ANCELMO GOIS
STF x STJ
“Sérgio Cabral só entrou na campanha de Luiz Fux ao STF depois que o também ministro César Astor, do STJ, declinou da candidatura”.
COMENTO:
Ancelmo Góis tem lado é pró Cabral, um direito dele, assim como o meu é ser contra esse péssimo governo.
Tal realidade fez com que eu estranhasse o conteúdo da notícia que sugere que o governador Sérgio Cabral tenha se preocupado em respeitado o ministro César Astor. Como não sou de ficar com dúvidas, resolvi buscar uma ligação do governador com o nome do ministro e usei o o “pai dos burros” contemporâneo: o google.
Ancelmo Góis tem lado é pró Cabral, um direito dele, assim como o meu é ser contra esse péssimo governo.
Tal realidade fez com que eu estranhasse o conteúdo da notícia que sugere que o governador Sérgio Cabral tenha se preocupado em respeitado o ministro César Astor. Como não sou de ficar com dúvidas, resolvi buscar uma ligação do governador com o nome do ministro e usei o o “pai dos burros” contemporâneo: o google.
Não sei se descobri a origem do respeito (temor?) de Cabral pelo ministro César Astor, todavia encontrei matérias que ligam o governador, Wilson Carlos, o ministro César Astor e a Operação Castelo de Areia.
As notícias dão conta que foi o ministro César Astor Rocha suspendeu o processo da Operação Castelo de Areia, que tinha como um dos investigados Wilson Carlos, tido como “braço direito” de Cabral.
Folha de São Paulo: Decisão inédita do STJ beneficia empreiteiras As notícias dão conta que foi o ministro César Astor Rocha suspendeu o processo da Operação Castelo de Areia, que tinha como um dos investigados Wilson Carlos, tido como “braço direito” de Cabral.
Publicado em 22/11/2010
Descrição:
FILIPE COUTINHO
Suspensão da Operação Castelo de Areia poupa empresas de investigação. Denúncia anônima, que motivou interrupção da investigação, não afetou outras 32 decisões tomadas pelo tribunal.
Uma decisão sem precedentes, que contraria entendimento anterior e posterior do tribunal, poupa as principais empreiteiras brasileiras da mais ampla investigação policial já desencadeada sobre irregularidades em obras públicas no país.
Levantamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) feito a pedido da Folha mostra que é inédita a decisão da presidência do tribunal que, desde janeiro, suspendeu a Operação Castelo de Areia.
A ordem para interrupção do processo levou a assinatura do então presidente do tribunal, Cesar Asfor Rocha.
A justificativa de Asfor para a decisão foi o uso de uma denúncia anônima para pedir autorização para instalar escutas telefônicas "genéricas". A Procuradoria de São Paulo sustenta que houve investigação preliminar.
Segundo a pesquisa feita pelo STJ, foram tomadas até hoje 33 decisões liminares (urgente e provisória) pela presidência do tribunal que citam denúncias anônimas.
Mas nunca o presidente da corte suspendeu uma ação penal nessas situações, exceto no caso dos empreiteiros. O pedido deles foi aceito, e a Castelo de Areia foi travada.
Esse inquérito da Polícia Federal apura fraudes em concorrências, superfaturamento de contratos e pagamentos de propina, além do uso do dinheiro arrecadado pelo esquema para irrigar o caixa de partidos e mais de 200 políticos. A operação foi suspensa a pedido de uma das construtoras investigadas, a Camargo Corrêa.
Um dos advogados da empreiteira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, conselheiro do presidente Lula para nomeações no STF (Supremo Tribunal Federal). Bastos é um dos articuladores para que Asfor Rocha seja indicado ao STF (leia).
FALANDO FRANCAMENTEUma decisão sem precedentes, que contraria entendimento anterior e posterior do tribunal, poupa as principais empreiteiras brasileiras da mais ampla investigação policial já desencadeada sobre irregularidades em obras públicas no país.
Levantamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) feito a pedido da Folha mostra que é inédita a decisão da presidência do tribunal que, desde janeiro, suspendeu a Operação Castelo de Areia.
A ordem para interrupção do processo levou a assinatura do então presidente do tribunal, Cesar Asfor Rocha.
A justificativa de Asfor para a decisão foi o uso de uma denúncia anônima para pedir autorização para instalar escutas telefônicas "genéricas". A Procuradoria de São Paulo sustenta que houve investigação preliminar.
Segundo a pesquisa feita pelo STJ, foram tomadas até hoje 33 decisões liminares (urgente e provisória) pela presidência do tribunal que citam denúncias anônimas.
Mas nunca o presidente da corte suspendeu uma ação penal nessas situações, exceto no caso dos empreiteiros. O pedido deles foi aceito, e a Castelo de Areia foi travada.
Esse inquérito da Polícia Federal apura fraudes em concorrências, superfaturamento de contratos e pagamentos de propina, além do uso do dinheiro arrecadado pelo esquema para irrigar o caixa de partidos e mais de 200 políticos. A operação foi suspensa a pedido de uma das construtoras investigadas, a Camargo Corrêa.
Um dos advogados da empreiteira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, conselheiro do presidente Lula para nomeações no STF (Supremo Tribunal Federal). Bastos é um dos articuladores para que Asfor Rocha seja indicado ao STF (leia).
Wilson Carlos é citado na Operação Castelo de Areia
1. No total de R$ 843,5 mil, pagamentos da Camargo Corrêa teriam ligação com o metrô do Rio. Braço direito do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), Wilson Carlos de Carvalho caiu na rede da Castelo de Areia - investigação da Polícia Federal que teve como foco operações supostamente irregulares da Camargo Corrêa em obras públicas. Carvalho foi coordenador da campanha de Cabral à reeleição e é seu secretário de Governo. Carvalho trabalha com Cabral há mais de 13 anos.
2. O nome de Carvalho surgiu na Operação Castelo de Areia a partir de uma análise realizada pela PF em documentos apreendidos na casa do consultor Pietro Francesco Gavina Bianchi, em São Paulo. Bianchi foi diretor e atualmente é consultor da Camargo Corrêa. Segundo interceptações telefônicas feitas pela PF em 2009, o ex-diretor guardava em casa documentos que poderiam comprovar irregularidades, como caixa dois eleitoral e suborno. A PF então invadiu a casa de Bianchi, com ordem judicial e apreendeu diversos manuscritos e tabelas que citam Wilson Carvalho, sempre o relacionando ao metrô do Rio.
3. Uma tabela indica que seriam 12 mensalidades em 2008. Os valores corresponderiam a 5% do total recebido a cada mês pela Camargo Corrêa em supostos contratos para execução de obras. Os papéis que citam Carvalho trazem as datas de 25 de fevereiro (R$ 167,5 mil), 25 de março (R$ 165 mil), 27 de abril (R$ 166,5 mil), 26 de maio (R$ 167,5 mil) e 25 de novembro (R$ 177 mil), num total de R$ 843,5 mil. O suposto pagamento de R$ 166,5 mil, de abril, aparece ainda em outro documento. Trata-se da fotografia de um papel, achada em um pen drive na casa de Bianchi, que registra quatro operações de remessas a contas bancárias abertas na China e em Hong Kong em nome de empresas offshore.
Jorge Magalhães
1. No total de R$ 843,5 mil, pagamentos da Camargo Corrêa teriam ligação com o metrô do Rio. Braço direito do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), Wilson Carlos de Carvalho caiu na rede da Castelo de Areia - investigação da Polícia Federal que teve como foco operações supostamente irregulares da Camargo Corrêa em obras públicas. Carvalho foi coordenador da campanha de Cabral à reeleição e é seu secretário de Governo. Carvalho trabalha com Cabral há mais de 13 anos.
2. O nome de Carvalho surgiu na Operação Castelo de Areia a partir de uma análise realizada pela PF em documentos apreendidos na casa do consultor Pietro Francesco Gavina Bianchi, em São Paulo. Bianchi foi diretor e atualmente é consultor da Camargo Corrêa. Segundo interceptações telefônicas feitas pela PF em 2009, o ex-diretor guardava em casa documentos que poderiam comprovar irregularidades, como caixa dois eleitoral e suborno. A PF então invadiu a casa de Bianchi, com ordem judicial e apreendeu diversos manuscritos e tabelas que citam Wilson Carvalho, sempre o relacionando ao metrô do Rio.
3. Uma tabela indica que seriam 12 mensalidades em 2008. Os valores corresponderiam a 5% do total recebido a cada mês pela Camargo Corrêa em supostos contratos para execução de obras. Os papéis que citam Carvalho trazem as datas de 25 de fevereiro (R$ 167,5 mil), 25 de março (R$ 165 mil), 27 de abril (R$ 166,5 mil), 26 de maio (R$ 167,5 mil) e 25 de novembro (R$ 177 mil), num total de R$ 843,5 mil. O suposto pagamento de R$ 166,5 mil, de abril, aparece ainda em outro documento. Trata-se da fotografia de um papel, achada em um pen drive na casa de Bianchi, que registra quatro operações de remessas a contas bancárias abertas na China e em Hong Kong em nome de empresas offshore.
Jorge Magalhães
Será que eu acertei?
Cabral não queria contrariar o ministro que suspendeu o processo contra o seu “braço direito”?
Pode ser que sim, mas pode ser que eu esteja completamente errado.
Qual a sua opinião?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Cabral não queria contrariar o ministro que suspendeu o processo contra o seu “braço direito”?
Pode ser que sim, mas pode ser que eu esteja completamente errado.
Qual a sua opinião?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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