Peço a sua reflexão:
Por que apesar das inúmeras prisões realizadas pela Polícia Federal, em diferentes operações, assim como, das prisões realizadas em investigações da Polícia Civil e eventualmente, da Polícia Militar, as organizações criminosas continuam a prosperar no Rio de Janeiro?
Isso é incoerente, você não acha?
Um exemplo evidente de tal realidade são as milícias, pois enquanto o governo estadual se vangloria de ter feito centenas de prisões de milicianos, as milícias seguem avançando por todo Rio de Janeiro. Outros exemplos poderiam ser citados como o tráfico de drogas, as maquininhas, os transportes ilegais, o jogo dos bichos, etc, mas penso que as milícias sejam o mais contundente, pois elas crescem apesar das prisões, como a mídia tem destacado.
O que possibilita que tal fenômeno aconteça?
Salvo melhor juízo de sua parte, meu prezado leitor, dois fatores são os que concorrerem mais fortemente para esse estado de coisas.
O primeiro a baixa qualidade das investigações desenvolvidas, o que acaba permitindo que os presos acabem sendo inocentados no processo judicial, retornando para as suas atividades criminosas. Neste caso, a corrupção policial pode colaborar para esse mau desenvolvimento das investigações, permitindo a existência de lacunas para os advogados ou simplesmente não buscando as provas indispensáveis para uma condenação judicial. Seriam prisões só para inglês ver, por assim dizer.
Outro fator, o mais relevante, diz respeito ao fato do governo não atacar as estruturas criminosas e sim apenas as pessoas envolvidas nos crimes, as quais são facilmente substituídas, como ocorre com as milícias, frequentemente.
O governo Sérgio Cabral prendeu centenas de milicianos, porém, inexplicavelmente, só ocupou com policiamento ostensivo uma comunidade antes dominada pelos milicianos, a pequena Comunidade do Batam, na Zona Oeste do Rio. Foram implantadas dezessete Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mas apenas uma retomou o território que era ocupado pelos milicianos, exatamente a do Batam. O governo prende os milicianos, os quais são prontamente substituídos e as milícias seguem crescendo.
Tal verdade demonstra que o governo não está enfrentando a estrutura criminosa das milícias, apenas prende pessoas, mas todas as condições para a perpetuação do crime continuam existindo, tanto que ele continua e cresce.
Na mesma direção o governo segue com relação ao tráfico de drogas, quando admite publicamente que continua ocorrendo a venda de drogas nas comunidades onde foram implantadas as UPPs, um completo absurdo, ao qual se soma um maior ainda, a permissão para que os traficantes se transfiram de uma comunidade carente para outra, levando suas armas de guerra.
Ora, se o tráfico continua ocorrendo, sendo proibida apenas a exibição de armas, a estrutura não está sofrendo qualquer abalo, ao contrário, considerando a diminuição das despesas dos traficantes, o lucro pode estar sendo maior. Não custa lembrar que nas comunidades onde foram instaladas UPPs, o tráfico não gasta com armas e munições, além disso, manteve apenas a parte da mão de obra que efetivamente vende as drogas, transferindo soldados, olheiros, fogueteiros, etc, para onde ainda são necessários.
O jogo dos bichos é outro que só prospera, enquanto a Polícia Civil se ocupa da prisão dos apontadores e a Polícia Militar nem isso faz.
Cidadão fluminense, o fato é que estamos perdendo a guerra contra o crime organizado no Rio de Janeiro, dia pós dia, em razão de não termos construído uma política de estado para a segurança pública centrada no combate às estruturas criminosas, as quais prosperam a olhos vistos por todo território fluminense e continuarão prosperando.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Por que apesar das inúmeras prisões realizadas pela Polícia Federal, em diferentes operações, assim como, das prisões realizadas em investigações da Polícia Civil e eventualmente, da Polícia Militar, as organizações criminosas continuam a prosperar no Rio de Janeiro?
Isso é incoerente, você não acha?
Um exemplo evidente de tal realidade são as milícias, pois enquanto o governo estadual se vangloria de ter feito centenas de prisões de milicianos, as milícias seguem avançando por todo Rio de Janeiro. Outros exemplos poderiam ser citados como o tráfico de drogas, as maquininhas, os transportes ilegais, o jogo dos bichos, etc, mas penso que as milícias sejam o mais contundente, pois elas crescem apesar das prisões, como a mídia tem destacado.
O que possibilita que tal fenômeno aconteça?
Salvo melhor juízo de sua parte, meu prezado leitor, dois fatores são os que concorrerem mais fortemente para esse estado de coisas.
O primeiro a baixa qualidade das investigações desenvolvidas, o que acaba permitindo que os presos acabem sendo inocentados no processo judicial, retornando para as suas atividades criminosas. Neste caso, a corrupção policial pode colaborar para esse mau desenvolvimento das investigações, permitindo a existência de lacunas para os advogados ou simplesmente não buscando as provas indispensáveis para uma condenação judicial. Seriam prisões só para inglês ver, por assim dizer.
Outro fator, o mais relevante, diz respeito ao fato do governo não atacar as estruturas criminosas e sim apenas as pessoas envolvidas nos crimes, as quais são facilmente substituídas, como ocorre com as milícias, frequentemente.
O governo Sérgio Cabral prendeu centenas de milicianos, porém, inexplicavelmente, só ocupou com policiamento ostensivo uma comunidade antes dominada pelos milicianos, a pequena Comunidade do Batam, na Zona Oeste do Rio. Foram implantadas dezessete Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mas apenas uma retomou o território que era ocupado pelos milicianos, exatamente a do Batam. O governo prende os milicianos, os quais são prontamente substituídos e as milícias seguem crescendo.
Tal verdade demonstra que o governo não está enfrentando a estrutura criminosa das milícias, apenas prende pessoas, mas todas as condições para a perpetuação do crime continuam existindo, tanto que ele continua e cresce.
Na mesma direção o governo segue com relação ao tráfico de drogas, quando admite publicamente que continua ocorrendo a venda de drogas nas comunidades onde foram implantadas as UPPs, um completo absurdo, ao qual se soma um maior ainda, a permissão para que os traficantes se transfiram de uma comunidade carente para outra, levando suas armas de guerra.
Ora, se o tráfico continua ocorrendo, sendo proibida apenas a exibição de armas, a estrutura não está sofrendo qualquer abalo, ao contrário, considerando a diminuição das despesas dos traficantes, o lucro pode estar sendo maior. Não custa lembrar que nas comunidades onde foram instaladas UPPs, o tráfico não gasta com armas e munições, além disso, manteve apenas a parte da mão de obra que efetivamente vende as drogas, transferindo soldados, olheiros, fogueteiros, etc, para onde ainda são necessários.
O jogo dos bichos é outro que só prospera, enquanto a Polícia Civil se ocupa da prisão dos apontadores e a Polícia Militar nem isso faz.
Cidadão fluminense, o fato é que estamos perdendo a guerra contra o crime organizado no Rio de Janeiro, dia pós dia, em razão de não termos construído uma política de estado para a segurança pública centrada no combate às estruturas criminosas, as quais prosperam a olhos vistos por todo território fluminense e continuarão prosperando.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
cel, o sr gosta muito de criticar,mas o q o sr fez enquanto corregedor,pq o sr não prendeu o batmam,sou oficial pm e trabalho na z oeste,acho que o sr fala demais e pouco agiu
o sr ainda é policial vai la e prende os milicianos,
sei q isso nao vai ser publicado ms tudo bem
um gde abraço e epero uma prisão de milicianos na zona oeste eita plo sr
Estamos na RR. A obrigação agora é sua. Vá e faça Sr. ANONIMO.
Eu e meus Exércitos nunca prendemos um miliciano sequer. Também pudera... quando estávamos na ATIVA não permitíamos que eles existissem; mas vida pior tinham mesmo eram os vagabundos. Esses sequer conseguiam dormir, comer ou cagar!
por que não acabar com a milicia na estrada do quitungo em cordovil!!!!!!!!!!!!
"Vão"? Quem? Os inativos? O Cel Paúl? Estrada do Quitungo? Quem é o Cmt do Btl?
Ora... vá se roçar nas ostras!
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