERJ, como fizemos na assunção do delegado Allan Turnowsky, como Chefe da Polícia Civil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

2 comentários:

Anônimo disse...

A honra acabou na PMERJ!
Nenhum Comandante com brios aceitaria assumir o cargo sem a presença da sua tropa e de seus convidados.
Quem não se lembra da verdadeira "festa" que foi a assunção do Cel Ubiratan?
A tropa da APM formada, toda a sua Turma de Aspirantes presente, seus familiares e amigos?
Apequenou-se o atual comandante, aceitando a desonra imposta pelo governo sazonal e pinóquio. Lamentável!

Anônimo disse...

esperace que no futuro um caveira tambem assuma a secretaria de segurança pois isto seria mais uma prova que a nossa gloriosa policia militar de fato forma exelentes especialistas em operações especiais e que ninguem conhece melhor a maneira de se entrar e sair de uma area de risco do que aqueles formados pelo BOPE ou melhor pelo COesp,pois o sr, beltrame e um homem inteligente mais não conhece com detalhes os becos e vielas do rio de janeiro e com todo respeito ele não é CAVEIRA !!!