quarta-feira, 27 de maio de 2009

NA POLÍTICA DO CIRCO BRASIL, A FESTA CONTINUA...

REVISTA ÉPOCA:
O FILTRO - JULIANO MACHADO.
- PMDB quer PT fora da disputa eleitoral em ao menos 10 Estados.
O tão cobiçado apoio do PMDB à candidatura de Dilma Rousseff vai custar bem caro para o PT, pelo menos politicamente. Uma reportagem do Globo (íntegra para assinantes) diz que os peemedebistas vão entregar a Lula uma lista de reivindicações que inclui “limpar” o caminho do partido em Estados onde há conflitos entre as duas legendas, uma situação que se observa em pelo menos 10 corridas eleitorais estaduais. O pedido do PMDB é claro: o PT deve sacrificar suas candidaturas, caso sejam inconvenientes para o principal aliado – caso de Minas Gerais, em que o ministro peemedebista Helio Costa é favorito para ser o próximo governador, e o PT hesita entre Fernando Pimentel e Patrus Ananias. “No Planalto, a pressão do PMDB não foi bem recebida, mas a ordem é não enfrentar o aliado e tentar empurrar as definições com a barriga até 2010”, diz o jornal. Pode ser que o PT, enfraquecido pela CPI da Petrobras, não tenha tanta margem de manobra diante do parceiro gigante.
- Lula, futuro presidente da Petrobras?
Por uma falha técnica, os jornalistas que aguardavam a entrevista coletiva que seria dada pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, em Salvador, puderam escutar o áudio do encontro reservado entre os dois e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Chávez se queixou do fracasso no acordo estratégico entre a Petrobras e a PDVSA (estatal petrolífera venezuelana), que ainda não investiu um centavo na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, mas ainda assim quer ter o direito de vender o óleo importado no Brasil – exclusividade da companhia brasileira. “Lamentável não sermos capazes de fazer um acordo. Confesso que estou frustrado. A culpa é dos dois governos”, disse Chávez. Mas a frase mais curiosa coube a Lula, tentando descontrair o ambiente depois de Gabrielli pedir mais 90 dias para resolver as pendências da refinaria binacional, como relata o Correio Braziliense (para cadastrados). “Se eu conseguir eleger a Dilma (Rousseff, ministra da Casa Civil), eu já disse para o Gabrielli, eu vou ser o presidente da Petrobras e você, Gabrielli, vai ser meu assessor, e o acordo (com a Venezuela) vai sair”. Seria só uma brincadeira mesmo? Dada a veneração de Lula pela Petrobras, fica aquela indagação no ar.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

Anônimo disse...

É claro que não é mera "divagação". O molusco-bebum costuma discorrer essas verborragias quando embalado por fartas doses de "água mineral", sacou?