Uma das maiores falácias vendidas na segurança pública é a possibilidade de expansão das Unidades de Polícia Pacificadora para todas as comunidades carentes do Rio de Janeiro, algo que as autoridades deixam no ar para enganar o sofrido povo fluminense.
Cidadão, acorde, isso nunca irá acontecer, como comprovarei a seguir.
O que está ocorrendo atualmente no Rio na relação do tráfico de drogas com o governo do Rio?
Temos duas evidências:
1) No Complexo do Alemão existe uma passividade do governo não reprimindo o tráfico de drogas e uma passividade do tráfico permitindo que as obras do PAC sejam realizadas, a mídia já noticiou essa situação inúmeras vezes.
2) Nas comunidades carentes, principalmente nas que eram dominadas por uma determinada facção criminosa, após serem avisados publicamente, os traficantes se retiram e passam a ocupar outras comunidades, logo após a Polícia Militar chega e instala de forma precária uma UPP com centenas de Policiais Militares, que sofrem toda a sorte de dificuldades. Nenhum traficante é preso, eles são deslocados para reforçarem o efetivo em outras comunidades. Portanto, as UPPs não estão impedindo efetivamente o tráfico, nem nas comunidades dominadas pelo governo, como a mídia também já reportou algumas vezes.
As evidências demonstram que muita coisa está errada nesse processo, nessa relação do governo com o tráfico de drogas, mas centremos nas UPPs, na sua inviabilidade.
Primeiro façamos uma redução drástica no número de comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, estipulando em quinhentas comunidades. Em seguida, peguemos os números publicados pelo Jornal Extra, no dia 04 AGO 2010, para estipular que em média cada UPP consome 200 Policiais Militares. Pronto, uma multiplicação simples nos revela que para ocuparmos 500 comunidades, precisaremos de 100.000 Policiais Militares, algo inteiramente absurdo.
Convém destacar que as atuais UPPs ocupam comunidades pequenas e médias, caso alcançassem a Rocinha e o Complexo do Alemão, a média de Policiais Militares subiria bastante.
Cidadão, como pagaremos bem, o que é fundamental para o sucesso, 150.000 Policiais Militares, citando apenas os ativos?
Além disso, com uma excelente vontade e formando de forma precária, a Polícia Militar não consegue formar mais de 3.000 homens por ano, ou seja, para formar 100.000 precisaríamos de mais de 30 anos. Isso sem considerar que a PMERJ perde cerca de 1.000 homens a cada ano.
A matemática não deixa dúvidas.
Cidadão, ratifico:
1) As UPPs são maravilhosas para a comunidade assistida, quem não gostaria de sair de casa e encontrar dezenas de Policiais Militares pelo caminho?
2) A estratégia de implantação das UPPs não prende traficantes, apenas faz uma relocação.
3) As UPPs são instaladas de forma atabalhoada, sem infraestrutura e com excesso de Policiais Militares.
4) Os Policiais Militares que trabalham nas UPPs estão desmotivados, por sofrerem toda sorte de desrespeitos. Existem UPPs onde nem água potável é disponibilizada.
5) As UPPs não alcançarão nem 5% do total das comunidades carentes do Rio, isso nos próximos dez anos.
6) O supervoamento de Policiais Militares nas UPPs esvazia as ruas da cidade da presença do policiamento ostensivo.
Por derradeiro, cidadão fluminense, não se deixe enganar, estão fazendo você de otário, vendendo uma mercadoria que nunca estará disponível no mercado, você está gastando suas economias para comprar um terreno no fundo do oceano.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Cidadão, acorde, isso nunca irá acontecer, como comprovarei a seguir.
O que está ocorrendo atualmente no Rio na relação do tráfico de drogas com o governo do Rio?
Temos duas evidências:
1) No Complexo do Alemão existe uma passividade do governo não reprimindo o tráfico de drogas e uma passividade do tráfico permitindo que as obras do PAC sejam realizadas, a mídia já noticiou essa situação inúmeras vezes.
2) Nas comunidades carentes, principalmente nas que eram dominadas por uma determinada facção criminosa, após serem avisados publicamente, os traficantes se retiram e passam a ocupar outras comunidades, logo após a Polícia Militar chega e instala de forma precária uma UPP com centenas de Policiais Militares, que sofrem toda a sorte de dificuldades. Nenhum traficante é preso, eles são deslocados para reforçarem o efetivo em outras comunidades. Portanto, as UPPs não estão impedindo efetivamente o tráfico, nem nas comunidades dominadas pelo governo, como a mídia também já reportou algumas vezes.
As evidências demonstram que muita coisa está errada nesse processo, nessa relação do governo com o tráfico de drogas, mas centremos nas UPPs, na sua inviabilidade.
Primeiro façamos uma redução drástica no número de comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, estipulando em quinhentas comunidades. Em seguida, peguemos os números publicados pelo Jornal Extra, no dia 04 AGO 2010, para estipular que em média cada UPP consome 200 Policiais Militares. Pronto, uma multiplicação simples nos revela que para ocuparmos 500 comunidades, precisaremos de 100.000 Policiais Militares, algo inteiramente absurdo.
Convém destacar que as atuais UPPs ocupam comunidades pequenas e médias, caso alcançassem a Rocinha e o Complexo do Alemão, a média de Policiais Militares subiria bastante.
Cidadão, como pagaremos bem, o que é fundamental para o sucesso, 150.000 Policiais Militares, citando apenas os ativos?
Além disso, com uma excelente vontade e formando de forma precária, a Polícia Militar não consegue formar mais de 3.000 homens por ano, ou seja, para formar 100.000 precisaríamos de mais de 30 anos. Isso sem considerar que a PMERJ perde cerca de 1.000 homens a cada ano.
A matemática não deixa dúvidas.
Cidadão, ratifico:
1) As UPPs são maravilhosas para a comunidade assistida, quem não gostaria de sair de casa e encontrar dezenas de Policiais Militares pelo caminho?
2) A estratégia de implantação das UPPs não prende traficantes, apenas faz uma relocação.
3) As UPPs são instaladas de forma atabalhoada, sem infraestrutura e com excesso de Policiais Militares.
4) Os Policiais Militares que trabalham nas UPPs estão desmotivados, por sofrerem toda sorte de desrespeitos. Existem UPPs onde nem água potável é disponibilizada.
5) As UPPs não alcançarão nem 5% do total das comunidades carentes do Rio, isso nos próximos dez anos.
6) O supervoamento de Policiais Militares nas UPPs esvazia as ruas da cidade da presença do policiamento ostensivo.
Por derradeiro, cidadão fluminense, não se deixe enganar, estão fazendo você de otário, vendendo uma mercadoria que nunca estará disponível no mercado, você está gastando suas economias para comprar um terreno no fundo do oceano.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
4 comentários:
CEL...em Niteroi e Sao Gonçalo ja é comum dizer que..."esse pessoal ai veio do RJ eles estao migrando né"""!CEL...até os mototaxis que eram dos pontos no RJ estao ocupando e entrando em confronto com o pessoal das comunidades daqui, ou seja, eles migram e trazem a sua infraestrutura!!!
JSF
Digo como homem de bem mais que não pode aturar esses vagabundo, marginais, que estão aterrorizando o Rj. O governo tem que legalizar as milícias essa e a solução, que sobre o controle da PM e PC ou EB acaba com eles. Lá em Israel o cidadão é soldado tem fuzil em casa, sabe usar, serve dentro da lei, quando preciso é acionado e de tempos em tempos e cumpre até uma etapa de serviço de guarda.pode ser de qualquer parte do mundo ele e acionado se for judeu serve a pátria esse é o bom exemplo
proteger os seus. No brasil esta cheio de reservista de papel passa pela forças armadas para nada para ser esculachado por bandido. Acorda Brasil!!!! EX: Tenho um primo que foi Ten EB da CPOR, 8 anos no EB especialista em armas em tudo esta fazendo festa para criança e vendendo quentinha cheio de estudo e conhecimento de combate urbano e oscambala quatro.JSF
Forte abraço. O brado
Cel Paúl permita-me ler umas considerações sua a esse respeito, das Milícias legal e constitucional dos cidadãos reservistas das forças armadas se for necessário ou também do preparo dos leigos, para esse fim. Defender a legalidade contra esse marginais do tráfico principalmente.
JSF O brado
O brado: milícia: força militar de um pais vida ou disciplina militar, milícias: tropa auxiliares de segunda linha legalizadas e claro e o GOV se faz de besta.
Postar um comentário