terça-feira, 31 de agosto de 2010

POBRE RIO DE JANEIRO.

JORNAL EXTRA:
Ministério Público Federal denuncia 25 envolvidos em tráfico de drogas e armas

RIO - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça 25 integrantes da quadrilha de tráfico internacional de drogas e armas desarticulada pela Polícia Federal na Operação Patente, em junho . Entre os acusados estão seis detentos do Complexo Penitenciário de Gericinó, como os líderes do grupo, Lenildo da Silva Rocha, Charles Batista da Silva e Jorge Leonardo de Azevedo Ananias, que comandavam o esquema de dentro do presídio.
Os réus responderão por tráfico internacional de drogas (como cocaína, crack, maconha e haxixe) e armas (como fuzis, pistolas, metralhadoras e granadas) que vinham do Paraguai pelo Paraná e Mato Grosso do Sul e dirigiam-se a comunidades em Petrópolis e Duque de Caxias. As investigações sobre a quadrilha incluíram interceptações telefônicas, quebras de sigilos financeiro e fiscal e várias apreensões de drogas e armas desde dezembro do ano passado.
Segundo a Polícia Federal, os presos comandavam as atividades de dentro das celas, determinando todos os passos de seus comparsas em liberdade e até negociavam propinas oferecidas a policiais paraguaios. O grupo era responsável pelo envio de uma média mensal de 15 fuzis automáticos para o Rio, que depois eram distribuídos para São Paulo, Caxias e Petrópolis.
As armas eram compradas no Paraguai, na cidade de Capitán Bado, e atravessavam a fronteira até a cidade de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul. De lá, escondidas em fundos falsos de caminhões e carros, seguiam para os morros do Rio e favelas de São Paulo.
Segundo o delegado Enrico Zambrotti, da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Armas (Delearm), responsável pelo combate ao tráfico internacional de armas, a Operação Patente comprovou a estreita ligação entre as principais facções criminosas do Rio e de São Paulo .
- Eles estão trabalhando juntos para atuar no tráfico de armas e de drogas.
O delegado disse ainda que traficantes do Rio estão migrando para a Baixada Fluminense e até para a Região Serrana, principalmente para a cidade de Petrópolis.
- Durante nossas investigações, acabamos evitando que traficantes do Rio invadissem a Favela da Taquara, em Petrópolis - explicou Zambrotti.
A operação foi batizada de Patente por causa das frequentes viagens dos investigados para as regiões de Coronel Sapucaia, no Mato Grosso do Sul, e Capitán Bado, no Paraguai.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

3 comentários:

Anônimo disse...

Coronel, divulge essa página do site Reopolitica... aqui é possivel ter um "termômetro" de todos os candidatos a proxima eleição.

http://repolitica.com.br/coronelpaul/opiniao/

Anônimo disse...

O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB), é investigado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder político e conduta vedada devido a desigualdade de oportunidades entre candidatos.

Cabral é suspeito de ter sido favorecido pelo prefeito de Italva, Joelson Gomes Soares, que, em uma reunião com funcionários, pediu votos para o governador, para Jorge Picciani (PMDB), que concorre ao Senado, para seu filho Leonardo Picciani (PMDB), e para Altineu Côrtes (PR), candidatos à reeleição para deputado federal e estadual, respectivamente.

Todos são investigados no inquérito aberto nesta terça-feira (31) pela procuradoria, assim como Gilberto Willys de Farias, secretário de Saúde do município, no norte Fluminense.

O MPE descobriu o pedido de votos por meio de vídeo gravado por um dos funcionários que participou da reunião, em 4 de agosto. Em horário de expediente, o prefeito convocou cerca de 70 servidores e, durante uma hora, pediu votos para Cabral, a quem chamou de "responsável por um milagre" na região, insinuando que sem ele no poder, a cidade poderia perder investimentos estaduais. O mesmo argumento foi usado para pedir votos para Côrtes, Jorge Picciani e Leonardo Picciani. O prefeito sugeriu ainda que os funcionários colocassem adesivos dos candidatos em suas casas e carros.

Segundo o MPE, a gravação é legal por ter sido feita em local público, por um dos participantes. Além disso, a procuradoria sustenta que o pedido do prefeito é realizado de acordo com compromisso firmado com os candidatos, demonstrando que eles sabiam do ato ilícito.

As penas previstas são de cassação de registro ou diploma - caso sejam eleitos -, inelegibilidade e multa. O caso será julgado pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral).

Anônimo disse...

O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB), é investigado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder político e conduta vedada devido a desigualdade de oportunidades entre candidatos.

Cabral é suspeito de ter sido favorecido pelo prefeito de Italva, Joelson Gomes Soares, que, em uma reunião com funcionários, pediu votos para o governador, para Jorge Picciani (PMDB), que concorre ao Senado, para seu filho Leonardo Picciani (PMDB), e para Altineu Côrtes (PR), candidatos à reeleição para deputado federal e estadual, respectivamente.

Todos são investigados no inquérito aberto nesta terça-feira (31) pela procuradoria, assim como Gilberto Willys de Farias, secretário de Saúde do município, no norte Fluminense.

O MPE descobriu o pedido de votos por meio de vídeo gravado por um dos funcionários que participou da reunião, em 4 de agosto. Em horário de expediente, o prefeito convocou cerca de 70 servidores e, durante uma hora, pediu votos para Cabral, a quem chamou de "responsável por um milagre" na região, insinuando que sem ele no poder, a cidade poderia perder investimentos estaduais. O mesmo argumento foi usado para pedir votos para Côrtes, Jorge Picciani e Leonardo Picciani. O prefeito sugeriu ainda que os funcionários colocassem adesivos dos candidatos em suas casas e carros.

Segundo o MPE, a gravação é legal por ter sido feita em local público, por um dos participantes. Além disso, a procuradoria sustenta que o pedido do prefeito é realizado de acordo com compromisso firmado com os candidatos, demonstrando que eles sabiam do ato ilícito.

As penas previstas são de cassação de registro ou diploma - caso sejam eleitos -, inelegibilidade e multa. O caso será julgado pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral).