No Rio de Janeiro, o Capitão Lauro Botto do Corpo de Bombeiros também já foi preso por reclamar dos salários famélicos e das péssimas condições de trabalho.
Hoje eu irei ao Quartel dos Barbonos (Quartel General) apanhar o Documento de Razões de Defesa (DRD) extraído em meu desfavor por fazer as mesmas críticas com relação à Polícia Militar. Eu fui investigado através de uma Averiguação em razão de uma participação feita por um coronel PM que trabalha na Coordenadoria Militar da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, local onde também trabalharia a porta bandeira da Beija Flor de Nilopólis, Selminha Sorriso, Cabo do Corpo de Bombeiros.
Vida que segue.
Eu continuarei protestando, punido ou não, esse é meu dever de ofício, gostem ou não gostem, não posso me omitir, sou CORONEL de Polícia.
JORNAL O DIAHoje eu irei ao Quartel dos Barbonos (Quartel General) apanhar o Documento de Razões de Defesa (DRD) extraído em meu desfavor por fazer as mesmas críticas com relação à Polícia Militar. Eu fui investigado através de uma Averiguação em razão de uma participação feita por um coronel PM que trabalha na Coordenadoria Militar da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, local onde também trabalharia a porta bandeira da Beija Flor de Nilopólis, Selminha Sorriso, Cabo do Corpo de Bombeiros.
Vida que segue.
Eu continuarei protestando, punido ou não, esse é meu dever de ofício, gostem ou não gostem, não posso me omitir, sou CORONEL de Polícia.
Major é preso por reclamar da estrutura dos Bombeiros em Alagoas
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Rio - Após reclamar da falta de estrutura do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) no combate ao incêndio no Pavilhão do Artesanato, na praia de Pajuçara, em Maceió (AL), na sexta-feira, o major Carlos Burity foi preso por 72 horas, no quartel do CBM, no Trapiche da Barra. A assessoria do secretário de Defesa Social, coronel Dário César, confirmou a prisão. "Ele colocou assuntos da corporação em público, sem autorização", disse a assessoria. A falta rende processo disciplinar e está no regulamento do Código Policial Militar.
Por meio do microblog Twitter, o major comentou a decisão. "Decência, personalidade, capacidade! Repressão é termo usado na ditadura! Cumpro determinação e me encontro preso junto com meu filho no QCG", afirmou. "No quartel QCG PRESO! PRESO! Falei algo demais? Devo mentir? Tô conversando aqui com meu filho!", escreveu.
No incêndio de sábado, comerciantes vaiaram a ação dos bombeiros porque o carro deslocado para apagar as chamas não tinha água suficiente e teve de ser abastecido. "Há 16 anos venho sendo feito de palhaço", disse. "Todos sabem que faltam viaturas e equipamentos e somos nós que escutamos as reclamações da população como as de hoje. É preciso que todos saibam que a tropa é dedicada e faz o impossível para prestar o serviço ao alagoano", disse o major.
Também pelo Twitter, o secretário de Defesa Social, coronel Dário César, pediu respeito a hierarquia militar. "As org (organizações) militares são fundadas na hierarquia e disciplina através dos séculos. Qualquer tentativa de sua inobservância tem que ser reprimida!", disse. O Comando do CB ainda não se pronunciou sobre as críticas do major.
Carlos Burity já havia sido preso em abril de 2005 por distribuir aos veículos de comunicação mensagem eletrônica reclamando da falta de estrutura da corporação. O pedido de prisão foi feito pelo então governador, Ronaldo Lessa (PDT).
JUNTOS SOMOS FORTES!Rio - Após reclamar da falta de estrutura do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) no combate ao incêndio no Pavilhão do Artesanato, na praia de Pajuçara, em Maceió (AL), na sexta-feira, o major Carlos Burity foi preso por 72 horas, no quartel do CBM, no Trapiche da Barra. A assessoria do secretário de Defesa Social, coronel Dário César, confirmou a prisão. "Ele colocou assuntos da corporação em público, sem autorização", disse a assessoria. A falta rende processo disciplinar e está no regulamento do Código Policial Militar.
Por meio do microblog Twitter, o major comentou a decisão. "Decência, personalidade, capacidade! Repressão é termo usado na ditadura! Cumpro determinação e me encontro preso junto com meu filho no QCG", afirmou. "No quartel QCG PRESO! PRESO! Falei algo demais? Devo mentir? Tô conversando aqui com meu filho!", escreveu.
No incêndio de sábado, comerciantes vaiaram a ação dos bombeiros porque o carro deslocado para apagar as chamas não tinha água suficiente e teve de ser abastecido. "Há 16 anos venho sendo feito de palhaço", disse. "Todos sabem que faltam viaturas e equipamentos e somos nós que escutamos as reclamações da população como as de hoje. É preciso que todos saibam que a tropa é dedicada e faz o impossível para prestar o serviço ao alagoano", disse o major.
Também pelo Twitter, o secretário de Defesa Social, coronel Dário César, pediu respeito a hierarquia militar. "As org (organizações) militares são fundadas na hierarquia e disciplina através dos séculos. Qualquer tentativa de sua inobservância tem que ser reprimida!", disse. O Comando do CB ainda não se pronunciou sobre as críticas do major.
Carlos Burity já havia sido preso em abril de 2005 por distribuir aos veículos de comunicação mensagem eletrônica reclamando da falta de estrutura da corporação. O pedido de prisão foi feito pelo então governador, Ronaldo Lessa (PDT).
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
O Brasileiro é sempre assim.
Ao invés de protestar e vaiar os verdadeiros responsáveis pela bandalheira e ineficiência nos serviços públicos, os premiam com seus votos.
Hostilizando aqueles que arriscam a vida por essa mesma corja de ingratos.
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