terça-feira, 7 de julho de 2009

JORNAL EXTRA SEGUE EXECRANDO O CABO DE POLÍCIA BRUNO.

O jornal Extra prossegue execrando o Cabo de Polícia Bruno (capa e 12a página), agora citado como tendo sido alvo de outra denúncia, anterior ao fato que teve grande repercussão apenas no jornal Extra de sábado.
Mais uma vez a foto do Policial Militar é exibida e dessa vez de frente, permitindo que o Cabo de Polícia Bruno seja facilmente identificado.
É lamentável e condenável a insistência do jornal Extra em desrespeitar os direitos constitucionais (humanos) do Policial Militar, uma postura que deve ofender a todos os Policiais Militares, que podem se considerar vítimas potenciais da mesma execração pública, diante de uma acusação em seu desfavor.
Amanhã, encaminharemos documentos ao Ministério Público e a órgãos de defesa dos direitos humanos relatando, o que em nossa opinião constitui flagrante violação de normas nacionais e internacionais que resguardam os direitos de todos os seres humanos.
Interessante destacar que não recordamos de ter lido no jornal Extra, uma referência de igual proporção com relação ao fato da gestão Sérgio Cabral, estar atingindo o número macabro de 70 (setenta) Policiais Militares assassinados, apenas em serviço, sendo o número muito maior o de Policiais Militares assassinados quando estavam de folga.
Nessa mesma linha de não informação, ainda não lemos que o desastre da gestão da segurança pública, pode ser comprovado pelo fato de na gestão Sérgio Cabral (PMDB) a Polícia Civil já ter tido dois chefes e a Polícia Militar caminha para o seu terceiro comandante, sendo que o secretário de segurança continua o mesmo.
Diante dessa verdade, perguntamos onde estará a origem do insucesso da segurança pública, nas instituições policiais ou na secretaria de segurança?
A resposta não parece difícil e reforça um boato que circula pelos corredores, já reportado nesse espaço democrático, o secretário é “imexível”.
Ainda tentando entender a postura do jornal Extra, não lemos ainda em suas páginas que em 2009, a gestão Sérgio Cabral (PMDB) deverá atingir o número de 15.000 cidadãos assassinados ou desaparecidos em um único ano.
Isso não deve ser relevante, afinal, um cidadão fluminense é assassinado ou desaparece a cada hora, já virou rotina, não dá manchete, se tratando de notícia velha.
E, voltando ao tema central, o jornal Extra parece desconhecer a diferença entre acusado e condenado, bem como, não conhece o princípio constitucional da presunção de inocência e muito menos o direito ao contraditório e a ampla defesa.
A matéria é assinada pelo repórter Paulo Carvalho, o que permite uma ação judicial direta contra o autor da reportagem, por parte do acusado que ainda não é condenado.
Por derradeiro, deixamos uma pergunta para o jornal Extra:
- O Coronel de Polícia que prendeu em flagrante e prendeu disciplinarmente o Cabo de Polícia Bruno já foi acusado de cometer alguma arbitrariedade?
Se foi, o Extra noticiou com grande destaque?
Aguardemos as respostas da reportagem investigativa do jornal Extra?
POLICIAL MILITAR É CIDADÃO, EMBORA ALGUNS NÃO QUEIRAM RESPEITAR ESSA VERDADE, MAS TERÃO QUE APRENDER!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

2 comentários:

Joana_Joana disse...

Cel Paúl, vale lembrar que numa cidade onde os policiais militares sao alvos frequentes das ações violentas dos criminosos, causando a baixa até mesmo fora do horário de trabalho, apenas por serem identificados como policiais, essa exposiçao da imagem do Cabo pode deixar o mesmo vulnerável à ação de tantos bandidos que matam um policial algumas vezes só por identificá-lo como policial, ao levar por exemplo uma farda para lavar em casa. Imagina num assalto a um ônibus, um bandido que viu a capa do jornal, facilmente reconhecerá o cabo, e isso pode colocar em risco a vida do mesmo. Mas será que a vida de um policial preocupa à sociedade, a imprensa ? Terá a vida do policial o mesmo valor que a vida de um criminoso ? as vezes eu acho que para muitos não tem nao !! pois qdo um criminoso morre, é uma verdadeira comoção, diversas entidades se manifestam, e qdo um policial morre, muitas vezes em serviço, ou algumas vezes, fora do serviço, mas por ser identificado como policial, quase ninguém o trata com o carinho e respeito que merece.

edival anchieta disse...

sinceramente estou atônito, com o que li. não se discute a falha do profissional
de segurança pública,isso existiu.mais esse profissional dias antes viu seu
companheiro ser fuzilado no mesmo local, e o socorreu.pobre desse profissional
entregue a sua própria emoção.agora pergunto,porque o cmte não impediu o cb. de
estar naquele lugar?Sabendo que tinha perdido um companheiro, e que, algo podia
dar errado com deu. O que ocmte fez, foi esconder sua incapacidade para lidar
com seres humanos, eos seus sentimentos (raiva, ódio, vingança) e etc. tudo era
possível de acontecer. O que
não se pode tolerar e a execração pública do PM, e nós a sociedade civil
organizada compactuar com isso. A mesma lei que defendeu o menor, tinha o PM
seus direitos a ela.com única diferença quem aplicou a lei ali, não foi o
judiciário, foi um cel. PM, formado não se sabe em que condições, e, que já
teve um filho preso por uso de drogas, e que desconhece o principio da
imparcialidade, dessa forma violou tbm a lei o exasperado cel. cmte da pmerj