Eu tenho cansado os meus leitores tratando do tema UPP, nunca negando que as populações atendidas gostam da ideia, assim como, qualquer outra comunidade ficaria igualmente feliz se tivesse dezenas de Soldados, durante 24 horas, nas suas portas. Portanto, medir a aceitação das UPPs nas comunidades onde foi instalada é ridículo. Se uma fosse instalada no bairro onde resido, todos festejariam.
O principal problema é a forma como as UPPs são instaladas:
- As UPPs são instaladas pelo critério político, ou seja, de qualquer jeito, sem a mínima infraestrutura.
- Os Policiais Militares passam por todas as dificuldades, a UPP do Andaraí não possui nem água potável para os policiais beberem.
- A administração é uma ZONA. Uns Policiais Militares recebem a gratificação, outros não. Uns recebem RioCard, outros não. Uns tem fardamento para proteção contra o frio e a chuva, outros não. Vários direitos que precisam ser operacionalizados admistrativamente acabam não sendo atendidos (triênio, auxílio-moradia, etc). Nem o armamento para sua defesa pessoal fora do serviço, os policiais conseguem comprar.
- Além desse caos, a instalação das UPPs não privilegia a prisão dos criminosos que ocupam as comunidades. Eles são avisados publicamente pelo governador Sérgio Cabral, com antecedência que permite a fuga. Na prática a UPP transfere criminosos, que fortalecem as outras comunidades no tráfico de drogas e na realização de outros crimes nas regiões.
Cidadão, leia e assista a reportagem do Jornal Nacional:
O principal problema é a forma como as UPPs são instaladas:
- As UPPs são instaladas pelo critério político, ou seja, de qualquer jeito, sem a mínima infraestrutura.
- Os Policiais Militares passam por todas as dificuldades, a UPP do Andaraí não possui nem água potável para os policiais beberem.
- A administração é uma ZONA. Uns Policiais Militares recebem a gratificação, outros não. Uns recebem RioCard, outros não. Uns tem fardamento para proteção contra o frio e a chuva, outros não. Vários direitos que precisam ser operacionalizados admistrativamente acabam não sendo atendidos (triênio, auxílio-moradia, etc). Nem o armamento para sua defesa pessoal fora do serviço, os policiais conseguem comprar.
- Além desse caos, a instalação das UPPs não privilegia a prisão dos criminosos que ocupam as comunidades. Eles são avisados publicamente pelo governador Sérgio Cabral, com antecedência que permite a fuga. Na prática a UPP transfere criminosos, que fortalecem as outras comunidades no tráfico de drogas e na realização de outros crimes nas regiões.
Cidadão, leia e assista a reportagem do Jornal Nacional:
JORNAL NACIONAL
Bandidos são flagrados com armas de guerra na Baixada Fluminense
Ex-morador da favela Vila Ideal, em Duque de Caxias, acompanhou, por três meses, a rotina dos traficantes que dominam a comunidade. Eles aparecem com fuzis de vários calibres (leia).
Bandidos são flagrados com armas de guerra na Baixada Fluminense
Ex-morador da favela Vila Ideal, em Duque de Caxias, acompanhou, por três meses, a rotina dos traficantes que dominam a comunidade. Eles aparecem com fuzis de vários calibres (leia).
As imagens comprovam a FALTA DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA no Rio de Janeiro, o que temos no Rio é um projeto eleitoral e elitista, apoiado pela mídia chapa branca, como ficou comprovado com a sua implantação a partir da Zona Sul.
As UPPs são o inferno dos Policiais Militares e um programa de distribuição de criminosos pelas Zonas Norte e Oeste, Baixada Fluminense, Grande Niterói e interior.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
As UPPs são o inferno dos Policiais Militares e um programa de distribuição de criminosos pelas Zonas Norte e Oeste, Baixada Fluminense, Grande Niterói e interior.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Reprodução do site R7.
Policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) apreenderam na noite desta segunda-feira (16) cerca de 1.200 papelotes de cocaína no morro da Providência, no Santo Cristo, na zona portuária do Rio de Janeiro.
A droga, segundo os PMs, estavam com uma mulher e um menor de idade, que foram presos. Os papelotes corresponderiam, de acordo com os policiais, a 3 kg a 4kg de cocaína.
O material e os suspeitos foram levados para a delegacia da Cidade Nova (6ª DP), na zona central da capital
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