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Caro Amigo Paúl:
Muito bom esse seu último artigo.
Alguns temas escritos por você são de meu acordo, porém, outros nem tanto. Pela nossa amizade e pelo nosso passado na Instituição, sinto-me no direito de concordar e discordar de suas opiniões, tudo dentro do maior respeito e dentro da liberdade democrática de opinião que acreditamos ainda existir, apesar de tudo que temos visto nesses desgovernos.
Como contribuição aos fatos estranhos que estão acontecendo na gestão desse governo, tenho a citar meu total descontentamento e decepção com a mudança do Concerto Sinfônico, tão tradicional, e pelos 200 Anos, para o Morro Dona Marta.
Sei que o Teatro Municipal está em obras. Mas será que não existiria outro local semelhante para apreciarmos e homenagearmos nossos policiais militares músicos, seus familiares e tantos outros contumazes freqüentadores, há anos, desses Concertos?
Não que aquela comunidade não fosse merecedora de uma apresentação da Banda Sinfônica, com toda a sua pompa, mas, essa poderia ter sido feita antes ou até mesmo quando da implantação do Policiamento Comunitário como hoje lá existe. Mas fazê-la quando de uma comemoração tão significativa para nós, nossos 200 Anos, não me parece, apenas, uma oportunidade para levar àquela comunidade a maravilha de uma apresentação, mas sim, uma decisão política e com propósitos meramente eleitoreiros. Isso é de se lamentar, e muito.
Tenho nossa Banda Sinfônica como um dos maiores patrimônios da Instituição e não como um programa desse ou daquele governo.
Paúl, como você sabe, fui Mestre de Cerimônias, por diversas vezes, dessas apresentações, quer no Teatro Municipal (quatro vezes), Hotel Quitandinha (três vezes) quer em vários outros locais como Praças Públicas, Shoppings, Clubes dentre outros. Essa decisão, não acreditando ter partido do Comando da Instituição ou de nossos músicos, a meu ver, foi uma decisão muito imprópria.
Lamento profundamente quebrar meus dez anos, ininterruptos, presentes nesses Concertos, pois minha ausência é a única forma de mostrar minha tristeza. Ausência essa que, sem dúvida, será perdoada por nossos músicos, meus especiais e grandes amigos.
Amigo.
Tenho certeza, absoluta, que a apresentação de nossa Banda Sinfônica no Morro D. Marta, será um sucesso como sempre o foi, seja em comunidades menos assistidas ou em luxuosos locais como os já citados acima. A emoção que será demonstrada por aquele público não será diferente da emoção apresentada pelos mais diversos públicos de classe média/alta que já presenciei em minhas andanças tal como numa noite no Copacabana Palace ou numa tarde de domingo no Barra shopping.
Quanto ao público que estará presente vendo a apresentação de dentro de suas casas e de seus quintais, rogo para que não sejam levados pela emoção em acreditar ou achar que aquela apresentação é mais uma forma de promessas ou de melhorias em suas vidas por parte daqueles que certamente lá estarão à caça de votos, mas sim, um carinho muito especial de nossa Instituição para com eles. Instituição essa formada por pessoas humildes e simples, mas com propósitos de um mundo melhor para todos, sem violência, sem opressão, sem mentiras ou promessas não cumpridas. Propósitos esses que serão marcantes nas canções a serem apresentadas.
A frase, “a música é o lenitivo do amor" que fatalmente será dita no intróito, reflete claramente a esperança e o amor que deve existir dentro do coração de cada pessoa, de bem, daquela comunidade.
Finalizando, quero parabenizar todos os nossos companheiros de Instituição pelos 200 Anos de existência, acreditando ainda, nos nossos valores e objetivos e com a esperança de uma Polícia Militar mais bem reconhecida pelos governos e merecedora dos aplausos de nossa sociedade. Somos uma das melhores Polícias de nosso País. Somos parte do nosso povo e por esse povo damos nossas vidas.
Dario Cony dos Santos - Coronel de Polícia
JUNTOS SOMOS FORTES!Muito bom esse seu último artigo.
Alguns temas escritos por você são de meu acordo, porém, outros nem tanto. Pela nossa amizade e pelo nosso passado na Instituição, sinto-me no direito de concordar e discordar de suas opiniões, tudo dentro do maior respeito e dentro da liberdade democrática de opinião que acreditamos ainda existir, apesar de tudo que temos visto nesses desgovernos.
Como contribuição aos fatos estranhos que estão acontecendo na gestão desse governo, tenho a citar meu total descontentamento e decepção com a mudança do Concerto Sinfônico, tão tradicional, e pelos 200 Anos, para o Morro Dona Marta.
Sei que o Teatro Municipal está em obras. Mas será que não existiria outro local semelhante para apreciarmos e homenagearmos nossos policiais militares músicos, seus familiares e tantos outros contumazes freqüentadores, há anos, desses Concertos?
Não que aquela comunidade não fosse merecedora de uma apresentação da Banda Sinfônica, com toda a sua pompa, mas, essa poderia ter sido feita antes ou até mesmo quando da implantação do Policiamento Comunitário como hoje lá existe. Mas fazê-la quando de uma comemoração tão significativa para nós, nossos 200 Anos, não me parece, apenas, uma oportunidade para levar àquela comunidade a maravilha de uma apresentação, mas sim, uma decisão política e com propósitos meramente eleitoreiros. Isso é de se lamentar, e muito.
Tenho nossa Banda Sinfônica como um dos maiores patrimônios da Instituição e não como um programa desse ou daquele governo.
Paúl, como você sabe, fui Mestre de Cerimônias, por diversas vezes, dessas apresentações, quer no Teatro Municipal (quatro vezes), Hotel Quitandinha (três vezes) quer em vários outros locais como Praças Públicas, Shoppings, Clubes dentre outros. Essa decisão, não acreditando ter partido do Comando da Instituição ou de nossos músicos, a meu ver, foi uma decisão muito imprópria.
Lamento profundamente quebrar meus dez anos, ininterruptos, presentes nesses Concertos, pois minha ausência é a única forma de mostrar minha tristeza. Ausência essa que, sem dúvida, será perdoada por nossos músicos, meus especiais e grandes amigos.
Amigo.
Tenho certeza, absoluta, que a apresentação de nossa Banda Sinfônica no Morro D. Marta, será um sucesso como sempre o foi, seja em comunidades menos assistidas ou em luxuosos locais como os já citados acima. A emoção que será demonstrada por aquele público não será diferente da emoção apresentada pelos mais diversos públicos de classe média/alta que já presenciei em minhas andanças tal como numa noite no Copacabana Palace ou numa tarde de domingo no Barra shopping.
Quanto ao público que estará presente vendo a apresentação de dentro de suas casas e de seus quintais, rogo para que não sejam levados pela emoção em acreditar ou achar que aquela apresentação é mais uma forma de promessas ou de melhorias em suas vidas por parte daqueles que certamente lá estarão à caça de votos, mas sim, um carinho muito especial de nossa Instituição para com eles. Instituição essa formada por pessoas humildes e simples, mas com propósitos de um mundo melhor para todos, sem violência, sem opressão, sem mentiras ou promessas não cumpridas. Propósitos esses que serão marcantes nas canções a serem apresentadas.
A frase, “a música é o lenitivo do amor" que fatalmente será dita no intróito, reflete claramente a esperança e o amor que deve existir dentro do coração de cada pessoa, de bem, daquela comunidade.
Finalizando, quero parabenizar todos os nossos companheiros de Instituição pelos 200 Anos de existência, acreditando ainda, nos nossos valores e objetivos e com a esperança de uma Polícia Militar mais bem reconhecida pelos governos e merecedora dos aplausos de nossa sociedade. Somos uma das melhores Polícias de nosso País. Somos parte do nosso povo e por esse povo damos nossas vidas.
Dario Cony dos Santos - Coronel de Polícia
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
Sr. Cel. Paúl:
Sr. Cel. Cony:
Consigo ver nesta ação sobre a apresentação da Banda Sinfônica da PMERJ por comemoração dos 200 anos da Instituição no Morro Dona Marta, de duas maneiras.
Creio que minha função não Policial e somente como mera observadora, me "ampara" para refletir o seguinte:
- Primeiramente, a PMERJ está sendo tratada como uma esposa, que não reage ao anúncio do fim do casamento.
Quando o marido quer "desmerecê-la" ao máximo e convidado para uma festa, o indivíduo compra terno novo, porém a mulher não tem direito a se arrumar. Vai como pode: roupa fora do contexto, cabelo com dois dedos de raiz, aparecendo, unhas feitas em casa, e acaba encolhida em um canto.
O marido... Ah! Este dança com todo mundo, e nem olha para a mulher...
E assim vai passando o tempo, e termos pejorativos acontecem como: "dona encrenca", "rádio patroa" ou "bucho"...
O que esta "esposa" deveria fazer?
- Virar o jogo: mudar de marido! .
Observe: os PM's são chamados de Imbecis, Corja, Corruptos, etc...
Não são convidados para as Festividades e quando insistem em ir, ficam em um canto, ignorados...- O Morro Dona Marta: com todo respeito aos Policiais Militares que ali estão, o local está virando "Cidade Cenográfica", para que os mandatários do Governo, levem até lá membros do COI, Astros Internacionais, etc.!
E tem quem acredite, que marginal depõe armas e sai correndo, deixando para trás uma Comunidade que lhe renderia muito dinheiro.
Eles correm e não reclamam...
-É muito para minha cabeça!
Parece que está acontecendo o mesmo no Chapéu Mangueira...
Nossa! Um local tão pacífico,
que creio que foi somente pedir, que os marginais sairam...
Sr. Cel. Cony, não se assombre quando a Banda Sinfônica da PMERJ der seu Concerto no Chapéu Mangueira... Mas,
sabemos que tudo pode mudar. Depende da vontade de muitos e do desprendimento de alguns!Abraço fraterno
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
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