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Vejam a "postura" que devemos esperar no caso do desfecho eleitoral favorável a candidata do Lula. Os comentários, oportunos, são do Cap Almeida que atua na Assesssoria Parlamentar em Brasília. Abç
Para conhecimento, segue anexo nota publicada no O GLOBO desta quarta-feira (25 ago 10) na página 2, na coluna "Panorama Político de Brasília".
Dilma implodiu a PEC 300
O fracasso do esforço concentrado da Câmara teve o dedo da candidata Dilma Rousseff (PT). O seu vice e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) tinham acertado que seria votada a PEC 300, que cria um piso salarial nacional para policiais militares e bombeiros. Dilma entrou em campo e descarrilou o trem. Os governistas tiraram o quórum.
Senhoras e senhores,
Creio que vale a leitura para reflexão.
Se a notícia acima procede, de fato, o Governo simplesmente fez o seu papel como já era esperado.
Como já havíamos dito anteriormente, precisamos mais do que mobilizações esporádicas em Brasília se quisermos consolidar algumas conquistas. É necessário um planejamento que dê estrutura, organização e permanência ao movimento. Precisamos, acima de tudo, ter uma equipe
dedicada no DF, desenvolvendo um trabalho de formiguinha no sentido de conscientizar os deputados um a um, encaminhando proposições e mantendo os policiais e bombeiros informados diariamente.
Aliás, esse é um trabalho profissional e que já vem sendo feito por diversas categorias que circulam pelos corredores do Congresso, como o Exército, os Magistrados, o Ministério Público, os Advogados Públicos, dentre outras categorias organizadas que circulam pelo Congresso.
O que eles tem em comum?
Esse é um trabalho que também começa a ser desenvolvido pelos Delegados de uma forma mais consistente e constante.
Sem um trabalho mais profissional nessa área política, não temos a menor chance de conquistar algo por meio de mobilizações esporádicas.
Quem esteve em Brasília sabe muito bem do que estamos falando. O deslocamento é custoso e cansativo e o sistema de votação no Congresso é estruturado de modo a esvaziar qualquer grande mobilização que não consegue se sustentar por muito tempo.
Não querendo ser pessimista, mas a PEC 300 está aí para nos ensinar.
Quem tem olhos de ver, verá.
Mas a PEC 300 é mera referência, pois temos no Congresso proposições as mais diversas e que vão desde a modificação total do sistema de segurança até a extinção de instituições. São quase mil proposições que podem afetar a vida de qualquer profissional de segurança pública de norte a sul. Ou participamos do processo de mudanças que virá, ou seremos meros sujeitos passivos.
Temos que encontrar uma forma de desenvolvemos um trabalho contínuo e estruturado no Congresso Nacional, independentemente dos parlamentares que elejamos para representação direta da categoria. Alíás, esse é um aspecto de suma relevância para que tenhamos voz e voto no Congresso.
Uma representação permanente no Congresso é um outro aspecto, mesmo porque nem sempre elegeremos parlamentares. É assim que funcionam as categorias mais organizadas que, por meio de suas organizações de classe, discutem e elaboram proposições, dão encaminhamento, trabalham os parlamentares, distribuem panfletos e faixas, contratam garotas propagandas, enfim, atuam politicamente para construir as conquistas de seus interesses e para defender suas competências.
O seja, trata-se de um trabalho que requer planejamento estratégico, organização, participação e, acima de tudo, consciência de cada profissional sobre a sua importância no processo. Sem esse tipo de ação e pulverizados como estamos pelo País afora, quando muito, vamos conseguir fazer algum barulho, alimentarmos algumas campanhas eleitorais, abrirmos mais algumas associações deslocadas do centro de decisão que é no DF; sem, contudo, sermos efetivos naquilo que almejamos.
Ou entramos no processo de forma profissional, ou não temos a menor chance.
abs
Cap Almeida
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Vejam a "postura" que devemos esperar no caso do desfecho eleitoral favorável a candidata do Lula. Os comentários, oportunos, são do Cap Almeida que atua na Assesssoria Parlamentar em Brasília. Abç
Para conhecimento, segue anexo nota publicada no O GLOBO desta quarta-feira (25 ago 10) na página 2, na coluna "Panorama Político de Brasília".
Dilma implodiu a PEC 300
O fracasso do esforço concentrado da Câmara teve o dedo da candidata Dilma Rousseff (PT). O seu vice e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) tinham acertado que seria votada a PEC 300, que cria um piso salarial nacional para policiais militares e bombeiros. Dilma entrou em campo e descarrilou o trem. Os governistas tiraram o quórum.
Senhoras e senhores,
Creio que vale a leitura para reflexão.
Se a notícia acima procede, de fato, o Governo simplesmente fez o seu papel como já era esperado.
Como já havíamos dito anteriormente, precisamos mais do que mobilizações esporádicas em Brasília se quisermos consolidar algumas conquistas. É necessário um planejamento que dê estrutura, organização e permanência ao movimento. Precisamos, acima de tudo, ter uma equipe
dedicada no DF, desenvolvendo um trabalho de formiguinha no sentido de conscientizar os deputados um a um, encaminhando proposições e mantendo os policiais e bombeiros informados diariamente.
Aliás, esse é um trabalho profissional e que já vem sendo feito por diversas categorias que circulam pelos corredores do Congresso, como o Exército, os Magistrados, o Ministério Público, os Advogados Públicos, dentre outras categorias organizadas que circulam pelo Congresso.
O que eles tem em comum?
Esse é um trabalho que também começa a ser desenvolvido pelos Delegados de uma forma mais consistente e constante.
Sem um trabalho mais profissional nessa área política, não temos a menor chance de conquistar algo por meio de mobilizações esporádicas.
Quem esteve em Brasília sabe muito bem do que estamos falando. O deslocamento é custoso e cansativo e o sistema de votação no Congresso é estruturado de modo a esvaziar qualquer grande mobilização que não consegue se sustentar por muito tempo.
Não querendo ser pessimista, mas a PEC 300 está aí para nos ensinar.
Quem tem olhos de ver, verá.
Mas a PEC 300 é mera referência, pois temos no Congresso proposições as mais diversas e que vão desde a modificação total do sistema de segurança até a extinção de instituições. São quase mil proposições que podem afetar a vida de qualquer profissional de segurança pública de norte a sul. Ou participamos do processo de mudanças que virá, ou seremos meros sujeitos passivos.
Temos que encontrar uma forma de desenvolvemos um trabalho contínuo e estruturado no Congresso Nacional, independentemente dos parlamentares que elejamos para representação direta da categoria. Alíás, esse é um aspecto de suma relevância para que tenhamos voz e voto no Congresso.
Uma representação permanente no Congresso é um outro aspecto, mesmo porque nem sempre elegeremos parlamentares. É assim que funcionam as categorias mais organizadas que, por meio de suas organizações de classe, discutem e elaboram proposições, dão encaminhamento, trabalham os parlamentares, distribuem panfletos e faixas, contratam garotas propagandas, enfim, atuam politicamente para construir as conquistas de seus interesses e para defender suas competências.
O seja, trata-se de um trabalho que requer planejamento estratégico, organização, participação e, acima de tudo, consciência de cada profissional sobre a sua importância no processo. Sem esse tipo de ação e pulverizados como estamos pelo País afora, quando muito, vamos conseguir fazer algum barulho, alimentarmos algumas campanhas eleitorais, abrirmos mais algumas associações deslocadas do centro de decisão que é no DF; sem, contudo, sermos efetivos naquilo que almejamos.
Ou entramos no processo de forma profissional, ou não temos a menor chance.
abs
Cap Almeida
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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