sexta-feira, 29 de maio de 2009

AS MILÍCIAS CONSOLIDARAM O SEU PODER NOS ÚLTIMOS SETE ANOS, POR INÉRCIA GOVERNAMENTAL, AGORA DESAFIAM O PODER POLÍTICO.

JORNAL O DIA:
Grupo tramou assassinato de deputado.
Milicianos formaram consórcio para matar Marcelo Freixo, que presidiu CPI das Milícias, e delegado Vinícius George.
Rio - Um consórcio entre milicianos que tinha como objetivo matar o deputado estadual Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das Milícias, e o delegado da Polícia Civil Vinicius George, que trabalhou nas investigações da Alerj, foi descoberto há um mês durante a investigação da Operação Leviatã 2. De acordo com o delegado Cláudio Ferraz, titular da Draco, a cúpula da milícia da Favela Rio das Pedras, em Jacarepaguá, teria se reunido na comunidade para tratar dos crimes e contrataria os paramilitares do grupo desarticulado ontem para executar o plano.
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Freixo soube da denúncia e se espantou com a formação do consórcio
Após a reunião, uma carta que teria sido escrita por Dalmir Pereira Barbosa, sargento reformado da PM e acusado de chefiar a milícia de Rio das Pedras, foi enviada para o ex-PM Fabrício Fernandes Mirra, o Mirra. O documento, submetido ao crivo de milicianos de Rio das Pedras, encomendava as mortes de Freixo e Vinícius. Na carta, Dalmir teria pedido autorização de Mirra para poder contratar um de seus homens. A informação é parte de um relatório da Draco encaminhado à Justiça e ao Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público.“Já sabia dessa denúncia e preferi não comentar porque essa situação envolve família e amigos. Isso caracteriza um consórcio de milícias, a associação de Mirra com a milícia de Rio das Pedras, algo que ainda não tínhamos visto. Nossa maior
proteção é continuar combatendo estes grupos, mas não apenas com prisões. Enquanto o estado não cortar o lucro das vans e outras atividades econômicas, eles vão continuar agindo”, comentou o deputado Marcelo Freixo.
FOTOGALERIA: Agentes vasculham vielas
A polícia soube da reunião por uma testemunha, hoje incluída no programa de proteção a testemunhas do estado. “Soube do plano, mas a única maneira de proteger a mim e minha família era continuar trabalhando para combater esses grupos. É claro que procuramos redobrar a atenção e evitamos frequentar determinados lugares, mas isso não nos intimida a continuar com as investigações”, disse o delegado Vinícius George.
Ontem, a milícia Liga da Justiça levou novo golpe. Os
promotores Marcus Vinicius Leite e Bruno Stibich denunciaram por formação de quadrilha 65 integrantes do bando, entre eles pelo menos 25 policiais militares. Todos tiveram prisão preventiva pedida.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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