Ubiratan, o 76-17, nunca escondeu a sua origem humilde, chega a brincar sobre ela.
Quem já conviveu com o Bira certamente escutou ele contando que começou a ser empresário muito cedo, isso ainda criança.
O seu primeiro negócio foi no ramo dos comestíveis e o segundo no ramo dos transportes, conta ele surpreendendo seus ouvintes, que depois sorriem muito quando são informados que ele vendia doces na porta de um cinema e que fazia carreto em feira.
O Coronel Ubiratan saiu de uma comunidade carente sem UPP, para se transformar em um Policial Militar, um Coronel de Polícia, um especialista em segurança pública reconhecido internacionalmente, um poliglota e para ser o ÚLTIMO COMANDANTE GERAL da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Meu amigo Sapa fez história no Brasil, entrando e saindo da Rua Evaristo da Veiga, número 78, o Quartel dos Barbonos, pela porta da frente.
Isso é história.
No artigo anterior eu citei algumas dificuldades da arte de comandar, elas são muitas e aparecem a cada momento do exercício do comando, uma atividade em muitos momentos extremamente solidária, pois as decisões são pessoais, apesar do assessoramento.
O poder que parece sem limites, tem limites claramente definidos para os verdadeiros comandantes militares e cito apenas dois:
- Entre o governo que o nomeia e o povo, o comandante deve escolher o povo.
- Entre o governo que o nomeia e a tropa, o comandante deve escolher a tropa.
O verdadeiro comandante não tem alternativa, as suas decisões devem ser voltados sempre para o interesse público e para o bem estar da tropa.
São falsos comandantes militares todos os que se desculpam dizendo que fazem parte do governo, isso não existe para os comandantes de verdade.
O menino pobre do Grajaú ensinou isso a todos os que quiseram aprender, pena que a quase totalidade tenha ignorado o ensinamento.
Nomeado por Sérgio Cabral Filho em 2007, como comandante geral, ele realizou um sonho acalentado por toda uma carreira, todos sabiam que ele queria ser, nunca escondeu isso, ao contrário, ele divulgava esse sonho e Ubiratan podia ser Comandante Geral, como provou em pouco tempo.
Em 2007 e 2008, quando os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos iniciaram uma luta para tentar salvar a PMERJ e o CBMERJ, Ubiratan não teve qualquer dúvida, não reprimiu as manifestações ordeiras, pacíficas e cidadãs de sua tropa.
O 76-17 abriu mão do seu sonho, da cadeira 01, da função de Comandante Geral, das gratificações, da pompa e da circunstância, na hora de escolher optou pelo povo, que merece uma prestação de serviço de qualidade e pela tropa, que merece ser valorizada.
O governo optou pelo governo.
Sérgio Cabral Filho, o governador, exonerou o Coronel de Polícia Ubiratan e desenvolveu uma série de retaliações contra os Evaristos e os Barbonos.
Sérgio Cabral Filho virou as costas para o povo e para a tropa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, mostrou claramente que não gosta de nós.
Ubiratan de Oliveira Angelo fez história, sendo um verdadeiro comandante, um grande chefe militar.
Penso que nunca mais a Polícia Militar terá um Comandante Geral que escolha o lado do povo e o lado da tropa, como Bira fez.
Um abraço de gratidão, Sapa.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Quem já conviveu com o Bira certamente escutou ele contando que começou a ser empresário muito cedo, isso ainda criança.
O seu primeiro negócio foi no ramo dos comestíveis e o segundo no ramo dos transportes, conta ele surpreendendo seus ouvintes, que depois sorriem muito quando são informados que ele vendia doces na porta de um cinema e que fazia carreto em feira.
O Coronel Ubiratan saiu de uma comunidade carente sem UPP, para se transformar em um Policial Militar, um Coronel de Polícia, um especialista em segurança pública reconhecido internacionalmente, um poliglota e para ser o ÚLTIMO COMANDANTE GERAL da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Meu amigo Sapa fez história no Brasil, entrando e saindo da Rua Evaristo da Veiga, número 78, o Quartel dos Barbonos, pela porta da frente.
Isso é história.
No artigo anterior eu citei algumas dificuldades da arte de comandar, elas são muitas e aparecem a cada momento do exercício do comando, uma atividade em muitos momentos extremamente solidária, pois as decisões são pessoais, apesar do assessoramento.
O poder que parece sem limites, tem limites claramente definidos para os verdadeiros comandantes militares e cito apenas dois:
- Entre o governo que o nomeia e o povo, o comandante deve escolher o povo.
- Entre o governo que o nomeia e a tropa, o comandante deve escolher a tropa.
O verdadeiro comandante não tem alternativa, as suas decisões devem ser voltados sempre para o interesse público e para o bem estar da tropa.
São falsos comandantes militares todos os que se desculpam dizendo que fazem parte do governo, isso não existe para os comandantes de verdade.
O menino pobre do Grajaú ensinou isso a todos os que quiseram aprender, pena que a quase totalidade tenha ignorado o ensinamento.
Nomeado por Sérgio Cabral Filho em 2007, como comandante geral, ele realizou um sonho acalentado por toda uma carreira, todos sabiam que ele queria ser, nunca escondeu isso, ao contrário, ele divulgava esse sonho e Ubiratan podia ser Comandante Geral, como provou em pouco tempo.
Em 2007 e 2008, quando os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos iniciaram uma luta para tentar salvar a PMERJ e o CBMERJ, Ubiratan não teve qualquer dúvida, não reprimiu as manifestações ordeiras, pacíficas e cidadãs de sua tropa.
O 76-17 abriu mão do seu sonho, da cadeira 01, da função de Comandante Geral, das gratificações, da pompa e da circunstância, na hora de escolher optou pelo povo, que merece uma prestação de serviço de qualidade e pela tropa, que merece ser valorizada.
O governo optou pelo governo.
Sérgio Cabral Filho, o governador, exonerou o Coronel de Polícia Ubiratan e desenvolveu uma série de retaliações contra os Evaristos e os Barbonos.
Sérgio Cabral Filho virou as costas para o povo e para a tropa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, mostrou claramente que não gosta de nós.
Ubiratan de Oliveira Angelo fez história, sendo um verdadeiro comandante, um grande chefe militar.
Penso que nunca mais a Polícia Militar terá um Comandante Geral que escolha o lado do povo e o lado da tropa, como Bira fez.
Um abraço de gratidão, Sapa.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
10 comentários:
Ser ou ESTAR Comandante, um diferencial.
O Cel Ubiratan, quando ainda era major ajudou a um determinado grupo de profissionais da PMERJ a lutar contra o preconceito dentro da PMERJ.
Nunca esse grupo, do qual eu fazia parte, esquecerá a atitude corajosa do Cel Ubiratan, nos instruindo, na forma da lei qual caminho a tomar...lembro-me como se fosse ontem!!!
Homem Digno!!!
Eduardo
JSF
Esse sim merece aplausos, parabéns Bira, vc sim fez o que achou certo, e não o que eles querem, muitos querem o poder só pelo status, mais não podem fazer nada, pois ficam com o rabo preso fazendo só o que os governantes querem, isso é só ter o poder e não usá-lo. São manipulados.
"a ambição muitas vezes põem os homens cumprindo as mais baixas missões, por isso, eles ascendem rastejando"
pense nisso!!
Havia um tempo em que os comandantes eram os representantes da tropa, atualmente representam o governo diante dos seus comandados, infelizmente.
Isso Alexandre...vergonhosamente. Não podemos mais contar com nossos comandos.
JSF
Maj PMERJ
Cel Mario Sergio CMT Geral da PMERJ,é um fracassado,uma vergonha para todos os Policiais Militares do Brasil.
Tempos idos, de GLÓRIA, HONRA e DESTEMOR. Tempos em que existia, em cada Oficial, um cavalheiro. Cada Comandante um servidor do povo e da sua tropa e não de si mesmo.
Há um momento histórico dessa ruptura e muitos tentarão negar: o fim do vestibular específico passando para a UERJ a etapa seletiva. Quem viveu os dois momentos não negará: aquele foi o "divisor de águas".
Infelizmente o Cel Ubiratan estava cercado de oficiais sem iniciativa e visão de comando.Esperava-se que os comandantes de Unidades colocassem as tropas de prontidão e aquarteladas,o que demonstraria a representatividade do movimento reivindicatório da Policia Militar.Comandantes desfilaram sem suporte logistico e apoio de seus comandados,não por falta de querer de seus comandados,mas por falta de informação e planejamento
GOVERNADOR E PREFEITO GOVERNAM EM BENEFÍCIO PRÓPRIO, IGNORANDO OS PROBLEMAS DO RIO DE JANEIRO!
SERVIDORES DA PMERJ E DO CBMERJ RECEBEM OS PIORES SALÁRIOS DO BRASIL (SOLDOS ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO).
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