O GLOBO - MIGUEL PAIVA
O processo destrutivo instalado na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, nas últimas décadas, tem raízes expostas na superfície visível, sendo a interferência política, a corrupção e a autofagia.
A comunhão de esforços externos e internos para o fortalecimento dessas bases destruidoras foi acelerada, ainda mais, nos governos do PMDB.
Nesse espaço democrático já tratamos em inúmeras oportunidades da interferência política que subjuga a bicentenária instituição militar e que teve o seu momento glamuroso, mais recente, na exoneração dos Coronéis Barbonos, isso em janeiro de 2008, sob a égide do Governador Sérgio Cabral.
Portanto, não nos prenderemos a analisar essa raiz, considerando ser de domínio público, não sendo vista apenas por aqueles que não querem ver.
A corrupção é a raiz comum a todo processo de destruição das instituições públicas brasileiras e na Polícia Militar ela é revelada em cada sinal de trânsito, em cada kombi do transporte clandestino, em cada operação policial militar e em cada ponto do “jogo dos bichos”.
Uma corrupção de centavos e de milhões, que elimina qualquer possibilidade da Polícia Militar ser bem aceita pela sociedade fluminense, que acaba estereotipando e vendo em todo Policial Militar um bandido.
Uma corrupção de ponta de linha e de topo de pirâmide, que precisa ser controlada de todas as formas e maneiras, porém, que só dispõe efetivamente dos esforços da área correcional.
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro padece do mesmo mal, sendo uma corrupção mais escondida (velada). Mal comparando, na Polícia Militar uma corrupção tipo “saque em caixa eletrônico” (pouco dinheiro e ao vivo) e na Polícia Civil uma corrupção de “doc” (mais dinheiro na conta e sem que possamos ver a cor).
Algo como no “cash” e na “mala”.
As duas instituições policiais sofrem do “mal do Brasil”; a corrupção endêmica; o jeitinho brasileiro, o salve-se quem puder; o primeiro eu; a lei de Gérson e se todo mundo rouba, eu também roubo.
Sem dúvida, um câncer em incontáveis metástases.
E, por derradeiro, a raiz menos visível, a autofagia institucional.
Essa poderosa força destruidora não é bem conhecida pelo destinatário da segurança pública, o cidadão, merecendo uma maior explicação.
Culturalmente, nas últimas três décadas, os valores institucionais foram sendo deixados de lado, para que pudesse prevalecer o interesse pessoal e o interesse de grupos que queriam dominar a Polícia Militar.
Oficiais da Polícia Militar, após a reabertura política, começarem a se associar a todo e a qualquer político que pudesse facilitar a sua promoção pelo critério do merecimento (através de pedidos políticos feitos ao Comando Geral) e permitir que ocupassem funções gratificadas dentro e fora da Polícia Militar.
Por via de conseqüência, tal ação acabou por subjugar inteiramente a Instituição aos interesses políticos, que passaram a nortear além das promoções, a própria indicação de Comandantes de Unidades Operacionais.
Assim, o político fortalecia o seu feudo eleitoral, através do Comandante do Batalhão da sua área de interferência política.
Muitos Delegados Titulares das Delegacias da Polícia Civil também eram escolhidos pelo mesmo critério desagregador.
Tal realidade pouco ou nada mudou, embora o atual governo do PMDB divulgue que não permite tal interferência política, o que acaba sendo ridicularizado pela realidade fática, pois os Comandantes de Batalhões e os Delegados Titulares das Delegacias, em grande número, são os mesmos do governo anterior. O que significa dizer que o atual governo tem feito apenas uma “dança das cadeiras”, nada mais.
O maior exemplo recente da autofagia foi a conspiração interna corporis contra os Coronéis Barbonos, que buscavam arrancar todas as raízes que estão destruindo a Polícia Militar.
Contra os Barbonos juntaram-se os autofágicos, os corruptos e os alinhados politicamente, todos querendo manter a sua raiz, de onde sugam a seiva venenosa que os alimenta e que nos destrói institucionalmente.
A comunhão de esforços externos e internos para o fortalecimento dessas bases destruidoras foi acelerada, ainda mais, nos governos do PMDB.
Nesse espaço democrático já tratamos em inúmeras oportunidades da interferência política que subjuga a bicentenária instituição militar e que teve o seu momento glamuroso, mais recente, na exoneração dos Coronéis Barbonos, isso em janeiro de 2008, sob a égide do Governador Sérgio Cabral.
Portanto, não nos prenderemos a analisar essa raiz, considerando ser de domínio público, não sendo vista apenas por aqueles que não querem ver.
A corrupção é a raiz comum a todo processo de destruição das instituições públicas brasileiras e na Polícia Militar ela é revelada em cada sinal de trânsito, em cada kombi do transporte clandestino, em cada operação policial militar e em cada ponto do “jogo dos bichos”.
Uma corrupção de centavos e de milhões, que elimina qualquer possibilidade da Polícia Militar ser bem aceita pela sociedade fluminense, que acaba estereotipando e vendo em todo Policial Militar um bandido.
Uma corrupção de ponta de linha e de topo de pirâmide, que precisa ser controlada de todas as formas e maneiras, porém, que só dispõe efetivamente dos esforços da área correcional.
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro padece do mesmo mal, sendo uma corrupção mais escondida (velada). Mal comparando, na Polícia Militar uma corrupção tipo “saque em caixa eletrônico” (pouco dinheiro e ao vivo) e na Polícia Civil uma corrupção de “doc” (mais dinheiro na conta e sem que possamos ver a cor).
Algo como no “cash” e na “mala”.
As duas instituições policiais sofrem do “mal do Brasil”; a corrupção endêmica; o jeitinho brasileiro, o salve-se quem puder; o primeiro eu; a lei de Gérson e se todo mundo rouba, eu também roubo.
Sem dúvida, um câncer em incontáveis metástases.
E, por derradeiro, a raiz menos visível, a autofagia institucional.
Essa poderosa força destruidora não é bem conhecida pelo destinatário da segurança pública, o cidadão, merecendo uma maior explicação.
Culturalmente, nas últimas três décadas, os valores institucionais foram sendo deixados de lado, para que pudesse prevalecer o interesse pessoal e o interesse de grupos que queriam dominar a Polícia Militar.
Oficiais da Polícia Militar, após a reabertura política, começarem a se associar a todo e a qualquer político que pudesse facilitar a sua promoção pelo critério do merecimento (através de pedidos políticos feitos ao Comando Geral) e permitir que ocupassem funções gratificadas dentro e fora da Polícia Militar.
Por via de conseqüência, tal ação acabou por subjugar inteiramente a Instituição aos interesses políticos, que passaram a nortear além das promoções, a própria indicação de Comandantes de Unidades Operacionais.
Assim, o político fortalecia o seu feudo eleitoral, através do Comandante do Batalhão da sua área de interferência política.
Muitos Delegados Titulares das Delegacias da Polícia Civil também eram escolhidos pelo mesmo critério desagregador.
Tal realidade pouco ou nada mudou, embora o atual governo do PMDB divulgue que não permite tal interferência política, o que acaba sendo ridicularizado pela realidade fática, pois os Comandantes de Batalhões e os Delegados Titulares das Delegacias, em grande número, são os mesmos do governo anterior. O que significa dizer que o atual governo tem feito apenas uma “dança das cadeiras”, nada mais.
O maior exemplo recente da autofagia foi a conspiração interna corporis contra os Coronéis Barbonos, que buscavam arrancar todas as raízes que estão destruindo a Polícia Militar.
Contra os Barbonos juntaram-se os autofágicos, os corruptos e os alinhados politicamente, todos querendo manter a sua raiz, de onde sugam a seiva venenosa que os alimenta e que nos destrói institucionalmente.
A raiz que eles adubam, os Coronéis Barbonos queriam cortar.
Eles pensam que ganharam a luta, continuam adubando, mal sabem que a luta só está começando, pois JUNTOS, os homens e mulheres de bem são MUITO FORTES.
Prezados leitores, o nosso espaço democrático é uma das principais ferramentas para o corte das raízes destruidoras que estão fincadas no solo do Rio de Janeiro, considerando que hoje somos um grupo formado não só por Policiais Militares, Policiais Civis e Bombeiros Militares, mas também, por uma parte representativa da sociedade fluminense, uma parte que não está incluída nos 70% de analfabetos funcionais que estão espalhados pelo nosso país continente.
Eles pensam que ganharam a luta, continuam adubando, mal sabem que a luta só está começando, pois JUNTOS, os homens e mulheres de bem são MUITO FORTES.
Prezados leitores, o nosso espaço democrático é uma das principais ferramentas para o corte das raízes destruidoras que estão fincadas no solo do Rio de Janeiro, considerando que hoje somos um grupo formado não só por Policiais Militares, Policiais Civis e Bombeiros Militares, mas também, por uma parte representativa da sociedade fluminense, uma parte que não está incluída nos 70% de analfabetos funcionais que estão espalhados pelo nosso país continente.
Somos um grupo formador de opinião e essa é uma ferramenta excepcional para o convencimento a respeito da prática dos valores da cidadamia.
Portanto, divulgar a minha idéia, a sua idéia e as nossas idéias são ações fundamentais para o crescimento da população que convive harmoniosamente nesse nosso território democrático e para uma formação de consciência crítica por parte da sociedade brasileira.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Portanto, divulgar a minha idéia, a sua idéia e as nossas idéias são ações fundamentais para o crescimento da população que convive harmoniosamente nesse nosso território democrático e para uma formação de consciência crítica por parte da sociedade brasileira.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
3 comentários:
Sem dúvidas um texto esclarecedor para as multidões.
Atendendo ao chamado, farei a difusão para TODAS as nossas LEGIÕES!
Polícia Militar
Soldado poderá chegar a tenente-coronel
A tarde desta terça-feira promete ser "animada" na Alerj. Os deputados começam a discutir projeto do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) que, se aprovado, no futuro, garantirá que um soldado da Polícia Militar do Rio chegue a tenente-coronel. É o segundo posto mais alto da corporação, perdendo apenas para coronel. Hoje, o soldado pode vir a ser, no máximo, major. A medida promete muita discussão. Se for aceita representará mobilidade na carreira policial. Atualmente, poucos PMs que iniciaram a carreira como soldado conseguem chegar a oficial.
E você, o que acha? Um soldado deve ter a oportunidade de chegar a tenente-coronel? Comente.
Você não deveria ter sido tão pedante e prepotente e aceitado a proposta do luiz alexandre para se unir aos policiais civis.
Você acabou com o movimento. Parabéns!
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